Coloque em prática

Como melhorar a saúde mental com exercício físico

De caminhada a esportes coletivos, várias atividades podem ajudar a tratar ansiedade e depressão

9 de Janeiro de 2020


Quando você está com problemas de saúde mental, ficar ativo pode ser uma das últimas coisas que deseja fazer. Mas se você conseguir reunir energia para se mexer, as evidências científicas mostram que o exercício tem um efeito poderosamente benéfico. Uma pesquisa publicada no periódico JAMA Psychiatry descobriu que a atividade física é uma estratégia eficaz de prevenção da depressão.

Outro artigo de 2015 revelou que o exercício pode ser tão útil no tratamento da depressão leve a moderada quanto os antidepressivos e a psicoterapia. “Há também um componente psicológico no exercício que nos faz sentir bem”, diz Nanette Mutrie, do Instituto de Esporte, Educação Física e Ciências da Saúde da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.

"Ao se exercitar, você melhora sua autoestima, domina uma nova tarefa e conhece pessoas." Adam Chekroud, pesquisador da Escola de Medicina de Yale, recomenda exercitar-se por 45 minutos de três a cinco vezes por semana para obter efeitos benéficos para a saúde mental. Ele é coautor de um estudo sobre exercício e saúde mental que analisou 1,2 milhão de adultos nos EUA.

De acordo com Chekroud, ciclismo e esportes coletivos fornecem os maiores resultados, mas caminhar ou fazer tarefas domésticas é melhor que nada. Siga as estratégias a seguir para obter bons resultados na mente - e no corpo.

Vá devagar.
Se você está com problemas de saúde mental e pouca vontade de se exercitar, o melhor conselho é começar pequeno. "Estabeleça objetivos alcançáveis e tenha orgulho de cada passo que der", aconselha Sarah Overall, personal trainer de Londres.

Caminhe.
Para iniciantes, Mutrie sugere um programa de caminhada: comece com 10 minutos por dia e aumente gradualmente. A maioria dos smartphones tem pedômetros em que você pode acompanhar sua progressão. Um bom objetivo pode ser 7 mil passos por dia, até alcançar os 10 mil passos diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Escolha horários vazios da academia.
Assim, você não se sentirá observado. Os períodos da tarde, para quem consegue ter esse horário livre, costumam ser mais calmos. Além disso, você não terá que sair da cama ao raiar do dia. "Se estiver escuro ou chuvoso, pode ser difícil acordar cedo, principalmente para quem sofre de depressão", diz Overall.

Tome sol.
Apenas estar na natureza também demonstrou ter efeitos benéficos à saúde mental. "Luz solar produz vitamina D, e a vitamina D melhora o humor", diz Overall.

Procure sua turma. Se você deseja estar perto de outras pessoas, o exercício em grupo pode ajudar. "Depressão e estresse têm uma base biológica, mas também componentes sociais", diz Chekroud. O senso de comunidade de uma equipe esportiva pode ter um efeito positivo no humor de uma pessoa.

Saia da aula mais cedo, caso necessário.
Caso você se sinta sobrecarregado ou ansioso durante uma aula, não há problema em sair mais cedo.

Respeite seu corpo.
Para os que sofrem de fobia social, uma aula de ioga pode ser mais indicada do que uma academia em circuito ou atividades que envolvem trabalho com parceiros. E escolha uma classe para iniciantes - uma turma avançada pode fazer a pessoa sair se sentindo pior do que quando chegou.

Evite espelhos.
Qualquer pessoa que esteja lutando contra a dismorfia corporal deve evitar academias de ginástica, cheias de espelhos, na opinião de Overall. Em vez disso, procure atividades ao ar livre, como corrida ou um treino intervalado de alta intensidade no parque.

Procure ajuda.
Caso esteja se recuperando de um distúrbio alimentar, a personal trainer recomenda criar um plano de exercícios sob a supervisão de um profissional de saúde mental, para evitar exageros. "Caso contrário, é como um alcoólatra voltando a um pub", aponta.

O ato de colocar um par de tênis pode, por si só, ser uma forma de autocuidado. Mesmo que você pratique um pouquinho de exercício e desista, concentre-se no fato de ter tomado coragem para se mexer. E dê um passo de cada vez. Você está no controle.

Fonte: Sirin Kale, para The Guardian
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui.

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Coloque em prática

Como trazer o estado de atenção plena para o dia a dia

A desatenção pode resultar na perda de algumas coisas realmente boas e também em ignorar mensagens importantes sobre a vida, os relacionamentos e a saúde.

4 de Fevereiro de 2019


Você já se pegou indo a algum cômodo da sua casa e, ao chegar, esquecer o que foi fazer lá? Ou deixou a comida queimar no fogo. A resposta, provavelmente, é sim. Todos nós caímos em hábitos que resultam em não estarmos presentes em nossas próprias vidas. A desatenção pode resultar na perda de algumas coisas realmente boas e também em ignorar mensagens importantes sobre a vida, os relacionamentos e a saúde. Uma maneira de desligar-se do “piloto automático” é praticar a atenção plena, também chamada de mindfulness. Trata-se de um estado mental de colocar conscientemente a atenção no momento presente. Todos nós temos a qualidade da atenção plena em nós. Conheça seis estratégias para aplicar a técnica no dia a dia:
  1. Permita que sua mente vagueie, especialmente se você praticar algumas respirações. Seja paciente consigo mesmo quando isso acontecer e gentilmente retorne a consciência para a sensação de respiração.
  2. Observe qualquer tendência a ser duro consigo mesmo ou a sentir-se frustrado ou fracassado. Veja esse tipo de julgamento como apenas outro tipo de pensamento e gentilmente devolva a atenção à respiração.
  3. Incorpore o relaxamento, especialmente se você praticar algumas respirações. Essa sensação nos ajuda a estar mais presentes, mais conscientes.
  4. Espere notar mais coisas, incluindo coisas mais dolorosas. Isso é realmente um progresso. Você não está fazendo nada de errado! Muito pelo contrário, você está aumentando a atenção para todas as coisas. Quando experimentar algo doloroso, tente se manter com compaixão e bondade, e continue a trazer uma percepção aberta para a experiência que se desenrola.
  5. Pratique ficar presente. Ao não se afastar das coisas dolorosas em nossas vidas, podemos aprender a permanecer abertos a todas as possibilidades em cada situação. Isso aumenta nossas chances de cura e transformação para enfrentar a dor. Podemos descobrir que a qualidade da atenção plena não é danificada pelo contato com a dor.
  6. Tenha cuidado para criar expectativas de alcançar algo sobrenatural ou especial. Simplesmente relaxe e preste tanta atenção o quanto puder ao que está aqui agora. Permita-se experimentar a vida diretamente à medida que ela se desenrola, prestando atenção cuidadosa.
Leia o artigo completo aqui .

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