#PlenaeApresenta Emar Batalha e a persistência como degrau

Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos como a persistência move montanhas e desvia caminhos em Contexto.

18 de Dezembro de 2023



Quantas vezes é possível se reerguer depois de cair? Isso vai depender das condições impostas e da sua resiliência. Esse último fator está intimamente ligado às experiências que você foi exposto e como elas constituíram que você é hoje. No caso de Emar Batalha, o seu sobrenome dá o tom: por trás da vida de sucesso que hoje ela alcançou, há uma história de luta que faz parte do seu DNA para sempre.

Ela é parte das estatísticas de quem cresceu com pai ausente. Mais do que isso, um pai ausente que, quando ela tinha apenas 11 anos, assassinou sua mãe por ciúmes, mais um crime de feminicídio para a conta de um país que acumula esses tristes números, cada dia mais.

“Meu pai foi preso, mas ficou menos de um ano na cadeia. Quando ele saiu, vendeu tudo que tinha no Espírito Santo e na Bahia e foi embora pro Pará. A gente ficou abandonado à própria sorte e passou a viver de favores dos amigos. A única refeição garantida era na escola. Em casa, a gente comia muito macarrão com farinha, quando tinha”, relembra.

Em meio a esse luto intenso e precoce, Emar conheceu ainda a face feia da fome e logo começou a trabalhar, assim como todos em sua família, mesmo os mais jovens. Mas, havia nela uma chama que faria a diferença no futuro: a seriedade com que ela levava os estudos.

“Um diferencial meu em relação à minha família era que eu entendia o valor da educação. Eu fiz um curso técnico de contabilidade e passei no vestibular de ciências contábeis. Meus irmãos de Vitória me ajudaram a pagar as primeiras parcelas da faculdade, e eu consegui um emprego numa indústria de celulose. Para conciliar o trabalho com os estudos, eu viajava quase 400 quilômetros toda semana. Eu ia de ônibus ou pegava carona na estrada, para economizar”, conta.

Emar era movida por um ideal: viver bem como os dias em que viveu com a mãe dos seus irmãos por parte de pai. Dias em que ela conheceu elevador, shopping e comida na mesa. A convite de uma amiga, começou a vender bijuteria e logo viu que essa podia ser uma empreitada rentável. Largou o seu então emprego e se dedicou a esse nicho.

Tudo ia bem, não fosse a tendência psicológica de todo ser humano em reproduzir situações traumáticas vividas na infância. Mesmo atingindo sucesso e se tornando design de joias, Emar vivia presa a um relacionamento tóxico e com tendências violentas, um drama bem familiar a ela.

“Aos 29 anos, eu não aguentei mais tanta violência, e me separei. Eu já tinha loja em Colatina, e decidi refazer a minha vida em Vitória. Na capital, eu comecei a entender que eu poderia ser mais do que uma vendedora. Eu poderia ser uma designer de joias. Eu já sabia muito sobre o mercado e conhecia as fábricas e os ourives. Eu fiz alguns cursos técnicos de desenho e passei a comprar um monte de revistas importadas. As minhas peças bombaram”, revela.

Ela se aproximou de figuras famosas, como a Preta Gil, e seus negócios decolaram – não sem muito sacrifício, afinal, ela foi assaltada pelo menos três vezes. Foi quando chegou 2020 e, com ele, a pandemia de covid-19. Emar e seu marido foram um dos 100 primeiros contaminados e, durante sua recuperação, ela se isolou em sua casa no Guarujá.

Foi aí que ela conheceu o seu verdadeiro propósito: ajudar outras pessoas, mais especificamente, outras mulheres. O que começou com a produção de marmitas para aqueles que mais precisavam virou um Instituto sólido que leva capacitação e empodera àquelas que mais precisam desse empurrão.

O resto da história você confere no episódio completo, que representa o pilar Contexto e fecha com chave de ouro a décima quarta temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!

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Parada obrigatória

O Plenae agora está mais acessível!

Venha entender mais sobre o Hand Talk, a ferramenta que fará linguagem de sinais para nossos leitores.

9 de Novembro de 2022


Aqui no Plenae, sempre prezamos pela diversidade e inclusão, seja na escolha de nossos personagens para o Podcast, por exemplo, ou seja em nossas inovações. Por muito tempo, tivemos o #PraTodosVerem em nossas legendas no Instagram. Agora, demos mais um passo em busca de tornar o site acessível para todos: aderimos à tecnologia do Hand Talk. 

Mas o que é isso, afinal? São tradutores virtuais que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras)! Liderada pelo Hugo e pela Maya, simpáticos tradutores virtuais 3D, a Hand Talk faz tradução automática de texto e áudio para a Línguas de Sinais, levando inclusão para milhões de pessoas ao redor do mundo.

E por que isso é importante? Atualmente, estima-se que somente 1% dos sites brasileiros são acessíveis a todos sendo que, no Brasil, cerca de 5% da população é surda e, parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. De acordo com dados do IBGE, esse número representa 10 milhões de pessoas, sendo que 2,7 milhões não ouvem nada. Quando o assunto é mundo, cerca de 80% das pessoas surdas não compreendem bem as línguas faladas em seus países.

Agora, é com muito orgulho que entramos para a estatística dos sites acessíveis, na esperança de que ela aumente a cada dia. Por aqui, vamos utilizar a bonequinha da Maya como personagem. Ela terá a camiseta rosa, no mesmo tom do pilar Propósito, e o logo do Plenae aplicado. Escolhemos esse pilar justamente porque um dos nossos propósitos é fazer do mundo um lugar mais gentil e inclusivo! 

Ela ficará sinalizada em um ícone azul, com duas mãos desenhadas, e localizado à direita, na altura do centro da página. Você poderá acioná-la sempre que quiser, para todos os nossos artigos. Além disso, na página do Podcast Plenae, você encontrará os episódios já transcritos, respectivamente em suas telas. Assim, não precisará escutar, poderá somente ler o que foi dito.


Esperamos que, com isso, mais pessoas possam ter acesso aos conteúdos de qualidade de vida que buscamos trazer sempre por aqui. Espalhe a boa notícia por aí e comece a usar ainda hoje! Plenae: conectando pessoas a elas mesmas. 

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