#PlenaeAprova: Milagre da Manhã

1 de Abril de 2021

Estamos muito animados em dar início a essa nova jornada de autoconhecimento com vocês e decidimos iniciar o Plenae (a)prova com o pilar Propósito Não poderia ser diferente, visto que ele, muitas vezes, é o alicerce para muitas transformações em nossas vidas.

O propósito é o que nos preenche de força de vontade, foco, intencionalidade positiva e motivação para alcançar nossos objetivos. É por meio do propósito que conseguimos rumar nossa vida para sermos nossas melhores versões. É ele também o responsável por nos tirar da cama todos os dias: se você possui uma missão - ou várias! - muito clara de vida, ou se propõe a estar em busca dela, então você entendeu o verdadeiro significado de sua existência.

Escolhemos um livro que se tornou um dos maiores best-sellers neste quesito: " O milagre da manhã ". Milhares de adeptos das práticas propostas por Hal Elrod relatam terem vivido mudanças tão significativas em suas vidas que parecem verdadeiros milagres. Tais mudanças aconteceram movidas por uma força de vontade muito grande, dessas que podem mover montanhas ou apenas nos tirarem da zona de conforto.

Transformações profundas acontecem nas primeiras horas do dia destas pessoas e queremos saber mais sobre esse processo. Ajuste seu despertador e venha vivenciar esta experiência matinal com o Plenae. Confira os resultados desta jornada em nossas redes dia 28 e faça o desafio você também!

Todos queremos melhorar algo em nossas vidas, mas por que é tão difícil? Para Hal Elrod, autor do livro “O milagre da manhã” , a grande chave é entender que seu nível de sucesso está completamente relacionado ao seu nível de desenvolvimento pessoal . Seja qual for a área da vida que você deseja melhorar, não importa: olhar para si e dedicar tempo para seu crescimento é o caminho .

Foi assim que surgiu sua proposta de separar 1 hora diária para realizar atividades de desenvolvimento pessoal. E por que pela manhã ? Pois parecia o único horário possível sem que a vida viesse e atrapalhasse os planos. Uma hora de práticas capazes de causar grandes impactos se realizadas com consistência: silêncio, leitura, afirmações positivas, visualizações, diário, exercícios físicos.

Assim, o Milagre da Manhã é um livro que nos chama para a ação . Constantemente, Hal faz perguntas que nos tira da zona de conforto e nos faz refletir profundamente sobre nosso potencial em ser e viver tudo aquilo que tanto sonhamos. E é isso que faz toda a diferença. Conheça o relato da experiência a seguir!

1° semana de prática

“Sete dias praticando diariamente o Milagre da Manhã. Estou bastante impressionada com a capacidade de motivação que o livro traz. Eu, que não me considero uma pessoa disciplinada em nada, muito menos matinal, estou me sentindocomprometida como nunca em minha vida . Hal conseguiu acessar algum botão escondido dentro de mim e, a cada dia que passa, me sinto mais e mais motivada a seguir adiante.

Não é fácil acordar cedo, mas vou fortalecendo minha disciplina a cada amanhecer, quando sinto que venci o dragão da preguiça. Fiz o que é certo e não o que é fácil . Essa sensação é muito empoderadora. O caminho é longo, mas não importa mais, comecei a andar e isso, por si só, já é extremamente transformador”.

2º semana de prática

“Senti que esta semana foi mais difícil que a primeira . Aquele entusiasmo inicial estava se dissipando. Percebi dentro de mim uma ansiedade batendo à porta, querendo ver resultados, querendo viver o êxtase todos os dias. Então me lembrei que estou em um desafio, e isso envolve um certo grau de esforço. Estava fácil demais.

Hal nos prepara para este momento, dividindo o desafio dos 30 dias em 3 blocos, sendo: (1-10) Insuportável; (11-20) Desconfortável; (21-30) Imbatível. Então o mantra do momento é: esse sentimento é temporário . As mudanças são dolorosas e precisamos estar abertos a vivenciar este desconforto. Uma respiração profunda. Seguimos ”.

