Coloque em prática
Desculpar ou desculpar-se com alguém pode ser benéfico não só para suas relações, mas também para sua saúde.
14 de Maio de 2020
Quem nunca passou por uma situação delicada e até constrangedora onde teve que pedir desculpas? E quem nunca pensou que ouvir um pedido de desculpas específico faria a situação toda mudar?
A palavra
perdão
tem origem no Latim
perdonare, onde o
per
- significaria “total, completo”, e o
donare, “dar, entregar, doar”. Logo, perdoar é se entregar, doar completamente.
E é por isso que pode ser tarefa tão difícil.
Em sua palestra
para centenas de pessoas em formato
Ted Talks, a pesquisadora em direito Rianne Letschert discorreu sobre o poder do perdão através dos tempos, tanto em caráter individual, quanto em contextos macro - como o perdão de guerra, por exemplo.
Por que ele nos é tão vital, e por que é tão difícil de pedir quando fomos nós que erramos?
Para ela, a dificuldade mora justamente em se colocar na posição de vulnerabilidade e, dependendo do caso, uma vulnerabilidade até mesmo legal.
Assumir a posição de quem se desculpa, é também assumir a posição de quem esteve do lado errado da história em algum momento. Assim como assumir a posição de quem concede o perdão, é revelar que um dia esse indivíduo foi lesionado e machucado de alguma forma.
Mas, há o outro lado também. Quando você pede perdão, você assume uma posição também da indulgência, e se torna capaz de desenvolver mais empatia nos próximos episódios de sua vida, melhorar a expressão dos seus sentimentos e até tender à positividade.
Perdoar alguém também pode te modificar de alguma forma.
“O perdoar é uma das emoções positivas que permitem que a gente construa um cardápio de emoções ou de atos e pensamentos positivos, ampliando essa gama” explica o neurologista especialista em cognição, Fabiano Moulin. “O aumento dessa gama de sentimentos bons possibilitam um equilíbrio importante para nosso corpo, tanto à curto prazo para que eu seja mais feliz, quanto à longo prazo, para que eu evite doenças de natureza vascular ou inflamatórias”.
E quais doenças são essas? Infartos, AVCs e até doenças como a depressão e a ansiedade. “O que a gente chama de saúde mental é essa flexibilidade que a nossa mente tem, é a nossa competência e capacidade de permear e de usar com parcimônia as várias emoções que sentimos” explica Fabiano.
“Saúde mental é dançar conforme a dança, sem escolher a música, e sem forçar os passos. Sentimentos positivos, como a gratidão e o perdão, funcionam como uma proteção em momentos ruins, pois desencadeiam no nosso cérebro toda a gama de outras sensações positivas que somos capazes de sentir, assim, não ficamos focados somente na negatividade” conclui.
Para ele, nosso cérebro é espontaneamente programado para reagir com mais intensidade e rapidez à sentimentos negativos. Portanto, desencadear o oposto demanda prática e treino diário. Essa prática consiste em uma série de novos posicionamentos diante da vida, como se manter positivo e grato, pedir perdão e perdoar, etc.
Por trás de todo ressentimento e desapontamento, há um enorme fardo físico. Sentir rancor pode afetar atividades fisiológicas, causando tensão dos músculos da face, aumento nos batimentos cardíacos e pressão arterial, além de sudorese e sensação de perda de controle,
de acordo com o site WebMD.
Até mesmo nosso sistema imunológico pode ser agraciado positivamente com a prática, segundo
esse estudo
conduzido por pesquisadores do Centro Médico da
Universidade Duke.
Além disso, praticar o ato das desculpas com o outro, seja pedindo ou concedendo, também é praticar o ato do auto perdão. Pesquisadores da
Universidade Baylor
publicaram
um estudo
no
Journal of Positive Psychology
onde eles descobriram que, quem pede perdão, tem mais chances de perdoar a si mesmo.
