Coloque em prática

Dez filmes imperdíveis sobre o envelhecimento

Conheça dez filmes sobre o envelhecimento para rir, se emocionar e se inspirar.

14 de Dezembro de 2018


Conheça dez filmes sobre o envelhecimento para rir, se emocionar e se inspirar. O Curioso Caso de Benjamin Button (2009) - Na fábula inspirada no conto de F. Scott Fitzgerald, escrita em 1922, Benjamin Button (Brad Pitt) nasce com a aparência e doenças de uma pessoa de aproximadamente 80 anos. Em vez de envelhecer com o passar do tempo, ele rejuvenesce. Ainda criança, conhece Daisy (Cate Blanchett), com quem viverá um romance na vida adulta. O filme recebeu 13 nomeações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. As Invasões Bárbaras (2003) - Dezessete anos depois de filmar O Declínio do Império American o, o diretor canadense Denys Arcand reuniu os mesmos atores. Desta vez, Rémy (Rémy Girard) está com um câncer incurável e quer acertar as contas com o passado. Ele recebe a ajuda de sua ex-mulher, seu filho ausente e velhos amigos. A obra ganhou Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Elza e Fred Elsa & Fred - Um Amor de Paixão (2005) - A comédia romântica hispano-argentina conta a história de dois vizinhos que se apaixonam. Viúvo há poucos meses, Alfredo (Manuel Alexandre) muda-se para um novo apartamento, onde conhece Elsa (China Zorilla). De luto, ele está triste e carrancudo. Ela, por outro lado, é divertida e enxerga a vida com leveza. Juntos, eles farão aventuras que vão chocar a família e fazer o público gargalhar. Em 2014, o filme ganhou uma versão americana, com Shirley MacLaine e Christopher Plummer. A Incrível História de Adaline (2015) - Adaline Bowman (Blake Lively) sofre um acidente de carro e, a partir de então, nunca mais envelhece, conservando a aparência de 29 anos. Ela não se permite criar laços com ninguém, até conhecer Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade. O exótico hotel marigold O Exótico Hotel Marigold (2011) - Um grupo de idosos britânicos (estrelados por Maggie Smith, Judi Dench, entre outros) decide curtir a aposentadoria em um lugar barato e exótico: a Índia. Pela internet, os amigos descobrem o recém-restaurado Hotel Marigold, gerenciado pelo indiano Sonny (Dev Patel), e partem para lá. A realidade, no entanto, não é como nas fotos. Na Índia, os idosos vivem aventuras e redescobrem sua essência. Era uma Vez em Tóquio (1953) - O clássico japonês dirigido por Yasujiro Ozu faz uma reflexão sobre o tempo e o envelhecimento. Um casal de idosos deixa a cidadezinha onde vive para visitar os filhos em Tóquio. Sempre atarefados, os descendentes não têm tempo nem cabeça para acolher os pais. Somente a nora, que perdeu o marido na guerra, dá atenção aos idosos. envelhescência Envelhescência (2015) - O documentário do gaúcho Gabriel Martinez propõe o questionamento: como você pretende encarar a própria velhice? O filme conta a história de seis idosos que levam vidas inspiradoras, longe do estereótipo imposto pela convenção social. Participam do documentário a antropóloga Mirian Goldenberg, o médico Alexandre Kalache e o filósofo Mário Sérgio Cortella. Cocoon (1985) - Nesse clássico da Sessão da Tarde, idosos nadam em uma piscina onde repousam casulos com seres extraterrestres. A água contém propriedades milagrosas que fazem os humanos sentirem-se cheios de disposição. Quando descobrem o motivo da fonte da juventude, os idosos passam a vivenciar um dilema: vale a pena rejuvenescer enquanto os outros envelhecem? Up - altas aventuras Up - Altas Aventuras (2009) - A animação da Pixar conta as aventuras do idoso viúvo Carl Fredericksen, do escoteiro Russell, do explorador difamado Muntz, da ave Kevin e do golden retriever Dug rumo ao Paraíso das Cachoeiras, na Venezuela. A inusitada amizade entre o idoso de 78 anos e a criança de 8 anos leva às lágrimas. O longa ganhou Oscar de Melhor Filme de Animação e Melhor Trilha Sonora. Toda Forma de Amor (2010) - Aos 75 anos, Hal (Christopher Plummer) dá duas notícias ao filho, Oliver (Ewan McGregor): está com câncer em estágio avançado e é homossexual. Enquanto emplaca um namoro com Anna (Mélanie Laurent), Oliver relembra os momentos que passou com os pais.

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Coloque em prática

Quando começar a terapia?

Em homenagem à campanha do Janeiro Branco, te explicamos aqui quais são os primeiros passos a se tomar quando o assunto é saúde mental.

4 de Janeiro de 2022


Com a época das festas se aproximando e mais um ciclo chegando ao seu final, muitas pessoas já começam a preparar as famosas resoluções: todo réveillon é uma página virada e no ano que vem com certeza serei alguém melhor!


A saúde mental está cada vez mais em foco e, por isso, uma decisão bem comum na hora de focar mais nessa evolução pessoal de bem-estar tem sido a de começar a fazer acompanhamento terapêutico. Inclusive, o primeiro mês do ano celebra a campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo a disseminação de uma consciência ainda maior acerca dos benefícios de se cuidar da mente.


Como saber se eu devo começar?


Um jargão que tem se popularizado é o de que todo mundo deveria fazer terapia, principalmente para lidar com quem mais precisaria mas não o faz. Até que ponto a brincadeira tem fundo de verdade? De fato, todo mundo precisa? Não é bem assim. Por mais que a prática tenha muitos benefícios, como o autoconhecimento, nem todas as pessoas de fato necessitam ir ao divã. 


A tristeza, por si só, não é suficiente. Ficar triste é natural e saudável. Faz parte da experiência do que chamamos de vida e, por mais que não seja agradável, é muito importante saber lidar com ela e se permitir senti-la nos momentos em que se deve. Em entrevista ao UOL, Jair de Jesus Mari, chefe do departamento de psiquiatria e psicologia médica da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, relembra os caminhos do diagnóstico. 


“Realmente, não existe um exame capaz de confirmar que alguém está deprimido, mas ao se fazer uma conexão entre os sintomas e a vida da pessoa, é possível fazer o diagnóstico correto”, diz. Ou seja, o problema é quando essa tristeza é muito intensa, a ponto de tomar conta da vida toda, tornando tudo vazio e opaco. 


Traumas, desânimo, mau humor… Tudo isso vem à tona, podendo se manifestar, inclusive, na saúde física, como explica esse artigo. Existem vários, alguns muito silenciosos. A ansiedade, por exemplo, pode ser muito mais que o “frio na barriga”. O Transtorno de Ansiedade Generalizado pode causar dores musculares e de cabeça e até hipertensão. Se é uma ansiedade perene e sem razão de ser, também seria bom que tivesse o acompanhamento de terapeuta. 


Os caminhos do processo 


A ideia de fazer terapia ainda encontra resistência por parte de muitas pessoas. Alguns estigmas ainda persistem, tais como o de ser coisa de “gente louca” ou “fraca”. Por mais que o debate sobre a saúde mental esteja crescendo e desconstruindo velhos conceitos arcaicos, por vezes eles ainda podem ser um obstáculo.


Não é verdade. Passar por uma sessão não faz de ninguém uma pessoa que não consegue resolver os próprios problemas. Muito pelo contrário: a terapia é fundamental no processo de conhecimento. Pessoas de todas as idades, gêneros e etnias têm sempre do que se beneficiar de um mergulho em si próprias.


utro problema comum é o financeiro. Muitas pessoas até gostariam e acham que necessitam de acompanhamento psicológico, mas são intimidadas pelos preços de consultas e a ideia de que aquilo vire uma despesa constante. É uma preocupação justa, principalmente em momentos de instabilidade financeira. Porém, existem alternativas: muitos lugares oferecem terapia gratuita.


Por último, existem as vertentes. Não saber qual profissional buscar ou que linha funcionará melhor para mim também pode ser algo paralisante, afinal ninguém quer gastar tempo e dinheiro com algo que talvez nem funcione. Por mais que existam algumas recomendações de acordo com idade ou se for um problema psicológico mais pontual (como a insônia, por exemplo) sem outros sintomas, esse processo demanda tentativas, erros e acertos. Não há uma resposta mágica. 


Você pode tentar a psicanálise, a Jungiana, a cognitivo-comportamental, são vários os caminhos possíveis, como explica esse artigo. Cada um deles tem seu próprio método e abordagem, mas a consulta, ainda assim, varia de acordo com as pessoas envolvidas: não só pacientes como também quem analisa. O importante é você sentir que está evoluindo na hora de encarar seus gatilhos e desenvolvendo mecanismos para lidar com eles.


A terapia, portanto, é benéfica a qualquer pessoa, sim, mas nem sempre estritamente necessária. Ela não é a grande solução para todos os males da sociedade, mas, se acha importante buscá-la, isso é ótimo. Ela irá contribuir para seu crescimento pessoal e é possível fazê-la de forma acessível. Se você está sentindo que precisa conversar, encare já em 2022 esse desafio. Nunca é tarde demais para começar. 

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