Para Inspirar

A solidão é tão nociva quanto o cigarro

Os riscos à saúde para quem vive de forma isolada são comparáveis ​​aos associados ao tabagismo, à pressão arterial e à obesidade.

28 de Junho de 2018


Há evidências convincentes de que relacionamentos fortes contribuem para uma vida longa, saudável e feliz. Por outro lado, os riscos à saúde para quem vive de forma isolada são comparáveis ​​aos associados ao tabagismo, à pressão arterial e à obesidade. Pesquisas dão um ideia de como estreitar os laços com as pessoas amadas pode ajudar na saúde.

Longevidade

Uma revisão de 148 estudos descobriu que as pessoas com relações sociais fortes são 50% menos propensas a morrer prematuramente. Da mesma forma, a pesquisa sobre as Zonas Azuis, de Dan Buettner, calcula que o comprometimento de um relacionamento amoroso aumenta em até três anos a expectativa de vida.

Os pesquisadores Nicholas Christakis e James Fowler, autores do livro Conectado: O Surpreendente Poder Das Redes Sociais e Como Elas Moldam Sua Vida (338 pág, Brown & Cia, 2009), descobriram que a expectativa de vida dos homens se beneficia do casamento mais do que a das mulheres.

Estresse reduzido

O apoio oferecido por um amigo cuidadoso pode ser um amortecedor contra as pancadas da vida. Em um estudo com mais de 100 indivíduos, os pesquisadores descobriram que a recuperação de um situação de estresse é maior quando as pessoas recebem o apoio de pessoas queridas e próximas.

Mais saúde

Relacionamentos fortes contribuem para a saúde em qualquer idade. De acordo com a pesquisa da psicóloga Sheldon Cohen, estudantes universitários que relataram ter relacionamentos significativos eram 50% menos propensos a contrair um resfriado comum quando expostos ao vírus.

Outro estudo realizado com adultos mais velhos descobriu que a solidão é um indicador significativo de saúde precária. Ter amigos e família ao redor também aumenta a satisfação com a saúde – de acordo com uma pesquisa internacional do Instituto Gallup de 2012 – mais do que as pessoas que se sentem isoladas.

Outra questão levantada é o tipo de amigos com que se relaciona. Estar entre pessoas saudáveis ​​aumenta a probabilidade de desenvolver hábitos positivos. No livro de Christakis e Fowler, as pessoas não obesas são mais propensas a ter amigos que não estão acima do peso porque os hábitos saudáveis ​​se espalham por nossas redes sociais.

Afetividade

Uma pesquisa do National Bureau of Economic Research, dos Estados Unidos, com 5 mil pessoas descobriu que duplicar seu grupo de amigos tem o mesmo efeito em bem-estar que um aumento de 50% na renda.

Fonte: Mary Jo Kreitzer
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui.

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Para Inspirar

Estimulador neural altera estado vegetativo

Depois de um acidente grave de carro e 15 anos internado em estado vegetativo em um hospital francês, um homem de 35 anos foi submetido a uma terapia experimental.

28 de Junho de 2018


Depois de um acidente grave de carro e 15 anos internado em estado vegetativo em um hospital francês, um homem de 35 anos foi submetido a uma terapia experimental. Implantaram um estimulador neural no peito dele com o objetivo de atingir o sistema vago, núcleo do sistema motor. O paciente teve avanços antes considerados impossíveis. Passado um mês, o paciente podia responder a instruções simples, virando a cabeça e seguindo um objeto com os olhos. Os especialistas dizem que os resultados são potencialmente muito emocionantes. A mãe do paciente relatou que o filho passou a ficar acordado ao ouvir o terapeuta ler um livro. As varreduras cerebrais refletiram essa melhora, como apresenta o relatório publicado na revista Current Biology. Ele também começou a responder a “ameaças”. Por exemplo, quando a cabeça do médico se aproximou repentinamente, ele reagiu com surpresa, arregalando os olhos. “Pode ser um avanço muito interessante, mas eu sugiro ser cautela sobre esses resultados até que sejam reproduzidos em mais pacientes”, diz Vladimir Litvak, do Instituto de Neurologia da Universidade College, em Londres. O nervo vago liga o cérebro a muitas partes do corpo e ajuda a controlar funções automáticas ou subconscientes, incluindo alerta e vigília. A estimulação pode não funcionar tão eficazmente em pacientes com outros padrões de danos cerebrais. Mas Angela Sirigu, do Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, em Lyon, França, disse que escolheu um caso realmente desafiador para testar o tratamento. “A plasticidade cerebral e o reparo do cérebro ainda são possíveis mesmo quando a esperança parece ter desaparecido. Após este caso, devemos considerar testar em populações maiores de pacientes”, afirmou Angela. “Enfim, esse tratamento pode ser a única esperança de pacientes minimamente conscientes terem chances de se comunicar com o mundo externo.” Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Michelle Roberts Síntese: Equipe Plenae

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