Isso porque a pessoa para de achar que, para ser desculpada, ela precisa se sentir mal. Descobrir esse outro lado da moeda nos deixa livre para seguir perdoando, pedindo perdão, sem que haja uma sensação generalizada de culpa e angústia.
Há ainda
muitos outros benefícios
de se perdoar e pedir perdão, tanto para sua saúde como para suas relações.
E o melhor é que, além de trazer benefícios positivos, a prática pode ser praticada diariamente em sua rotina, a qualquer hora e qualquer lugar. Que tal começar ainda hoje a colocar em ação? Peça desculpas. Desculpe o próximo. E tenha assim uma vida mais plena, longa e satisfatória.
1 de Maio de 2021
“Cuide do seu corpo, você mora nele ”. Essa é uma das frases mais famosas do empresário Abilio Diniz, que nos inspira a olhar para nossa morada com carinho e atenção. Por isso, nesse mês, iremos nos colocar à prova fortalecendo o pilar Corpo com um desafio bastante impactante.
Objetivo: ficar 30 dias sem comer açúcar.
Regra: encontrar substitutos para os doces ao longo do mês e colocar algumas receitas em prática
Por que fazer: o corte ajudará a perder peso, aumentar a energia e melhorar a aparência, o temperamento e a saúde
Método: proposto pelo livro “Chega de açúcar” , de Sarah Wilson .
Certamente você já ouviu muito a respeito dos malefícios dessa substância para nossa saúde e bem-estar. Nosso Plenae (a)prova irá testar um programa detox completo que promete nos livrar da dependência.
A obra propõe que as duas primeiras semanas sejam de redução e preparação do corpo, para só então na terceira semana eliminar por completo a ingestão de qualquer alimento que contenha açúcar (o que inclui frutas).
Porém, aqui no Plenae, vamos relatar a parte mais desafiadora: da terceira à sexta semana do programa.
Passo a passo de como fazer:
O Plenae ainda conta com um parceiro importante nessa jornada: a Urban Remedy , que tem como missão ajudar as pessoas a se alimentarem com saúde, prazer e praticidade. Lá, você encontrará um carrinho de compras com deliciosas opções sem açúcar para você não passar vontade. Você ainda ganha R$50,00 de descontos em compras usando o cupom PLENAECHEGADEACUCAR. Não deixe de aproveitar!
É possível viver sem açúcar? É possível criar sobremesas deliciosas sem prejudicar nosso corpo com essa substância? É possível desenvolver um novo hábito alimentar menos adocicado e ser feliz? É isso que iremos descobrir! Tire aquele avental da gaveta e venha vivenciar com o Plenae uma nova forma de se relacionar com seus alimentos.
Você já parou para pensar na quantidade de açúcar que você ingere no seu dia a dia? Alguma vez já chegou a refletir se os seus problemas de saúde podem estar relacionados ao consumo dessa substância?
Sarah Wilson , jornalista e autora do livro “Chega de açúcar” , precisou adoecer de verdade até chegar a uma conclusão por vezes incômoda: o açúcar é altamente viciante e estamos comendo uma quantidade muito superior ao que nosso corpo dá conta .
Sabemos que a obesidade é hoje um problema de saúde pública. Para além da questão estética do ganho de peso, muitas doenças crônicas podem estar relacionadas a essa má alimentação. O açúcar certamente ocupa um lugar de destaque nessa equação.
Assim, reduzir significativamente a quantidade dele em nossa dieta, ou até mesmo,eliminá-lo de vez, é essencial na busca de uma melhor qualidade de vida de forma que contemple corpo e mente .
Apesar de parecer um desafio quase impossível , Sarah preparou um programa detox de 8 semanas com inúmeras dicas e receitas para nos ajudar nessa empreitada e acabar de vez com nossa dependência.
