Parada obrigatória

A intensidade de outubro

O que foi falado no Plenae em outubro

31 de Outubro de 2022


Final de um mês especialmente agitado no Brasil, com eleições a todo vapor. Em busca de conteúdos que fugissem um pouco do tema e trouxessem a calmaria e o equilíbrio mental nesses tempos tempestuosos. Foi isso que buscamos nesse último ciclo de 30 dias, com muitos outros assuntos bombando por aqui!

No final do mês, aquela notícia que sempre gostamos de dar: mais uma temporada do Podcast Plenae que entra no ar! Dessa vez, a décima, com participantes reais como eu e você, que foram escolhidos em um longo e criterioso processo aberto ao público ao longo de agosto, e que agora dividem suas histórias inspiradoras com a gente. 

Dicas, quotes, comece hoje, vale o mergulho: qual das opções você vai levar para casa hoje? Confira o que rolou por aqui!
Outubro rosa
Pensando na campanha que busca trazer conscientização para o câncer de mama, entrevistamos um especialista no assunto e escrevemos de forma profunda sobre o tema. Também mudamos toda a nossa comunicação para a cor rosa, tanto no site quanto nas mídias sociais.
Chegando longe e com saúde <3
Outubro é o mês da longevidade! Dedicamos a primeira semana do mês ao tema da longevidade, objeto de fascínio do Plenae desde o nascimento do portal. Para isso, falamos sobre como a tecnologia pode ser poderosa aliada nessa fase da vida, demos caminhos de como manter sua mente ativa, trouxemos uma quote temática e, claro, dicas de Abilio Diniz, o longevo mais exemplar do Brasil. 
Não mente pra mim!
Para celebrar o dia dos nossos pequenos, entrevistamos uma psicóloga para entender o que é a honestidade no começo da vida e como ensiná-las aos nossos filhos. #Spoiler: ser parceiro e praticar a escuta ativa e acolhedora é sempre o melhor caminho.
Como uma onda no mar…
Falamos algumas vezes por aqui sobre o benefício do contato com a natureza para sua saúde mental e física. Mas, geralmente, o foco é no campo. Dessa vez, colocamos nossos biquínis e fomos entender quais são os benefícios que o mar pode trazer!
Sua pele fala
Você já ouviu falar em psicodermatologia? Essa área da psicologia é dedicada aos estudos de como suas emoções podem afetar sua pele. E acredite: são vários os males dermatológicos que podem ter fundo emocional. Você está atento? Entenda mais sobre o tema. 
Dicas valiosas
É possível ser feliz no seu dia a dia? Entrevistamos o idealizador do Congresso Internacional da Felicidades, Gustavo Arns, e trouxemos dicas para você! Outras dicas também são exercícios propostos por especialistas de Harvard para melhorar essa que é a dor mais comum entre os brasileiros: a dor nas costas. Se jogue!
Em novembro, esteja mais uma vez com a gente, preparando-se para se despedir de 2022 e conhecendo histórias ainda mais inspiradoras na décima temporada do Podcast Plenae. Mergulhe no mundo Plenae!

Compartilhar:


#PlenaeApresenta Derek Rabelo e os sonhos sem limitações

Mergulhe na história de superação e intenção do surfista Derek Rabelo, representando o pilar Corpo.

8 de Abril de 2024



O que te impede de realizar o seu principal sonho? Para Derek Rabelo, nenhuma limitação física foi capaz de desacelerar aquilo que ele mais queria: ser surfista de ondas gigantes. Mas, esse propósito foi se criando ao longo de sua vida, não apareceu de uma hora para a outra. 

Sua história começa como a de todos nós: na infância. A diferença, contudo, é que essa infância foi marcada pela descoberta de glaucoma congênito, doença que, sem um motivo específico, causa uma pressão ocular muito grande. No caso de Derek, o levou a perda total da visão. “Os meus pais foram pegos de surpresa. Nenhum ultrassom na gravidez mostrou que eu tinha um problema. Quando eles receberam a notícia de que eu era cego, ficaram desesperados. O que seria do meu futuro? Quem cuidaria de mim quando eles não estivessem mais aqui?”, relembra.