3º semana de prática

“Passei pela parte mais desafiadora , os primeiros 21 dias, agora acordar cedo e realizar as práticas matinais ficou fácil, prazeroso e mais, indispensável . Minha mente, que inicialmente fazia de tudo para me convencer a dormir mais, agora é um eco ao longe e desiste rapidamente, pois sabe que é uma batalha perdida, vou me levantar. Realmente, começar o dia com calma, dedicando tempo a mim mesma, não tem preço.

No domingo, ainda que não tivesse nenhum compromisso, acordei cedo para poder realizar cada prática com mais tempo e meu Milagre da Manhã durou a manhã inteira.  Escrever é uma das minhas práticas favoritas e uma das formas mais deliciosas e incríveis de organizar meus sentimentos e pensamentos. Quanto mais escrevo , mais clareza tenho . Para ampliar o bem-estar da meditação matinal, agora também me dou de presente 5 minutos de silêncio na hora do almoço. Sinto o Milagre da Manhã se expandindo ao longo do dia, vou encontrando pequenas brechas de tempo para estar mais comigo mesma e isso é maravilhoso”.

4° semana de prática

Consegui. Completei o desafio de “O milagre da manhã” para uma mudança de vida em trinta dias, proposto por Hal Erold. O que aprendi? Em primeiro lugar, observei que sempre quando quero mudar algo em minha vida, aparece uma voz rígida e exigente. Ela é a responsável por, já na primeira falha, me colocar todos os rótulos negativos e tornar o desafio algo quase impossível de superar. Neste sentido, ser gentil comigo mesma foi crucial durante o processo e, apesar de não falhar nem um dia no meu propósito, alguns dias fui mais flexível, respeitando minhas limitações e entendendo que é um passo de cada vez.

Foi igualmente importante me manter sempre motivada. Para isso, usei duas estratégias que o Hal menciona no livro: encontrei um parceiro de responsabilização e reli o livro. O parceiro eu encontrei dentro de casa, o que foi maravilhoso. Tentei convencer meu namorado a fazer o desafio comigo, as palavras foram fracas, o que ajudou mesmo foi meu próprio engajamento e disciplina. Ao me ver tão dedicada, ele foi se inspirando e se motivando, e duas semanas depois ele começou a fazer o Milagre da Manhã comigo. Hoje quando um desanima, o outro é a voz do estímulo. Realmente faz diferença e ajuda muito. Reler o livro foi importante também, isso me ajudou a relembrar o porquê de ter dado o primeiro passo, me motivou a me comprometer uma e outra vez.

Hoje, olho para trás e, com um sorriso no rosto, agradeço àquela primeira versão de mim mesma pela coragem de ter dado o primeiro passo, pela força de ter ultrapassado os momentos mais difíceis. Vislumbro o futuro e me preencho de entusiasmo, cada dia consigo ver mais nítida a imagem desse novo “eu”. E assim, declaro meu novo compromisso: fazer as práticas de desenvolvimento pessoal por, pelo menos, um ano e ver os resultados dessa dedicação a longo prazo. Não quero parar agora, virei “milagreira” da manhã!

60 minutos + 6 práticas de desenvolvimento pessoal nas primeiras horas da manhã: isso é tudo o que você precisa para conquistar disciplina, clareza, diminuição do estresse e um aumento de foco e felicidade. Essa é a promessa de Hal Elrod àqueles que se dedicam com firmeza ao desafio de 30 dias do Milagre da Manhã. Acompanhamos de pertinho este desafio e podemos dizer que sim, um mês de meditação, afirmações positivas, visualizações, leituras, escritas e exercícios físicos são capazes de fazer você se sentir outra pessoa.

Para nós, "O milagre da manhã" é, de fato, um livro capaz de transformar seus dias e te colocar em um caminho de crescimento pessoal extraordinário. A divisão do desafio em 3 partes bem definidas ajuda a ultrapassar os obstáculos que se apresentam no caminho. De insuportável a imbatível, ele nos mostra que, ao superar o desconforto e a briga interna dos primeiros 20 dias, o novo hábito irá se tornar fácil e prazeroso - assim ocorreu.