Duas semanas de preparação (reduzindo significativamente o açúcar e introduzindo alimentos que oferecem saciedade), três semanas radicalmente cortando-o radicalmente (incluindo frutas) e, por fim, três semanas reintroduzindo o sabor doce na dieta com algumas frutas com baixo teor de frutose.
Semana 1 e 2: comece a reduzir o açúcar e introduza gordura na dieta.
Semana 3 , 4 e 5: cortando o açúcar de vez!
Semana 6 , 7 e 8: reintroduzindo o sabor doce.
“Chega de açúcar” é um livro leve, que une ciência, culinária e um guia prático para melhorar nossa saúde e bem-estar através do cuidado com nosso templo sagrado: o corpo. Por isso mesmo ele será o representante desse pilar no mês de maio.
Aqui, contaremos para vocês a parte mais desafiadora, da terceira a sexta semana do programa, ou seja, as quatro semanas com zero açúcar na dieta. Confira como foi a experiência a seguir!
1º semana de prática
“Preciso começar este relato fazendo uma confissão: eu subestimei o poder do açúcar. Me considero uma pessoa bastante saudável, não tomo refrigerante, não coloco açúcar nem no suco de limão e como chocolate 70% cacau com moderação. Achei, de verdade, que eu tinha uma relação controlada com os doces e que, portanto, ficar sem eles por algumas semanas seria bem tranquilo. Só que não!
Começando pelo fato que só de saber que não poderia comer nada doce (nem fruta!) eu não parava de pensar nisso o dia todo. Desde o primeiro dia, especialmente após o almoço, sentia uma fome que não passava por nada, era como um buraco no estômago. Muitas vezes eu tinha acabado de comer, mas ainda estava com fome… fome de quê? Fome de açúcar!
Observei também uma crescente irritabilidade ao longo da semana. Cada dia que passava eu mergulhava mais e mais no mau humor, nem eu mesma me suportava . Não sei se foi a fome, se foi o processo de abstinência, uma questão química, mas esta semana até passarinho cantando na janela estava me irritando.
Meu amadorismo fez com que eu não me organizasse direito e me vi uma tarde no escritório morrendo de fome e sem nada para comer. Sai do trabalho direto para uma aula de spinning e enfrentei um dos momentos mais desafiadores da semana: entrar em um supermercado com pressa e tentar encontrar algo que não tivesse açúcar. Me senti desesperada, tudo tinha açúcar! Até o presunto, o biscoito de queijo, o pão… tudo. Nesse momento, eu juro, me deu muita vontade de desistir”.
2ª semana de prática
Essa segunda semana foi um pouco mais fácil do que a primeira. Aquela fome insaciável diminuiu e o sol parece voltar a brilhar na minha janela. Ainda sinto desejo de comer doce, não vou me enganar, especialmente depois do almoço. Mas investi um tempinho, preparei algumas receitas sugeridas no livro e me apaixonei por algumas delas. O flan de chia , por exemplo, entrou no lugar da sobremesa e o smoothie de espinafre com erva-doce virou meu novo “suco” favorito!
Sinto meu paladar para o açúcar se aguçando. Fui jantar na casa da minha mãe e logo já fui avisando “não estou comendo açúcar”, o que foi visto por todos sem problema algum. Prepararam uma salada e uma carne, perfeito! Ao dar a primeira garfada na carne, a surpresa: opa, aqui tem açúcar! Juro, a sensação era de carne com açúcar branco por cima. Meu padrasto olhou curioso e disse somente ter temperado a carne com shoyo de côco - e nada mais. Não teve erro: olhei os ingredientes no rótulo lá estava, em primeiro lugar, o nosso vilão temido açúcar!
É interessante a reação das pessoas quando conto sobre esse desafio. Primeiro acham que estou falando do açúcar de mesa, o que para a grande maioria parece bem sensato e saudável. Quando digo que retirei, inclusive, os alimentos industrializados que levam a substância entre os principais ingredientes, vem a primeira reação de espanto.Agora, quando falo que não estou comendo nem mesmo frutas, aí posso ver estampado nos olhos frases indignadas como “que louca… pra quê isso, meu Deus?” ou perguntas como “ mas nossa, nem as nem fruta ?! Tem algo de errado aqui”. Assim, para me ajudar a manter o foco e persistir na minha meta, mergulhei nos estudos sobre os malefícios do açúcar .
