Parada obrigatória

A volta dos conteúdos

O que foi falado no Plenae em março

3 de Abril de 2024


A volta dos conteúdos
A volta dos conteúdos
As águas de março, mais uma vez, fecharam o verão e abriram alas para o outono. Depois de um mês tão marcante quanto foi fevereiro, nos reerguemos e voltamos à nossa programação normal: bem-estar e qualidade de vida. Produzimos por aqui conteúdos diversos e até uma semana temática só para homenagear as mulheres.  

Confira abaixo tudo que passou por aqui! 
Como ajudar 
Com o aquecimento global cada dia mais intenso, os desastres naturais infelizmente fazem parte da nossa realidade atual. Especialistas no assunto inclusive não indicam o uso da palavra “natural”, para não naturalizarmos algo que não deveria acontecer. Mas o que fazer para ajudar? Te contamos aqui!
Semana da mulher 
Dedicamos uma semana inteira para homenagear todas as mulheres! Falamos sobre exercícios físicos para o fortalecimento do corpo feminino, quais são os desafios das mulheres empreendedoras, como são as novas e modernas avós, como combater a síndrome da impostora e mais! 
O que elas querem? 
Ainda sobre a semana da mulher, dedicamos a primeira crônica de março para refletirmos: afinal, o que querem as mulheres? O melhor é deixar que elas mesmas nos contem – e a verdade é que o céu é o limite das tantas possibilidades de tudo que elas podem ser!
And the Oscar goes to...
A premiação mais famosa do mundo aconteceu e nós não podíamos ficar de fora desse assunto! Conversamos com um especialista para entender um pouco mais dos principais prêmios da noite, qual eram as expectativas, como é feita a votação e algumas curiosidades interessantes sobre o evento.
Lava a outra, lava uma mão 
E não só a mão – mas pode começar por ela quando for higienizar os seus alimentos. Neste artigo, te explicamos como fazer isso corretamente, mitigando os riscos de contaminação e garantindo que o sabor e a textura irão se manter conservados e você irá se mante protegido!  
Cuidado com o mosquito! 
A dengue não é nenhuma novidade em terras tropicais como a nossa, mas os números de casos nunca estiveram tão altos. Por que isso está acontecendo? Quais são as verdades e quais são as mentiras a respeito do assunto? Te contamos isso e muito mais nesse artigo. 
Arco-íris do bem-estar 
Você já se sentiu influenciado por alguma cor? Ou nunca parou para pensar sobre o assunto? Te contamos nesse artigo como os tons ao nosso redor exercem efeito em nosso corpo e na nossa mente e como a sociedade usa – ou poderia usar – isso ao nosso favor!
All by myself... 
Don’t wanna be! A solidão é um problema real e que tem chamado atenção dos especialistas. Isso porque os dados sobre o assunto não mentem: estamos cada vez mais sozinhos e isso está afetando a nossa saúde. Mas por que isso está acontecendo? Como reverter esse cenário? Te contamos aqui!
O despertar do esporte 
Qual o papel do esporte na sua vida? Dedicamos a última crônica do mês para falar sobre como movimentar o seu corpo é um ato de amor e autocuidado, e que é preciso ressignificar a prática na sua vida. Pouco importa a modalidade, o segredo mora em se apaixonar pelo processo sem focar no resultado. 
Vem aí...
A nova temporada do Podcast Plenae começa agora em abril! Pela décima quinta vez, conheceremos histórias emocionantes que podem te inspirar a mudar a sua própria. E ainda em março, você já conheceu os rostos que irão contar suas narrativas nesse próximo ciclo. Fique ligado e prepare os lencinhos: a emoção é garantida!
Nos vemos em abril com nova temporada do Podcast Plenae e ainda mais conteúdo e inspiração para você mudar o curso da sua vida e tomar as rédeas do seu destino. Nos vemos lá! 

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Entrevista com

Alana Menezes

Médica Geriatra

A eficácia do prevenir: a relação entre hábitos e longevidade

28 de Fevereiro de 2020



“O Brasil está envelhecendo mais rápido do que os outros países quando o assunto é envelhecimento. No futuro, a cada 10 pessoas, 4 serão idosos. Para nos prepararmos para isso, é necessário mudar toda a estrutura” conta Alana Menezes, a entrevistada dessa edição de #PlenaeEntrevista. Para ela, enquanto gestora de um plano de saúde, a melhor forma de economizar é tratando a saúde como um todo, e não só a falta dela. Confira nossa entrevista: 

Porque se interessou pelo trabalho com operadoras de saúde?    Eu estava indo para uma área mais acadêmica, fazendo mestrado. Optei por estudar uma linha do idoso não muito estudada, que é a sexualidade. Mas em paralelo, também montei um serviço específico que explorasse ainda mais o estudo e atendimento em pacientes com osteoporose. Com isso, acabei ganhando mais espaço dentro da gestão onde trabalho atualmente, que é a Prevent Sênior. 

