#PlenaeApresenta Aline Borges e a experiência divina do lado de lá

Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos os aprendizados que uma experiência de quase morte traz em Espírito.

27 de Novembro de 2023



A compreensão do que é sagrado é tão subjetiva que diferentes narrativas acerca do tema surgem através dos séculos: é o que chamamos de religião. Mas, ultrapassando qualquer literatura do assunto, as experiências individuais são intransponíveis e potentes de uma forma que nenhuma história poderia ousar ser.

E é sobre isso que iremos refletir ao longo do terceiro episódio da décima quarta temporada do Podcast Plenae. Representando o pilar Espírito, Aline Borges começa o seu relato com descrições precisas do que viria a ser os primeiros sintomas da Síndrome Guillain-Barré, uma condição rara, mas extremamente súbita e severa.

Mal-estar, dormência e um desmaio: depois de idas e vindas do hospital e alguns diagnósticos errados, Aline entrou em coma e só acordou 12 dias depois. “A primeira coisa que eu pensei, foi:
Eu não morri”. Eu tentei me mexer e não consegui. O suor escorria de tanto esforço que eu fazia pra mover qualquer parte do corpo. Não mexia nada, nem um dedo. Aí que eu fui começando a me situar”, relembra.

“A síndrome de Guillain-Barré não afetou a minha mente. Eu não conseguia me mexer, mas a cabeça não parava um minuto. Eu sou agitada, faladeira, tô sempre em movimento. E, de repente, tava presa no meu próprio corpo. Foi a maior sensação de impotência que eu já senti na vida. Eu me sentia refém de mim mesma! O que me ajudou nessa hora foi a fé. Se eu não acreditasse em Deus, eu acho que eu tinha pirado. A oração é a arma mais poderosa que a gente tem, e ela é de graça. Eu orava muito”, conta.

Uma vez cravado o diagnóstico, começaram os procedimentos para que ela pudesse ter alta. O que ela não poderia prever é que, em um desses momentos, seu coração pararia por pouco mais de um minuto contados no relógio, mas uma eternidade diante da experiência que ela viveu: a experiência de quase morte, ou EQM, como é conhecida.

“Nessa outra dimensão, não tinha limite de chão, de parede, de teto. Ao mesmo tempo, eu não estava flutuando. Eu andava. Era um lugar muito, muito claro, onde não tinha dor, não tinha angústia. No hospital, eu sentia muita dor e muita angústia. Mas ali eu tava feliz. Eu queria ficar lá!”.

Aline se recuperou e retomou a vida, mas essa vida nunca mais foi a mesma depois dessa longa viagem para dentro e para o além que ela trilhou sozinha. Os aprendizados e o que ficou de tudo isso ela conta com mais detalhes nesse, que é um dos relatos mais potentes que já passaram por aqui. Vá sem medo: aperte o play e inspire-se!

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#PlenaeApresenta: Claude e Batista e a amizade que vira irmandade

O Plenae Apresenta a história de Claude e Batista, representantes do pilar Relações na décima terceira temporada do Podcast Plenae!

16 de Outubro de 2023



Amigos são a família que podemos escolher. Pesquisas apontam que ter amigos faz bem para a saúde, de tão potente que é essa relação. Pode até ser mais difícil estreitar os laços com o passar dos anos e, por isso, tendemos a achar que a vida adulta não nos reserva mais nenhuma surpresa nesse aspecto. 

Mas, estamos errados. Os chefs Claude e Batista são a prova viva disso. Representando o pilar Relações na décima terceira temporada do Podcast Plenae, mergulhamos na história dessa amizade improvável, que virou uma verdadeira irmandade.

Claude, diretamente de uma pequena cidade na França, e Batista, diretamente do interior da Paraíba, se conheceram já adultos, mas foi o passar do tempo que mostrou como essas diferenças somavam nessa relação e que haviam mais semelhanças do que poderia parecer. 

Para ambos, a gastronomia surgiu ainda na infância e a cozinha se tornou um lugar comum, de paz e ofício, cada um em seu país. Foi quando Claude pisou em terras tupiniquins que a história de ambos se cruzou. Apaixonado de cara pelo Brasil, o chef francês fez do Rio de Janeiro a sua morada e a de sua família, que começava a nascer. 

Já o Batista foi ficando pelas areias cariocas depois de uma viagem com o seu avô. Ao conseguir um emprego, decidiu que não voltaria mais à Paraíba. E esse emprego era nada mais, nada menos, do que no pequeno restaurante que Claude abriu com todas as suas economias e que levava o nome de sua cidade natal, Roanne.

“Duas vezes por semana, o Batista ia comigo comprar peixe em Niterói. Todo mundo ia pra casa depois do expediente, de madrugada. Mas a gente ficava no restaurante, porque tinha que estar em Niterói lá pelas 5 da manhã. A gente ia com a minha Belina velha. O Batista dizia que parecia o carro dos Flintstones. Um dia, a Belina quebrou na ponte Rio-Niterói e ele até precisou empurrar enquanto eu tentava fazer pegar. Às 8h30, a gente tava de volta ao restaurante com os peixes. Só então ia pra casa dormir um pouco, mas às 4 e meia da tarde tava lá de novo, para começar o turno da noite. Nossa amizade começou assim, no trabalho duro”, relembra Claude. 

De parceiro de trabalho, Batista virou intérprete de Claude, que ainda não falava bem o português. Ali começava a brotar uma relação de confiança e parceria. Dos eventos fechados ao forró pós-expediente, eles não se largaram mais. Até que os territórios televisivos começaram a chegar e uma nova etapa dessa relação estava para começar. 

“Por causa da televisão, eu viajei pra fora do Brasil pela primeira vez. A gente passou 10 dias em Nova York para gravar e eu fiquei impressionado com a beleza da cidade. Na Times Square, tinha uns telões lindos, passando várias coisas. Uma hora, mostraram eu e o Claude. Era uma ação de publicidade. Quando eu vi, eu chorei muito. Veio toda a lembrança das minhas origens”, diz. 

Você confere o resto deste relato emocionante no quinto episódio da décima terceira temporada do Podcast Plenae. Ao ouvir, pense naquele seu bom amigo e valorize essa relação. Ela vale mais do que muitas por aí! Aperte o play e inspire-se! 

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