3ª semana de prática
Algo aconteceu essa semana. Uma chave virou dentro de mim e estou me sentindo, de verdade, incrível! Passei a semana inteira com um bom humor e uma animação que até meu parceiro estranhou. Sentados na mesa, tomando um café com uma colherzinha de óleo de coco e uma gota de extrato de baunilha (minha estratégia para aromatizar o café de forma adocicada e não sentir falta do açúcar - deu certo!) disse: acho que não estou sentindo tanta diferença assim de estar sem açúcar, não estou sentindo nada de diferente. Ele concordou e retrucou na hora: sim, você está diferente!
A verdade é que eu não queria reconhecer este fato. Mas eu estou certamente bem mais sorridente, menos ansiosa, mais leve e só consigo atribuir esta nova sensação de felicidade a redução drástica do açúcar. Tentei dar outras justificativas como estar meditando mais, a relação dos meus hormônios com meu ciclo, boas notícias no trabalho, um novo livro de autoconhecimento que estou lendo. Mas não, já passei por estas situações antes e, desta vez, o que tem de diferente é a ausência do açúcar. Sigo me aventurando na cozinha e tenho descoberto novos aromas, novos sabores. Me sinto inspirada!
4º semana de prática
Não acredito que consegui! Quatro semanas com zero açúcar na dieta! Das conquistas até aqui posso citar principalmente um aumento na autoestima (depois deste desafio me sinto pronta para qualquer coisa). Muitas pessoas dizem que emagreci, mas sinto que desinchei, pois meu peso não mudou tanto assim. Também me sinto menos ansiosa e, principalmente, reconheci que usava o doce como válvula de escape de mim mesma .
Explico: recentemente a vida me presenteou com um obstáculo desses de tirar o sono, que geram frustração, decepção e todo esse rol de sentimentos que todo mundo conhece em estados de estresse. Essa foi uma prova de fogo, pois, em uma situação “normal”, eu teria certamente recorrido ao doce para me fazer feliz. Mas, só depois que passou que eu percebi que não tinha nem pensado no açúcar . Recorri à meditação, ao diário, às amigas, até ao Netflix, mas não senti desejo de chocolate, ou meu favorito nas horas de amargura, um beijinho. Nesse momento, um sorriso brotou no canto da minha boca. Será que me livrei do vício? Calma, a caminhada é longa, mas merece celebração!
Outra alegria da semana foi reintroduzir uma fruta com baixo teor de frutose. Arrisquei um kiwi. Foi divino. Poder apreciar e me deliciar com sabores sutis e moderadamente doces me fez querer seguir adiante e tornar este desafio em um novo estilo de vida.Sem neuroses , colocar o açúcar em seu devido lugar, de uma substância que devemos estar atentos e usar com muita, mas muita moderação”.
Quão nocivo o açúcar pode ser? A resposta certamente está na quantidade e na frequência com o qual ele é consumido. A recomendação da OMS é de 25g por dia e, segundo várias pesquisas, os brasileiros consomem uma média de 80g, ou seja, muito mais do que deveríamos. Porém, estamos tão apegados a ele que, para muitas pessoas, tirá-lo da dieta é algo praticamente impensável. A boa notícia é que sim, é possível passar por esta transformação com um pouco de informação e boas dicas para aguentar a fase de desintoxicação. O livro “Chega de açúcar” se mostrou um ótimo companheiro para este processo, repleto de receitas deliciosas, sugestões e muita motivação para que possamos nos libertar da dependência do açúcar e, indubitavelmente, melhorar nossa saúde e qualidade de vida.
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