Foi quando eles começaram a buscar todo tipo de alternativa que pudesse contornar essa situação, mas nenhuma cirurgia foi capaz de reverter o quadro. Ter uma criança que não enxerga em casa muda toda a dinâmica da família. No caso de Derek, a diferença entre o pai que o encorajava nas aventuras e a mãe superprotetora era visível. De qualquer forma, nenhuma atividade para esse menino hiperativo superava as visitas à praia. 

“O meu amor pelo mar surgiu desde muito pequeno. Eu nasci e cresci em Guarapari, uma cidade litorânea do Espírito Santo. Eu tenho até hoje uma prancha de bodyboard infantil que eu ganhei de presente. O meu pai me puxava pelo leash na água e eu lembro como eu ficava feliz quando as ondas batiam em mim”, conta. 

Na etapa da alfabetização, como para muitas crianças com deficiências, foi um desafio e não tanto pelo desenvolvimento de suas competências, mas pela falta de preparo e empenho das instituições escolares. Há ainda o fator do bullying envolvido, o que torna esse estágio da vida ainda mais desafiador do que ele naturalmente já é. 

“Mesmo com os perrengues, eu sou grato aos meus pais por ter frequentado uma escola comum. Os desafios contribuíram para minha jornada. Se eu tivesse estudado num colégio para deficientes, eu acho que eu teria ficado preso nesse mundo. Os meus pais sempre quiseram que eu me adaptasse a qualquer circunstância. Talvez por isso eu nunca tenha tido pensamentos do tipo: ‘Caramba, eu sou um cego fracassado, o que eu vou fazer da minha vida?’”, pondera.

Tudo isso ficou para trás quando Derek - que recebe esse nome em homenagem a um outro surfista, o Derek Ho - , resolve literalmente mergulhar no mundo do surfe na adolescência. Mesmo que ninguém quisesse te ensinar, ele persistiu e convenceu seu pai a te ensinar depois de ter se machucado. 

“O meu pai me deu uma bronca, mas ele viu como eu fiquei frustrado. Um tempo se passou e, quando eu tinha 17 anos, o meu pai me levou pra surfar. Era um fim de tarde e o meu pai falou: “O mar tá perfeito para você aprender”. Ele pegou a prancha dele e, ainda na areia, passou algumas instruções sobre como ficar em pé. Depois, a gente caiu na água e ele tentou me colocar em algumas ondas. O meu pai esperava que eu ficasse de pé logo no primeiro dia, como ele fez quando tinha 14 anos. Mas eu não consegui. Ainda assim, eu amei a experiência e fiquei com vontade de repetir”, diz.

Depois disso, ele tentou ainda outras vezes com pai, tio, amigos, mas só uma escola de surfe foi capaz de realmente ensiná-lo. “A galera me recebeu super bem. Foi um processo de adaptação para todo mundo. Pra mim, lógico, porque eu nunca vi alguém pegando uma onda. Mas pra eles também, porque eles nunca tinham ensinado uma pessoa que não enxerga”.

O seu processo de aprendizado foi mais demorado do que o dos outros alunos, mas Derek lembra com carinho do professor que, segundo ele, era um cara muito paciente.
 “Eu aprendi a surfar usando toda a minha sensibilidade da audição e do tato. Eu escuto os sons do mar e sinto o movimento da água para saber quando a onda está se aproximando. Foi assim também que eu aprendi a hora certa de remar e de ficar em pé na prancha. Eu encosto a mão na parede da onda, para entender como ela vai quebrar. Na hora, é tudo muito rápido, questão de fração de segundo. Com o tempo, eu fui pegando prática e esse processo ficou mais automático”, explica.

Um ano depois, Derek já era um explorador dos sete mares e queria cada vez mais. Se lançou a oceanos distantes e ondas estrangeiras, conheceu atletas de toda a parte e fez seu nome em um esporte que não pensava que não era preciso ver para sentir toda a sua imensidão. Conheça a história toda no episódio completo. Aperte o play e inspire-se!

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais