Agora é oficial: o ano está acabando e, como de costume, começamos a revisitar os conteúdos que passaram por aqui e os mares que mergulhamos. E se o assunto é mergulho, o Tema da Vez não poderia ficar de fora. Todo mês, além de nossas matérias, produzimos essa newsletter, cujo objetivo é se aprofundar em algum tema específico e trazer em sua caixa de e-mail de forma simples e, porque não, poética.   

Nesta retrospectiva, vamos relembrar um pouco de cada um dos onze temas que desmembramos por aqui. Essa é mais uma oportunidade para você se lançar também a esses mares com a gente!



Em janeiro, falamos sobre os inícios e como procuramos dar significado a cada um deles. No mundo todo, rituais dos mais diversos são feitos para marcar a passagem simbólica de um ano para outro, como pular as ondinhas aqui no Brasil. Buscamos dar sentido à nossa existência a partir da ritualização de momentos importantes e o réveillon, sem dúvida, nos mobiliza coletivamente na busca dessa renovação.  

A palavra ritual vem do latim e pode ser compreendida como sinônimo de cerimônia. Apesar da conotação religiosa, os rituais fazem parte da nossa cultura para além dos espaços sagrados. São atos praticados com uma intenção e evidenciam o que nos é essencial - e quase não há quem fuja desse tipo de prática.  

 Das tradições festivas aos processos de luto, passando pelos ritos religiosos e as simpatias individuais, os rituais nos dão estrutura e fazem parte da nossa história desde o início da nossa civilização. Eles servem para assinalar pontos de transição e de mudança, concretizar propósitos, trazer significado ao cotidiano, dar profundidade aos sentimentos, ampliar nossa conexão com os outros e ajudar na travessia de momentos difíceis. Você lê a news completa.

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Em fevereiro, o ano começa a engrenar com mais força e o trabalho está envolvido nessa retomada. Mas, nesse local onde passamos grande parte do nosso dia, é justamente onde estamos tendo mais problemas. Nossa atividade laboral possui um papel crucial no nosso bem-estar, portanto, é comum que os acordos se transformem à medida que os valores e comportamentos sociais também mudam.  

 Nesse Tema da Vez, mergulhamos nos termos do momento que tentam traduzir sentimentos coletivos em relação à carreira, bem como os atuais movimentos que permeiam as relações de trabalho e como podemos contribuir para que esse seja um lugar de muita realização pessoal.

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Em março, desmistificamos mais um tabu: os psicodélicos. Essas substâncias naturais que estão sendo cada dia mais estudadas pela ciência, passaram anos sendo utilizadas e depois outros tantos anos sendo marginalizadas. É preciso encontrar um equilíbrio e entender quais são os ganhos e riscos da prática, afinal, consumimos substâncias capazes de alterar a nossa mente a todo o tempo - seja um remédio ou uma xícara de café.  

Pesquisadores temem uma nova reviravolta negativa se não tomarmos cuidado com o uso indiscriminado e sem supervisão de substâncias com alto potencial de alteração da consciência. Eles acreditam que o entusiasmo exagerado, colocando essas substâncias como “drogas milagrosas”, aliadas ao interesse comercial, pode levar a uma nova guerra às drogas, suspendendo novamente pesquisas sérias e um futuro que inclua a cura psicodélica.  

Neste tema da vez, conhecemos um pouco mais sobre o potencial transformador que uma experiência psicodélica pode proporcionar, assim como entender os riscos e cuidados que é preciso ter, caso surja o interesse de embarcar nessa jornada. Usados sabiamente, os psicodélicos podem ser uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e transformação pessoal. Mas, para algumas pessoas, pode ser a gota que faltava para uma bad trip. 

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Existir nem sempre é fácil para alguns grupos na sociedade. Muitas vezes, trata-se de resistir, e não só levar uma vida comum como a de outros. Em abril, dedicamos o Tema da Vez para pensar sobre a existência deles, que existem e resistem há mais tempo do que podemos imaginar: os indígenas.

No mês onde celebramos o Dia dos Povos Indígenas, acreditamos que vale a pena conhecer um pouco mais a história dos povos originários de nosso país e como foi construído no imaginário coletivo uma visão, muitas vezes, distorcida das comunidades indígenas.

Buscamos contribuir para o reconhecimento do valor e dos direitos desses povos, tanto no que tange a manutenção de seus costumes, tradições e modos de ser e habitar o mundo, assim como em seu diálogo com as culturas não-indígenas, o que não diminui e muito menos elimina sua identidade original. É hora de pensar da onde viemos e como se deu essa realidade que hoje habitamos - incluindo nossos velhos preconceitos, que deveriam ter ficado somente no passado. 

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No mês das mães, em maio, nos aprofundamos nas várias formas de maternar - incluindo a opção pelo não-maternar. Neste Tema da Vez, começamos o texto desmembrando como a aparentemente simples pergunta “você tem filhos?” pode ressoar diferente em cada mulher.  

Isso porque ela pode ser um gatilho para um turbilhão de emoções, em especial para as mulheres, já que costuma vir carregada de uma pressão social que relaciona a maternidade com propósito de vida. Mães felizes, mães arrependidas, mães solo, mães adotivas, mães de criação, madrastas e, ainda, não-mães por opção ou circunstância: a maternidade impacta cada mulher de uma forma única.  

Fomos entender um pouco mais os diferentes aspectos que envolvem esta escolha, em busca de contribuir na desconstrução da imagem da “mãe perfeita” que dá conta de tudo ou da mulher que tem que ser mãe para ser feliz. Para nós, esse é o caminho para a construção de relações mais amorosas e saudáveis com todas as mulheres que fazem parte de nossas vidas, oferecendo mais apoio e menos julgamentos diante de suas escolhas. 

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… com o que você sonha? Sonhar é, sem dúvida, uma das experiências mais enigmáticas da nossa mente. Para alguns, pode parecer uma atividade cerebral sem muita importância. Mas, para determinadas culturas, é um estado tão real e significativo quanto o estado de vigília. Cientistas buscam entender qual a função do sonho em nossa mente, psicólogos buscam interpretar o que este carrossel de imagens está dizendo sobre nosso inconsciente e ainda tem quem ensine a vivenciar este fenômeno de forma totalmente consciente.  

Porém, vivemos uma epidemia de privação do sono em que se estima que dois terços dos adultos em todos os países desenvolvidos não dormem o suficiente. Seja de forma voluntária ou por algum distúrbio, a qualidade do sono da população tem caído drasticamente. Com isso, sonhamos cada vez menos, o que tem chamado a atenção da ciência.  

Fomos nos aprofundar no misterioso mundo dos sonhos e sua importância para o bem-estar físico e emocional. Queremos te incentivar a priorizar a qualidade do seu descanso, que pode refletir na sua saúde como um todo - e que inclusive te permitirá sonhar cada dia mais.

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Ora marginalizado, ora idolatrado, mas nunca menosprezado: o chocolate, que já foi tido como alimento dos deuses, não passa batido de nenhum de nós, para o bem ou para o mal. E, por isso, mereceu um Tema da Vez inteiro dedicado a ele, que é considerado o alimento favorito do mundo e que possui até um dia inteiro dedicado a ele - 7 de julho. 

Apesar de sua longa e ilustre reputação, até pouco tempo atrás ele era visto somente como uma deliciosa sobremesa que deveria ser consumida com moderação. Estudos mais recentes, porém, colocam o chocolate em um novo patamar, conferindo-lhe o título de superalimento. Hoje, já se sabe que o cacau promove uma série de benefícios para a saúde e é um grande aliado da longevidade.  

Mas, para que este delicioso capricho seja de fato benéfico para nossa saúde, é preciso estar atento não só a sua origem e processamento, mas aos ingredientes que são adicionados na sua confecção. Fomos aprender como fazer escolhas que não só irão trazer muito prazer ao seu paladar, mas que ainda serão aliados da sua saúde, e trouxemos as respostas para você! 

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Como você percebe o passar do tempo ao seu redor? Nesse fim de ano, acha que tudo passou rápido demais ou devagar demais? Nossa percepção do tempo é, sem dúvida, uma das coisas mais intrigantes do cérebro, sendo inclusive considerado o seu “código oculto”.  

 Trata-se de um elemento fundamental da consciência humana, moldando nosso próprio senso de identidade a partir de uma percepção em looping, que conecta memórias do passado, sensações presentes e expectativas sobre o futuro. Estudos mostram que a forma que o cérebro registra a passagem do tempo é totalmente flexível e individual, levando em consideração nossas emoções, expectativas, idade, sentidos, a atenção dedicada a determinada atividade e até mesmo a temperatura do ambiente!  

