#PlenaeAprova: Por que nós dormimos

1 de Agosto de 2021

A cada dia, mais e mais estudos mostram que dormir é um dos pilares fundamentais para a manutenção da nossa saúde física, emocional e mental. Porém, segundo a pesquisa “Acorda, Brasil!”, 62% dos brasileiros dormem mal. O hábito de procrastinar a hora de ir pra cama tem se tornado mais comum do que deveria e muitos dos distúrbios relacionados ao sono tem relação direta com a ausência de uma “higiene do sono'', ou seja, uma rotina para desacelerar e se entregar ao travesseiro.


As consequências dessa falta de descanso são muitas, dentre elas a deterioração do nosso sistema imune e das nossas capacidades cerebrais. Por isso, neste mês de agosto, escolhemos o livro Por que nós dormimos”, de Matthew Walker, para representar o pilar Mente e nortear nosso Desafio Plenae (a)prova. 


O neurocientista e especialista em sono nos explica de forma didática e fluída o que é este fenômeno tão curioso, porque deveríamos priorizá-lo em nossas rotinas e o que fazer para melhorar sua qualidade e receber todos os seus benefícios.


Objetivo: Melhorar a qualidade do sono

Método: Seguir as orientações para um sono saudável proposto no livro “Por que nós dormimos”


Porque fazer

- Potencializar nosso aprendizado, memorização e tomada de decisões;

- Calibra nossos circuitos cerebrais emocionais, aumentando nossa serenidade e autocontrole;

- Aumentar nosso sistema imune, equilibrar os níveis de insulina e glicose do corpo e baixar nossa pressão sanguínea;

- Regular nosso apetite e ajudar a manter nosso microbioma intestinal saudável.


Etapas:

- Durma e acorde no mesmo horário sempre, pratique exercícios físicos frequentes e exponha-se a luz solar por, pelo menos, 30 minutos ao dia;

- Evite café, chá preto, chocolate e coca-cola pelo menos 8 horas antes de se deitar;

- De 2 a 3 horas antes de dormir, faça refeições leves e evite ingerir muito líquido ou bebidas alcoólicas;

- Ao se deitar, diminua a exposição à luz azul de telas e crie um ritual de relaxamento offline. Banhos quentes são muito bem-vindos nessa etapa!

- Na hora de dormir, mantenha o quarto totalmente escuro e fresco. Bateu insônia? Não fique deitado na cama acordado por mais de 20 minutos.


Já falamos muito sobre a importância do sono por aqui, também demos dicas de como melhorar a qualidade das suas noites em tempos de pandemia. Investigamos ainda quanto de sono realmente precisamos e esmiuçamos as sete fases do descanso. Agora queremos colocar todas estas orientações à prova e compartilhar com vocês nossas percepções. 


Coloque um pijama quentinho e vem com a gente construir hábitos que te ajudarão a alcançar uma vida mais feliz e saudável dormindo! Compartilhe sua experiência no Instagram, usando a hashtag #PlenaeAprova e fique ligado em nossos stories!

“Quando alguém me pergunta “você lida pior com a falta de sono ou de comida?”, eu respondo sem pensar duas vezes: com a falta de sono! Sou daquelas que acorda com um mal humor terrível se tiver uma noite mal dormida. 


Mas, apesar de amar minha cama,  nunca tive uma disciplina com horários. Um dia ia dormir às 22:30h, no outro passava da meia-noite sem problemas. Acordar era um sacrifício, tinha dias que acordava às 6:30h com muito esforço, no outro estendia até as 8h e, de final de semana, deixava meu corpo decidir quando queria levantar. 


Apesar de ter um sono extremamente leve e acordar todas as noites para ir ao banheiro, nunca me considerei uma pessoa com problemas de sono. Só que de 2 anos para cá, comecei a ver uma piora significativa na qualidade dele. Percebi que acordava várias vezes ao longo da noite e, dependendo do dia, demorava para adormecer novamente. Durante o dia, me sentia cada vez mais cansada e irritada, e era comum me sentir dispersa no trabalho. Dormir uma noite inteira se tornou motivo de celebração. Comecei a me preocupar. 


