Para Inspirar

Renda, idade e educação afetam a visão de mundo

Uma pesquisa elaborou mais de 100 perguntas e chegou à conclusão que renda, idade e educação interferem no modo como os australianos enxergam o mundo

22 de Novembro de 2018


Um estudo ambicioso começou a ser realizado durante as eleições da Austrália, em 2017, para entender a visão de mundo do eleitor. Intitulada de Political Persona Project , a pesquisa elaborou mais de 100 perguntas e chegou à conclusão que renda, idade e educação interferem no modo como os australianos enxergam o mundo. O levantamento foi realizado em parceria com o Centro de Pesquisa Social da ANU (Universidade Nacional Australiana) e a empresa de pesquisa política holandesa Kieskompas e entrevistou 2.600 australianos. O estudo também contou com o apoio da Fairfax, um gigante da mídia no país. Em proporções diferentes de acordo com o perfil, o eleitor se diz decepcionado e acha que o mundo está mudando rápido demais. Decepção. O salário interferiu na satisfação com a vida em geral. Dos assalariados de baixa renda – entre R$ 45 mil e R$ 144 mil por ano –, 36% estão decepcionados. Apenas 16% dos assalariados de alta renda, que recebem a partir de R$ 250 mil por ano, têm a mesma percepção. Mudança. Metade dos que ganham menos acha que o mundo está mudando com frequência e velocidade. Concordam com isso apenas 26% daqueles com salários mais altos. “Pessoas com mais recursos são capazes de se adaptar porque têm meios para isso”, disse Ariadne Vromen, professora de sociologia política da Universidade de Sydney. “Eles têm renda disponível para comprar novas tecnologias, educação e treinamento. Muitos deles estão por trás de muitas mudanças sociais e econômicas como líderes de sociedade.” Haves or Have-nots A ANU dividiu os eleitores em “haves” (os que possuem) e “have-nots” (os que não possuem) a partir da renda, educação e idade. Rachel Katterl, de 31 anos, por exemplo, é uma das “haves”. Possui diploma de pós-graduação e renda anual de quase R$ 276 mil. Ela se define politicamente “com tendência para a esquerda”. Também confessa estar desiludida com a política australiana – uma visão compartilhada por 75% dos australianos, de acordo com as pesquisas do projeto. Ao contrário da maioria dos menos privilegiados, quando a situação política e econômica mais ampla fica aguda, ela encontrou no próprio mundo razões para ser otimista. “Eu acho que (a política australiana) é bastante difícil… Observar tudo o que está acontecendo apenas aumenta meu desejo de reforçar minha própria bolha”, disse ela. “Conscientemente, alterei minhas fontes de referências.” Ela prefere focar na vida presente. “Tendo a não pensar de forma mais ampla. Sei que tenho muito privilégio e muita sorte, por isso, preciso aproveitar para me concentrar nas coisas que posso controlar, ao invés de estagnar e ficar chateada com os macros eventos.” Em Melbourne, a arquiteta e consultora Helen Day, de 47 anos, diz que está “muito positiva” e acredita que o país apresenta inúmeras oportunidades, apesar do crescimento da população. “Há mais potencial para as pessoas criarem meios de subsistência com suas paixões e seus verdadeiros interesses, seja um serviço de nicho, seja um novo produto ou uma especialização, se você for um acadêmico”, disse Helen Day, que possui mestrado na Faculdade de Economia de Londres e ganha mais de R$ 250 mil por ano. “No geral, eu sou muito positiva, mas observo que, como em qualquer processo de crescimento urbano, há sempre problemas em torno da disparidade social e da violência. Com o bem, sempre virá mal.” Leia o artigo completo aqui . Fonte: Inga Ting Síntese: Equipe Plenae

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Olhe ao seu redor: todo mundo está enfrentando alguma batalha interna, muitas vezes, de forma silenciosa e solitária.

11 de Setembro de 2023


Olhe ao seu redor: todo mundo está enfrentando alguma batalha interna, muitas vezes, de forma silenciosa e solitária. Essa batalha pode ser grande ou pequena, não importa exatamente o seu tamanho. O importante aqui é nos conectar com aquilo que nos une: os sentimentos.

Todos nós somos capazes de sentir alegria, euforia, excitação, surpresa, gratidão. Mas somos igualmente capazes de sucumbir às tristezas, medos, angústias, desânimo, dúvidas. E, quando somos invadidos por essa onda negativa, é preciso segurar firme, respirar fundo e seguir alguns passos.

O primeiro deles é justamente reconhecer o que se sente e dar nome a esses sentimentos. Pode parecer pouco, mas é nessa nomeação que damos início a uma jornada sentimental com mais clareza, um norte para seguir e entender com profundidade o que de fato está acontecendo.

O segundo passo é acolher-se. E é justamente na percepção de que somos todos iguais e capazes de partilhar das mesmas sensações que você irá ressignificar as suas fases difíceis e oferecer um abraço não só para o outro, mas pra si mesmo também.

O terceiro passo é lembrar que você não precisa encarar tudo isso sozinho. Há diferentes caminhos possíveis que vão além do conselho de um bom amigo. A ajuda psicológica capacitada existe porque nós todos existimos. E nessa existência, somos atravessados por tudo que há ao nosso redor, para o bem ou para o mal.

Por fim, não se desespere. Mantenha sempre o pensamento de que tudo isso irá passar e que, ao final desse furacão, você sairá sim, diferente, mas muito mais resiliente também. Não se esqueça de celebrar as pequenas conquistas que, em momentos de turbulência, valem muito.

Nesse setembro amarelo, ofereça um olhar gentil e cauteloso para os outros, mas não se esqueça de oferecê-lo para si também. Você é um universo inteiro e cada uma de suas emoções são legítimas porque são suas.

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