O momento de silêncio diário ajudou na diminuição do estresse, as afirmações positivas aumentaram a autoestima e o bem-estar e a escrita trouxe clareza e foco no que importa. Por fim, acordar 1 hora antes do necessário não é fácil para ninguém. Sendo assim, a determinação em fazer isso diariamente construiu a incrível virtude da disciplina, tão necessária para conquistar tudo aquilo que desejamos.

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Coloque em prática

Honestidade na infância: como lidar com o tema?

Polêmico e complexo na mesma medida, mentiras e verdades são pilares das relações humanas - e na infância não seria diferente

12 de Outubro de 2022


Quem nunca foi censurado por mentir ou exagerar nos fatos quando criança, que atire a primeira pedra. Esses primeiros anos de idade marcam o período onde estamos sendo educados, ou seja, aprendendo tudo que nossos tutores consideram como necessário para a formação de um ser. 

Mas a honestidade, tema tão delicado mesmo na vida adulta, mostra-se um desafio ainda maior quando estamos ensinando crianças, sempre tão criativas. A psicóloga Ana Suy, autora de “A gente mira no amor e acerta na solidão” (Patuá, 2022), comenta em seu livro que a mentira pode ter seu lado positivo nessa fase da vida: quando uma criança mente, é sinal de que ela passa a ser dona de sua própria história e narrativa, que está trilhando seu próprio caminho rumo à independência.

Aceitar esse conceito e acolher mesmo as mentiras pode parecer um desafio, e é. Isso implica em ressignificar tudo, inclusive nossos próprios atos. “Honestidade é ter a vontade e poder falar de forma aberta aquilo que você sente, as razões porque você se comporta de determinada forma, ou o que você pensa sobre determinado assunto. É sobre assumir seus erros e poder se comunicar e se comportar de uma forma transparente”, diz Adriana Drulla, mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pensilvânia e pesquisadora focada em autocompaixão e terapia focada em compaixão. 

O contrário disso, então, seria a desonestidade, que nada mais é do que maquiar a realidade, seja aquilo que você pensa, fez ou aconteceu, sua perspectiva sobre as coisas, para ter algum ganho objetivo ou subjetivo. É aí que mora a dificuldade: muitas vezes, podemos ensinar a criança a mentir sem nem perceber que estamos o fazendo.

“Os pais costumam pegar pesado com as crianças que mentem, pois a honestidade é importante. E ainda assim, muitas vezes, eles não ensinam a honestidade, mas sim a desonestidade. Exemplo: se uma criança te conta algo e você não gostou do que ouviu, no lugar de ouvir como parceiro, você acaba penalizando ela. É Importante a gente entender o que estava por trás do comportamento, quais eram os sentimentos, validar as emoções dessa criança, para depois pensarmos juntos sobre formas de se comportar na próxima vez”, explica. 

Quando um filho erra, muitas vezes achamos até que esse erro é o reflexo de uma educação ruim ou culpa da mãe, a famosa culpa materna que te explicamos neste artigo. E quando penalizamos essa criança, censuramos suas emoções e comportamentos de forma que ela não queira mais passar por isso e então, nas próximas vezes, irá mentir ou modificar a história.

Mentira X fantasia

“Eu acho que muitas vezes o que a gente chama de mentira é qualquer coisa que seja diferente da realidade. Às vezes a mentira vem com uma conotação muito negativa, que é o caso da desonestidade, mas existe a mentira inocente, que revela um pouco da criatividade da criança. Ela gostaria de me contar uma história incrível que aconteceu na escola, por exemplo, mas não aconteceu nada, então ela inventa”, pontua Adriana.