Assim, iniciei o desafio Plenae (a)Prova esperançosa: será que conseguiria regular novamente meu descanso? A leitura do livro foi um despertar, não só para a importância do sono na minha vida, mas também trouxe compreensão para algumas das mudanças que eu vinha sentindo após os 40. Segundo o autor, realmente ocorre uma redução palpável na quantidade e na qualidade do sono profundo a partir dessa idade, e há ainda um aumento da fragmentação, ou seja, breves (ou nem tanto) despertares ao longo da noite.


As dicas para dormir melhor pareciam “fáceis” de seguir e logo já me organizei para colocá-las em prática. Mas todas elas, de alguma forma, estão relacionadas a hábitos mais estruturais e logo já apareceram as primeiras dificuldades. A primeira e mais importante orientação para um sono saudável é deitar-se e despertar todos os dias no mesmo horário, aconteça o que acontecer.


Durante a semana, foi mais tranquilo manter essa disciplina, mas nos finais de semana, o bicho pegou. Meu companheiro logo já disse ‘mas hoje é sábado, por que ir pra cama tão cedo?’. E quando o despertador tocou às 6:30h no domingo, precisei de muita força de vontade pra conseguir sair da cama. 


Vieram pensamentos do tipo ‘pra quê isso? Um dia de folga vai me fazer bem! Deixa de ser rígida!’. Mas bastou sair do ritmo um dia para sentir o peso na segunda, na terça e nos dias seguintes. Percebi que sair da linha é fácil, mas retornar exige um esforço dobrado. 


Ao mesmo tempo, precisei aceitar que eu estava reorganizando meus horários, e que os outros moradores da casa eram livres para seguir suas escolhas. No começo, queria que todos adotassem os novos hábitos comigo. Quando dava nove horas da noite, desligava a TV e queria que todos me entregassem seus celulares e pegassem um livro. 


Nem preciso dizer que isso causou vários conflitos, e se tem uma coisa que atrapalha essa nova rotina, é discutir com alguém antes de ir pra cama. Taí o maior obstáculo de todos: priorizar o sono quando todos ao seu redor estão despertos e pretendem ir pra cama mais tarde.  Como somos seres sociais, sair de cena antes de todo mundo gera uma sensação esquisita, quase de um certo egoísmo. Mas o boleto de uma noite mal dormida quem paga sou eu, então não dava pra desistir.


Uma a uma, fui introduzindo as orientações do livro. Aumentei meus dias de atividades físicas aos poucos e hoje me exercito disciplinadamente de segunda à sábado. Cortei café e chocolate após as 14h, coloquei meu despertador longe de mim para não render ao modo soneca. 


Procuro me desconectar pelo menos 1h antes de ir pra cama (nem sempre é fácil, tento checar o Whatsapp às 21h e então colocar o celular no modo avião). A recompensa veio após algumas semanas: acordei e ao me olhar no espelho tive um choque. Meu rosto estava diferente, sabia que tinha dormido bem pois até minhas rugas estavam mais suaves e eu tinha um olhar de fato descansado! Minha autoestima foi às alturas, eu parecia mais jovem!


É gritante a diferença de uma noite bem dormida ou não. Todos sabemos disso. Mas percebi o quão fácil nos acostumamos com uma qualidade de sono ruim e, consequentemente, com um nível de energia abaixo do que podemos ter. Agora, cuidar do meu sono se tornou algo tão fundamental que dormir depois das 22:30h é só para algo que realmente valha muito a pena. Hoje, me orgulho em dizer que eu sou daquelas que ‘dorme com as galinhas’.”

É muito comum as pessoas adotarem rituais matinais para começar o dia bem. Desde tomar uma ducha fria, fazer exercício, tomar um suco verde: são muitas as receitas para um despertar extraordinário. Aqui no Plenae (a)prova, inclusive, trouxemos o desafio Milagre da Manhã neste intuito. 