Na sua visão, porque as operadoras de saúde do Brasil se dedicam mais a atender a população jovem? Se a gente foi ver, grande parte delas são vinculadas à empresas, e quem faz parte desse grupo que ocupa esses postos de trabalho são os jovens, que estão trabalhando. A própria lei CLT recomenda o oferecimento de uma assistência médica, é tudo feito em conjunto entre operadoras e empresas. Já o idoso, que é talvez quem mais precise de assistência, fica descoberto. É por isso também que se cobra muito mais em planos de saúde para o idoso, porque não há o subsídio de uma empresa por trás. O paciente tem de arcar com tudo. Além disso, parte-se do princípio que o paciente mais maduro irá apresentar mais doenças que demandam internação, como as doenças crônicas e as fraturas, mas o jovem também apresenta outros tipos de doenças crônicas, principalmente as de cunho psicológicos. 

Qual é a saída para, na teoria, adoecer menos? Priorizar a atenção primária, o diagnóstico e a prevenção. Assim como o Plenae, a nossa visão também é muito voltada para saúde, e não só a falta dela. Temos que fazer outros tipos de atividades que possam evitar doenças. Onde eu trabalho, temos parceria com parques e clubes, mesmo não sendo obrigatoriedade do plano, porque isso além de melhorar a relação com o cliente e fidelizá-lo, também faz bem pra saúde. Assim eu diminuo a mortalidade, eles vão viver mais, e reduzo o meu custo também. Não tem segredo, a fórmula é pensar neles em primeiro lugar. 

“Apesar de estarmos vivendo mais, estamos mais doentes do que antes.” Concorda com a frase? Concordo. Hoje vivemos muito mais, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer já é bem próxima ao de países desenvolvidos, o número de centenários vai aumentar cada vez mais. Mas existe um termo na geriatria que chama “compressão da morbidade”, porque não adianta viver mais sem viver bem. Precisamos mudar nossa forma de cuidar da saúde, fazer atividade física, controlar melhor a alimentação, fazer outras coisas que tragam qualidade a esse viver estendido. Estamos estudando cada vez mais o adiamento de doenças crônicas, que acabam trazendo sequelas e morbidade a vida de um idoso que sim, vive mais, mas não vive bem. A gente aprendeu muito, a assistência de saúde melhorou muito, mas não é ampla também, fora das capitais a realidade é outra. Avançamos muito nos remédios, mas não no estilo de vida, essa é a principal luta. Ele vive mais, mas não teve dentista, mulheres que não sabem o que é uma mamografia, não tinham academia ou prevenção ao HIV, o cigarro é mais abolido atualmente. Hoje essa geração com 30, 40 anos, vai vivenciar os 70 anos de forma diferente, mais consciente. 

Qual foi o grande divisor de águas que nos fez atingir idades tão avançadas? Enquanto médica, tenho para mim que o saneamento básico foi o grande divisor de águas para que se diminuísse principalmente a mortalidade infantil, por exemplo. Antes as pessoas não chegavam a velhice não só porque morriam aos 40, mas porque morriam ainda criança. A mortalidade infantil era imensa, e era um fato corriqueiro. Hoje em dia uma criança morrer é uma tragédia, uma calamidade mesmo, não existe naturalidade alguma nisso. O flúor na água, o surgimento do antibióticos e medicamentos para o coração, a vacinação, todas essas medidas também foram responsáveis. A assistência da saúde como um todo melhorou, mas o diferencial foi essa atenção primária. A educação em saúde hoje em dia também é muito mais difundida, temos programa de televisão que falam sobre isso, a internet, o acesso a informação é mais fácil. Antes era mais a Igreja, o médico da família, e haviam muitas crenças populares. Então a conscientização de que a saúde é importante também faz parte dessa evolução da idade. Hoje a gente sabe o que faz mal ou bem, cabe à escolha pessoal do ser humano. 

O que podemos fazer no nosso dia a dia para garantir ainda mais essa longevidade com qualidade? É preciso que os hábitos sejam revistos desde a juventude, não adianta pensar nisso só aos 70, 80, isso tem que ser revisto desde já. A grande chave é mudar essa conscientização ainda nos jovens. A alimentação, o estudo e difusão da saúde, exercícios físicos, ter zelo com o próprio corpo, ter bons relacionamentos, dormir bem. Não é mais não fumar, não beber e caminhar. Mas abrange a saúde mental, estar bem com suas decisões. Envelhecer pode ser considerado uma perda? Sim, geralmente você não lembra tão bem das coisas, não enxerga tão bem. Mas é um processo natural, que demanda uma adaptação igualmente natural e que não precisa ser traumático. Claro que tragédias e acidentes acontecem, descobrir um câncer mais relacionado a genética do que aos hábitos, mas isso não é regra. Hoje ainda se morre muito mais por doenças cardiovasculares, AVC, infarto, hipertensão e diabetes, que estão relacionados principalmente ao nosso estilo de vida. Por isso mesmo conseguem ser evitáveis ou retardáveis com mudanças simples no nosso dia a dia.

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