Existem uma série de teorias que tentam explicar este fenômeno e alguns estudiosos acreditam que, quanto mais compreendermos a forma que nossa mente percebe o tempo, mais capazes seremos de manipulá-lo a nosso favor. Como podemos incluir estratégias em nosso dia a dia para expandir um elemento tão essencial à vida? É o que investigamos por aqui!

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A pandemia de covid-19 foi uma tristeza que varreu o mundo e nos deixou sequelas coletivas intensas e duradouras. Mas, se houve algo bom no meio de tanta desgraça, foi certamente o tema da saúde mental sobre a mesa, desafiando até mesmo os mais céticos, que julgavam não passar de uma frescura qualquer. Falamos hoje sobre depressão, ansiedade, pânico e outras questões emocionais com mais facilidade - mas não ainda livre de julgamentos. 

 Ainda vivemos em um contexto social onde transtornos psíquicos são vistos com certa descrença, a exigência de felicidade, positividade e produtividade imperam e qualquer coisa diferente disso é visto como falta de vontade ou esforço pessoal. Em contrapartida, a depressão é considerada o mal do século e, segundo a Organização Mundial da Saúde, será a doença mais comum do mundo até 2030, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde. 

 Nesse setembro amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio - consequência mais drástica da depressão -, trouxemos um guia de como reconhecer seus sinais e o que fazer se ela bater à nossa porta. E se porventura você estiver navegando por esses mares, que esta leitura possa servir como uma bússola rumo a terra firme, preenchendo seu coração da certeza de que você chegará lá. 

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Quais são suas memórias de criança? Acredita que teve uma infância feliz? Sente que algumas dores dessa fase ainda persistem com o tempo? Todos nós, sem dúvida alguma, carregamos internamente a criança que um dia fomos. Quando voltamos para dentro, podemos ainda ouvir as vozes que ecoam desse momento de nossas vidas e sentir o quão profundas são as marcas das experiências vividas. Isso porque a infância é a fase em que grande parte das nossas crenças e formas de se relacionar e lidar com o mundo são estabelecidas.   

Como adultos, entrar em contato com as memórias dessa fase pode não só nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos, mas também, a estabelecer relações mais saudáveis com as crianças que fazem parte de nossas vidas. Seja com nossos filhos, sobrinhos, netos, alunos, ou até desconhecidos: todo encontro entre um adulto e uma criança é um encontro potencialmente educador e passível de deixar marcas positivas ou negativas nos pequenos.  

No mês das crianças, falamos sobre a parentalidade consciente, que propõe que o caminho para educar nossos filhos de forma saudável passa por cuidar primeiro da nossa própria criança interna, abraçando suas dores para então atuar de forma mais amorosa e assertiva com nossos filhotes. Acreditamos que vale a pena revisitar esse momento tão precioso da nossa vida e compreender sua importância para criarmos seres humanos melhores e nos acolhermos adultos também. 

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Temos apenas uma certeza na vida: todos nós morreremos. Ainda assim, o tema é um tabu dos grandes, sobretudo na sociedade ocidental e aqui, no Brasil. A morte nos fascina ao mesmo tempo que nos aterroriza. É objeto de inspiração e ao mesmo tempo de angústia. O fim da vida aciona uma série de mecanismos psicológicos em nós, alguns tão dolorosos que evitamos tocar no assunto.   

Esse afastamento do tema nos impede até mesmo de oferecer um apoio realmente efetivo para uma pessoa enlutada, além de nos impedir de tomarmos decisões práticas ainda em vida que poderiam ajudar nossos entes no momento de nossa partida. 

 No mês em que honramos aqueles que se foram, falamos sobre a finitude em uma conversa que pode ser extremamente libertadora e que pode ajudar àqueles que estão próximos e não sabem com quem conversar, ou àqueles que estão distantes e que podem, ao pensar na morte, valorizar mais a vida. Se lágrimas surgirem ao longo do caminho, celebre-as, pois nada mais são do que a manifestação de um profundo amor pela sua existência no agora!

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Nos vemos, todo mês no próximo ano. Temos um encontro mensal marcado em sua caixa de entrada do e-mail e também em seu aplicativo Plenae. O Tema da Vez estará ali, esperando pela sua leitura paciente e consciente. Pegue uma xícara da sua bebida de preferência e separe esses minutos preciosos para dar esse mergulho com a gente. Acredite: a volta para a superfície é sempre diferente!