Porém, é mais raro ouvir sobre bons rituais noturnos, que preparem de forma eficaz o corpo e a mente para desacelerar e dormir com qualidade. Buscamos sempre estarmos tão ativos até o último minuto do dia que, muitas vezes, respondemos e-mails e mensagens já de pijamas. 


Neste desafio pudemos ver de perto os benefícios de se colocar o sono como algo central em nossas vidas. Ter como meta dormir com qualidade te estimula a adotar uma série de hábitos mais saudáveis, trazendo como recompensa mais disposição, bom humor e criatividade. Uma melhora no sono ainda ajuda a sua capacidade de memorização, regula o seu apetite, reabastece seu sistema imune e baixa a pressão sanguínea. 


Como coloca Matthew Walker em seu texto, “já é hora de reivindicarmos nosso direito a uma noite inteira de sono sem constrangimento ou o estigma prejudicial da preguiça. Ao fazê-lo, podemos nos unir ao poderosíssimo elixir de bem-estar e vitalidade dispensado em todos os caminhos biológicos concebíveis. Então poderemos nos lembrar de qual é a sensação de estarmos despertos de verdade durante o dia, impregnados com a mais profunda plenitude do ser”. Você está atento ao seu descansar? 

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Coloque em prática

O que é o Access Consciousness e como ele pode te ajudar?

A técnica, ou o conjunto de técnicas, é mais um degrau na jornada do autoconhecimento e para quem busca mudanças em sua própria história

30 de Agosto de 2023


A jornada de autoconhecimento não é uma jornada linear: há dias em que ele será a pauta principal e serão mais produtivos. Em outros, você não conseguirá fazer muito por si - e está tudo bem também. O importante é não perder o seu propósito de vista, sabendo que, para se conhecer e ter mais qualidade, é preciso estar disposto. 

Um dos caminhos propostos pelo Plenae desde sua fundação é dividir a vida em seis pilares: Corpo, Mente, Espírito, Relações, Contexto e Propósito. Para nossos fundadores, Geyze e Abilio Diniz, só encontramos o equilíbrio quando conseguimos trabalhar todos esses pilares pelo menos um pouco, todos os dias. 

Além disso, essa é uma forma de visualizar e simplificar os seus caminhos: como andam minhas relações? Estou cuidando do meu corpo? Trabalhando minha espiritualidade? E por aí vai. Ter essas preocupações em mente é, sem que você perceba, o primeiro passo dado nessa trajetória. 

Hoje, vamos falar de um conjunto de técnicas que buscam te aproximar ainda mais de sua própria consciência e, com isso, observar os ganhos dessa aproximação. Leia mais a seguir!

Um pouco de teoria

Fundado pelo escritor e palestrante Gary Douglas e co-fundado pelo também escritor e palestrante Dain Heer, a teoria do Access Consciousness é, na realidade, um ponto de vista diferente sobre a vida. “Tem por base a ideia de que você não está errado(a), de que você sabe e de que a consciência pode mudar qualquer coisa”, como explica o site oficial. 

Além disso, seu objetivo é dar acesso “às possibilidades que existem quando você não se trava mais e quando não acredita mais que está preso(a).” A pergunta que norteia a teoria é: se você tivesse total escolha disponível, o que criaria? O objetivo de Access é criar então esse mundo de consciência e unidade, onde você chegue ao ponto de ter acesso total à consciência, sem julgamento de nada. 

Porque, afinal, se você não tem julgamento de nada, então começa a olhar para tudo como é e não como o que você quer que seja. E também não como deveria ser e sim apenas como é. Quando você atinge esse nível de consciência, você atinge a capacidade de estar presente em sua vida o tempo todo, sem julgamentos.  

Isso leva você ainda a uma outra capacidade: a de receber tudo, não rejeitar nada e criar tudo o que você deseja na vida - “maior do que o que você tem atualmente e mais do que você pode imaginar.”