Nesse sentido, quando não há uma desonestidade, mas sim uma revelação do universo psíquico dessa criança - que é por natureza mais fantasioso - "desmascarar" essa mentira é também censurar sua capacidade imaginativa, contribuir para que ela seja menos espontânea, comunicar menos aquilo que ela está pensando ou fantasiando e se questionar “será que devo falar isso pros meus pais?”. 

“Ela está querendo manipular a realidade para que ela seja mais parecida com aquilo que ela gostaria que fosse, refletindo até uma certa autonomia. O intuito dela é ter uma interação positiva com os pais e, para isso, ela vai fabricar algo onde ela seja a protagonista daquela relação, mesmo que ela esteja inventando uma mentira”, diz a psicóloga. 

Na infância, é comum também usar e abusar da super honestidade. Chega a ser engraçado o modo como crianças falam “na lata” o que adultos não conseguem dizer. É claro que, aqui, cabe o ensinamento se ela tiver dito algo ofensivo, por exemplo. Ensiná-la outras formas de comunicar essa mesma coisa, ou lugares melhores - como, por exemplo, ensiná-la que certas verdades só são ditas no privado - pode ser um bom caminho.  

“Isso é uma coisa que a socialização também ensina, não faz mal a gente rir disso ou levar isso tão a sério porque ela vai ficando mais velha e naturalmente vai aprendendo a se colocar. A criança pequena não consegue pensar sobre o pensamento do outro ou como o outro vai receber essa informação, isso é uma capacidade cerebral mais sofisticada, que se desenvolve mais no final da infância e início da adolescência. Então essa super honestidade vai sendo naturalmente substituída à medida que ela consegue racionalizar sobre as emoções do outro”, diz a psicóloga.

Como dizer verdades difíceis para as crianças em nome da honestidade

“Eu acho que a gente tem que entender que nem toda comunicação com nossos filhos vai ser fácil, tem que começar por esse lugar, tem conversas que vão ser difíceis para todo mundo, até pros adultos e idosos. Então acho que poupar as crianças de verdades difíceis, primeiro não contribui para honestidade e segundo não contribui para confiança”, diz a psicóloga. 

Se tem algo na realidade que é difícil e eu escondo para essa criança, algumas coisas estão sendo comunicadas. Ela pode entender que não tem capacidade para tolerar o desconforto, o que pode gerar problemas até a sua vida adulta. E ela pode entender ainda que, se a informação é desconfortável, então ela está autorizada a alterar a realidade para evitar esse desconforto - um problema que também pode acompanhá-la por anos. 

“Agora tendo dito isso, é importante a gente falar sobre o que é difícil de uma forma que a criança consiga entender. Então eu não preciso trazer detalhes muito complicados, não preciso explicar demais, talvez deixar a criança fazer perguntas no lugar de já sair falando várias coisas que ela nem quer e nem consegue entender. O cuidado é mais com a linguagem, mas ainda assim, não poupá-la do que é difícil”, acrescenta a especialista.

Relação em casa

Ao falar em honestidade com os seus filhos, lembre-se de fazer uma autocrítica: o quanto eu exijo que essa criança minta para mim? Isso está dentro do que é permitido ou não nessa dinâmica pais X filhos. Uma educação positiva e acolhedora e uma escuta ativa e sem pré-julgamentos, é o passo um para que ele se sinta à vontade de dizer mesmo as verdades mais cabeludas. 

Atente-se também ao seu próprio comportamento: você recorre a pequenas mentirinhas no dia a dia, que caem por terra e revelam-se falaciosas posteriormente? Não se esqueça de que você é o grande exemplo para essa criança, que irá se espelhar em você nos seus próprios atos. 

“Se o seu filho olhar pra você e dizer: não gostei disso que você falou, você não foi legal, me senti atacado. Como é pra você escutar isso? Acho que isso é um grande ponto. Quando a criança fala algo que nos deixa desconfortáveis, a gente a penaliza, então da próxima vez, ela será mais desonesta. Quando falamos sobre honestidade, falamos sobre tolerar o desconforto, tanto ensinar pra criança tolerar o desconforto, quanto a gente aprender a tolerar o nosso”, conclui Adriana.

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