Para Inspirar

A 5 linguagens do amor

O best-seller de mesmo nome publicado pelo conselheiro matrimonial, Gary Chapman, categoriza as diferentes formas de demonstrar amor dos indivíduos

23 de Dezembro de 2020


Amor: 4 letras para definir um sentimento tão grandioso, difícil de ser enquadrado em um único significado, de tantas capilaridades. Nesta semana, conhecemos a história de amor fraternal entre dois irmãos que, pautado no respeito mútuo e na vontade de crescerem juntos, fizeram-nos alçarem altos voos.

Essa história é relatada no quinto episódio da terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, pela dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, irmãos com pouca diferença de idade, mas muita em personalidade. O fato é que, ainda divergindo em tantos aspectos, ambos encontraram uma maneira de canalizar seu afeto um pelo outro, respeitando os limites e espaços individuais por meio da expressão.

Essa expressão, que deve ser muito bem cuidada e zelada, chama-se linguagem, essa incrível capacidade do ser humano em se comunicar até mesmo de forma não verbal. Ter o domínio dessa ferramenta é, aliás, o que nos difere de todo o restante do mundo animal.

A linguagem é de tamanha importância que há diferentes áreas para estudá-la. A semântica, a pragmática, a semiótica, a poética: esses são só alguns dos vários olhares que um mesmo tema pode ter. Há ainda a linguagem corporal e a psíquica, que podem se manifestar em “silêncio”.

A linguagem de Gary Chapman

Tendo isso em vista, o pastor, conselheiro matrimonial e escritor, Gary Chapman, decidiu aprofundar-se no universo linguístico e aplicá-lo em seu conhecimento específico: o amor. Tema esse, muito presente em sua vida, como quando, por exemplo, se viu tendo de rever seus planos como teólogo e antropólogo para estar ao lado de sua esposa, recém-adoecida.

Com uma carreira inteira dedicada a ajudar casais a superarem diferenças e obstáculos na longa e profunda jornada do casamento, o estadunidense é hoje referência nesse assunto. Não por coincidência, seu livro “As cinco linguagens do amor” (The Five Languages of Love, em inglês) foi um sucesso estrondoso.

Segundo artigo no site Wikipedia , “o livro está na lista do New York Times best-seller desde 2009. Em 2017, foi traduzido para 50 idiomas. Em 2018, 11 milhões de cópias foram vendidas em inglês.” Além disso, ele se popularizou também no meio da psicologia e outras terapias, até por ser uma leitura acessível e curta.

Segundo Gary, cada um de nós nasce com uma linguagem específica para expressar e compreender o nosso amor, os chamados “dialetos”. E é justamente na incompreensão da linguagem do outro onde mora o ruído, que pode trazer problemas para a relação. Funciona como um idioma: você dá amor em francês, mas o seu parceiro só fala em espanhol.

Mas quais são essas linguagens afinal? São as palavras de afirmação, qualidade de tempo, presentes, gestos de serviços e toque físico. Importante ressaltar que não possuímos somente uma, mas sim, ao menos duas linguagens do amor nas nossas expressões de afeto, sendo a primária e a secundária. Confira:

Palavras de afirmação: são pessoas que gostam de elogiar o parceiro como forma de demonstrar o seu carinho, exaltando todas as suas atitudes e atributos. Do contrário, são pessoas que entendem estarem sendo amadas quando estão sendo elogiadas.

Qualidade de tempo: quando seu cônjuge (ou você) gostam de dedicar um tempo valioso a pessoa amada. Ainda que seja curto, é intenso e há um grande desprendimento de energia e dedicação para fazê-lo acontecer. São as pessoas que gostam de programações especiais - seja fazendo ou recebendo - e acreditam que, por meio delas, estão expressando seu amor. Existem também aqueles que acreditam só estarem sendo verdadeiramente amados quando possuem esse tempo ao lado do parceiro.

Presentes: como já diz o nome, essa linguagem está atrelada não necessariamente ao valor financeiro do produto, mas sim, o ato de presentear a pessoa amada e entender que esse movimento é uma valorosa demonstração de afeto. Há os que entendem estarem sendo amados quando são presenteados.

Gestos de serviço: mais ação e menos palavras - quem nunca conheceu alguém assim? Essa linguagem prevê que lavar uma louça ou consertar o carro é o caminho para fazer com que o amado perceba a importância em sua vida do que ficar falando isso. Se você acredita estar sendo amado quando recebe um gesto de serviço, talvez essa seja a sua linguagem de compreensão.

Toque físico: algumas pessoas sentem a necessidade física de tocar ou serem tocadas para conseguirem se fazer entender enquanto amantes. São os indivíduos que gostam de fazer (ou receber) carinho, beijos ou até toques suaves pelo corpo em pequenas doses, ao longo do dia.

Neste site , você consegue por meio de um teste, descobrir qual é a sua linguagem de acordo com seus hábitos e sua maneira de amar. E você, já demonstrou seu amor hoje? Não importa a sua linguagem, o importante é amar!

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Palavras criam realidade

O mercado americano está de olho no público com mais de 65 anos, que deverá representar 72 milhões de consumidores em 2030, ou seja, mais de 20% da população.

28 de Junho de 2018


O mercado americano está de olho no público com mais de 65 anos, que deverá representar 72 milhões de consumidores em 2030, ou seja, mais de 20% da população – de acordo com o Departamento de Censo dos Estados Unidos. Mais produtos específicos estão sendo criados especialmente para esses compradores, enquanto o marketing passa a ser recheado de mensagens positivas e inclusivas. Basta entrar em uma loja de cosméticos para perceber a mudança. Empresas multinacionais como Dove, Olay, L'Oreal e Vichy substituíram antigas expressões como “antienvelhecimento” por “pro age” (pró-idade), “age-defying” (desafiando a idade), “age perfect” (envelheça perfeitamente) e “slow age” (envelheça devagar). A mudança atinge também a mídia especializada. Por exemplo, Jane Cunningham, fundadora do site britânico beautyblogger.com, usa os termos “idade inclusiva” e “para a pele mais vivida”, quando fala sobre produtos que ela recomendaria para mulheres com mais de 50 anos. Trata-se de uma abordagem mais inclusiva e em oposição à indústria da juventude. Jane acredita que “tratar a idade como algo que precisa ser ‘curado’ é desnecessariamente desmoralizador para qualquer pessoa com mais de 30 anos”. De bem com os cabelos brancos. Até mesmo a indústria da moda, que construída em cima de tops ninfas-esquálidas, começa a colocar nas passarelas modelos mais velhas. “A linguagem é importante, assim como a representação”, escreve Alyson Walsh, de 53 anos, no seu blog para o The Guardian. ­“Parece que as coisas estão melhorando para as mulheres com mais de 50 anos, mesmo que seja um pouco.” A jornalista afirma estar muito bem com a idade que tem. “Estou deixando crescer meus cabelos grisalhos, abraçando minhas rugas e vestindo o que eu quero. Descobri que a maioria das mulheres da minha idade e mais velhas está mais interessada em parecer bem do que aparentar ser mais jovem; e que não se trata de idade, mas de mentalidade”. A nova forma positiva de ver o passar dos anos atinge desde produtos até passatempos. Mudar a linguagem sobre o envelhecimento pode, na verdade, ser a única campanha que todos possam apoiar nas redes sociais – que ultimamente virou um campo de batalha, de troca de ofensas para quem pensa diferente. Afinal, estamos todos no mesmo barco, envelhecendo. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Robin Seaton Jefferson Síntese: Equipe Plenae

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