Access Consciousness na prática 

Certo, agora que você já conhece a teoria, como é possível colocá-la em prática? O primeiro passo são as perguntas. O método faz algumas provocações iniciais para que você possa chegar em algumas respostas importantes antes de qualquer coisa:

  • Se seu propósito de vida fosse se divertir, o que você mudaria?

  • Se você estivesse celebrando sua vida hoje, o que mudaria?

  • O que mais é possível que você nunca considerou?

“E se uma pergunta não for para obter uma resposta, certa ou errada, mas para obter uma consciência que lhe dê múltiplas escolhas? Quanto mais você fizer perguntas, mais opções terá disponíveis e mais consciente ficará das possibilidades. Explore mais sobre como você pode ‘ser a pergunta’!”, instigam os criadores. 

Além disso, há as “10 chaves para a liberdade”, também conhecida como os “10 mandamentos” do método, que consiste em alguns passos e afirmações:

  • Um ser infinito realmente escolheria isso?

  • Tudo é apenas um ponto de vista interessante.

  • Busque fazer melhorias em 10 segundos.

  • Viva como a pergunta, não como a resposta.

  • Sem forma, sem estrutura, sem significado.

  • Sem julgamento, sem discriminação, sem discernimento.

  • Sem drogas de qualquer tipo.

  • Nenhuma competição.

  • Não ouça, conte ou compre a história.

  • Sem exceção.

Por fim, há a Declaração de Limpeza de Access Consciousness que, novamente, utiliza da palavra - ou melhor, das palavras -, para trazer força ao praticante. Afinal, como resume o site, “muito do que gostaríamos de mudar não é cognitivo ou lógico; ele é criado e mantido energeticamente”. Portanto, é preciso limpar essas coisas ocultas das quais você nem tem consciência e que mantêm presas, e as palavras têm esse poder. 

Em termos de práticas corporais, há a ferramenta Barras de Access que, como explica esse artigo, tem o objetivo central de “expandir a consciência de forma a liberar todas as formas de ver que causam os desconfortos físicos, emocionais e energéticos, por meio de toques sutis em 32 pontos da cabeça.”

Uma vez vencida essa etapa, há outras dezenas de cursos de aprofundamento para a pessoa seguir a jornada. Basta que ela sinta “o que é leve e o que pode potencializar suas capacidades, como Facelift, o Fundamento, Corpos, Escolhas de Possibilidades, entre outros.”

Essas técnicas corporais são realizadas por terapeutas especializados, que acessam seus pontos na cabeça a fim de criar mais facilidade para que o corpo elimine as “considerações, atitudes, emoções, pensamentos e sentimentos que tornam significativos.”

Um modo de vida

Segundo Douglas, “o propósito da ferramenta não é destruir ou combater uma realidade, nem mesmo ver os erros, mas criar uma realidade diferente”. É preciso enxergar o Access Consciousness como mais uma ferramenta para lidar com suas dificuldades, sem o peso de que será a resposta definitiva, mas sim, um caminho dentre tantos possíveis. 

Uma jornada de autoconhecimento envolve mais do que técnicas modernas. Elas ajudam, é claro, mas é preciso antes de mais nada, mergulhar para dentro de si e entender o que é que está faltando. Ferramentas como Grau Plenae podem ser úteis para esse primeiro passo, que é buscar o norte. 

O teste de saúde integral, criado por especialistas da área, traça um diagnóstico final de qual pilar seu pode estar em desequilíbrio a partir das suas respostas e o que fazer diante disso. Esses caminhos posteriores demandaram, é claro, empenho da sua parte, pois ninguém pode trilhar essa jornada por você.


Vale também sempre a dica de ouro: procure especialistas, independente de qual for o seu problema. No caso da saúde mental, um psicoterapeuta é de grande valia. Te contamos aqui quando começar a terapia, conteúdo que pode te dar uma luz, mas a verdade é que mesmo quando achamos que estamos bem, a escuta capacitada é sempre bem-vinda. E por fim, escute-se trate-se com gentileza. O afeto começa sempre do lado de dentro.

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