Para Inspirar

O segredo de uma vida longa e feliz

O tema instiga tanta curiosidade que a obra transformou Dan Buettner no autor mais vendido na lista de livros do New York Times.

28 de Junho de 2018


Se você quer saber o segredo de uma vida longa, feliz e saudável a dica é a leitura do livro A Solução das Zonas Azuis, Os Lugares Do Mundo Onde Se Vive até 100 Anos (352 págs., Editora Vogais, Portugal) publicado em 2016. O tema instiga tanta curiosidade que a obra transformou Dan Buettner no autor mais vendido na lista de livros do New York Times. Com o apoio da revista National Geographic, o escritor visitou as chamadas “Zonas Azuis”, cidades com o mais alto nível de bem-estar e longevidade do mundo – que são Sardenha, Itália; Okinawa, Japão; Nocoya, Costa Rica; Icária, Grécia; e Loma Linda, Califórnia. A obra reúne hábitos de vida, como dieta, atividades físicas e forma de organização social das pessoas que vivem nessas regiões. Tem até receitas culinárias para quem gosta de cozinhar. Abaixo as principais dicas do autor.

9 passos para alcançar a zona azul:

    1. Movimente-se. A maioria dos centenários entrevistados leva uma vida naturalmente ativa. Cuidar do próprio jardim, andar de bicicleta, preferir as escadas ao elevador, e caminhar para ir até a padaria, por exemplo, são formas de incorporar mais movimento ao dia a dia.
    1. Tenha um objetivo. O que faz você se animar ao acordar todas as manhãs? O autor descobriu que aqueles que vivem mais tempo e de maneira vibrante têm um propósito. Segundo Buettner isso acrescentou sete anos à vida de cada um.
    1. Reduza o estresse. Todos sabemos que o estresse contínuo pode causar estragos no corpo, produzindo inflamações, colocando-o em risco para uma série de doenças. Para combatê-lo, os centenários incluíram rezar, passar o tempo com os amigos, cochilar e fazer breves pausas durante o dia para agradecer ao universo pelos antepassados.
    1. Coma conscientemente Os moradores de Okinawa, no Japão, dizem o mantra “Hara hachi bu” antes das refeições para lembrá-los de parar de comer antes de saciarem totalmente a fome – ou seja quando o estômago estiverem 80% cheio. Isso requer atenção plena, algo impossível se estamos checando e-mails ou assistindo televisão enquanto comemos. As pessoas nas Zonas Azuis também relatam comer alimentos mais pesados no início do dia e os mais leves no fim.
    1. Prefira uma dieta baseada em vegetais. A maioria dos centenários tem uma dieta rica em legumes frescos, nozes e feijão, além de soja e lentilha. Comer carne era limitado a menos de cinco vezes por mês.
    1. Beba vinho tinto. A American Heart Association reconhece benefícios do consumo moderado do vinho para a saúde (uma ou duas taças por dia). As pessoas em todas as Zonas Azuis (exceto os adventistas) ingerem álcool moderadamente e regularmente durante as refeições com amigos.
    1. Tenha fé. Quase a totalidade dos centenários entrevistados (98%) fazia parte de alguma comunidade religiosa. Não importa no que você acredita. A pesquisa mostra que orar quatro vezes por semana aumenta em até 14 anos o tempo de vida.
    1. Estreite os laços familiares. Os centenários nas Zonas Azuis valorizam a família. Muitos fazem parte de núcleos grandes – mãe, pai, tios e avós que moram na mesma casa ou nas proximidades. A regra na região é priorizar a qualidade do tempo com seus entes queridos. O autor destaca que a maioria dos entrevistados estava em um relacionamento amoroso, que pode adicionar três anos na expectativa de vida.
  1. Tenha um círculo social positivo. Você se torna a média das cinco pessoas que têm mais proximidade. A pesquisa Framingham , que se concentra em fatores de risco de doenças cardíacas, mostra que “o tabagismo, a obesidade, a felicidade e até a solidão são contagiosas”. Ter um grupo de amigos confiáveis ​​que promovam comportamentos positivos é crucial para a longevidade, de acordo com Buettner. Os moradores de Okinawa, no Japão, criaram os “moais” - grupos de amigos comprometidos uns com os outros por toda a vida.
Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Deepali Bankar Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Para Inspirar

Ter uma meta na vida evita o declínio físico

O maior senso de propósito também está associado à redução dos riscos de incapacidade, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e distúrbios de sono, entre outros problemas de saúde.

14 de Fevereiro de 2019


Entre os inúmeros estudos sobre a influência do propósito de vida sobre a saúde física e mental, chama a atenção o publicado no fim de 2017 na revista médica JAMA Psychiatry . Nele, pesquisadores de Harvard tentam responder à seguinte pergunta: “Um propósito mais alto na vida está associado a menor probabilidade de declínio da função física?” Para isso, primeiramente, usaram por base uma pesquisa nacional americana, o Estudo de Saúde e Aposentadoria, com pessoas acima de 50 anos. Coletaram informações em dois momentos, em 2006 e 2010. Metade dos entrevistados passou por avaliações físicas e psicológicas. O teste físico mediu a força de preensão e a velocidade de caminhada de cada pessoa. Para medir o senso de propósito, os entrevistados receberam um questionário baseado nas “Escalas de Bem-Estar Psicológico”, da psicóloga Carol Ryff. Os pesquisadores de Harvard notaram que o senso de propósito pode evoluir ou crescer. A partir disso, a saúde mental e a função física podem ter melhoras significativas. Principal autor do estudo, Eric Kim descobriu que o maior senso de propósito também está associado à redução dos riscos de incapacidade, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e distúrbios de sono, entre outros problemas de saúde. “Levar uma vida com propósito não só é bom e significativo, existencialmente falando”, escreveu Ryff em um comentário sobre o estudo, “também pode contribuir para melhorar a saúde da crescente população idosa.” Leia o artigo original aqui .

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais