Para Inspirar

A gratidão melhora a qualidade de vida

A ação de agradecer reduz a ansiedade e a depressão. E pode até ajudar a termos um sono melhor.

30 de Novembro de 2018


A gratidão, pilar de grandes religiões há séculos, entrou na moda do mundo virtual. Trata-se de uma das palavras mais postadas nas redes sociais, muitas vezes acompanhada do símbolo das duas mãos unidas, como se estivessem em prece. A gratidão também virou tema de estudo nas faculdades de psicologia.

O Greater Good Science Center, da Universidade Berkeley, patrocinou diferentes pesquisas científicas sobre o assunto. Entre as descobertas, verificou-se que a gratidão traz felicidade. Ela aumenta nossos sentimentos de otimismo, alegria, prazer e entusiasmo. A ação de agradecer reduz a ansiedade e a depressão. E pode até ajudar a termos um sono melhor.

Ser grato pelas pessoas em nossas vidas dá a sensação de acolhimento e satisfação. O escritor francês Marcel Proust estava bem ciente disso quando escreveu: “Devemos sempre agradecer às pessoas que nos fazem felizes; elas são os jardineiros que fazem nossas almas florescerem.”

Os motivos são muitos. Pela visão cósmica, por exemplo, há muito o que agradecer. A Terra não é muito quente, nem muito fria. Tem abundância de água e uma atmosfera respirável. Se estivéssemos um pouco mais perto do Sol, fritaríamos. Um pouco mais longe, congelaríamos. Um pouco maior e a gravidade nos achataria como panquecas.

O agradecimento também deve se estender às coisas que consideramos como “normais ou naturais”. “Um amigo meu precisou passar por uma cirurgia na mão recentemente e teve que aprender a cortar sua comida, fechar os botões da sua camisa e amarrar os sapatos com apenas uma mão durante o processo de cicatrização”, escreve o pesquisador Erik Hall, presidente da Iniciativa Global de Alzheimer, no artigo “Gratidão faz bem ao espírito”, no HuffPost.

“Tente fazer isso por um dia e nunca entenderá seu corpo da mesma forma.” Para uma vida espiritual saudável, a gratidão, de uma forma ou de outra, deve estar em nossas mentes sempre.

Leia o artigo original aqui.
Assista o vídeo aqui.

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Como nasce uma mãe?

Para escrever sobre uma mãe, é preciso fechar os olhos.

14 de Maio de 2023


Para escrever sobre uma mãe, é preciso fechar os olhos. Sentir os cheiros de águas que já correram. Se recolher e visitar o que há de mais íntimo em cada um de nós. Passear pelos cantos daquilo que te habita desde sempre. Mergulhar nesse sagrado feminino tão profundo e que, ao mesmo tempo, transborda para onde quer que se olhe. 

Mãe é ponte para a vida e para outros universos. É casa independente da sua posição geográfica e suas coordenadas no mapa. / Mãe é mão que estende, que acarinha, que segura e que aponta com os dedos para onde ir. / Mãe também é olho que observa, que ri, que chora, que explica sem nada dizer, que procura no meio da multidão e então encontra. Mãe é braço, perna, coração.

Talvez a maior beleza dessa relação seja justamente suas múltiplas possibilidades. Maternar, afinal, é um ato genuíno tão potente que ultrapassa qualquer entendimento biológico. Mas engana-se quem pensa que se trata de um ato automático. É preciso construí-lo, todos os dias, um pouco mais, e as lições parecem infinitas. 

Em uma dessas lições aprendidas enquanto a vida vai se desdobrando, uma mãe pode ter que aprender a se reconhecer novamente. Nessa simbiose de quem é ela e quem é seu filho, é comum perder-se em prol do outro, mas é necessário saber voltar para quem se é. 

Nesse dia especial, não se esqueça de celebrar a mulher que há por trás da mãe. Lembre-se que só foi possível desempenhar esse papel hoje graças às suas antigas versões. Foram elas que te trouxeram até aqui para ser esse novo eu, construído e melhorado a cada dia.

Como nasce uma mãe? Como nasce uma mãe? Como nasce uma mãe? Como nasce uma mãe?

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