Para Inspirar

Bem-vindo, Abilio Diniz, ao clube dos 80!

Fernanda Montenegro dividiu o palco com Abilio Diniz e, apenas com a leitura do prefácio de um de seus livros, foi capaz de emocionar e homenagear a vida de nosso anfitrião.

24 de Abril de 2018


Para encerrar dois dias de imensa celebração e aprendizado, convidamos uma pessoa que, para nós, traz um exemplo de coerência e integridade em tudo o que faz, em seus mais de 80 anos de vida. Fernanda Montenegro dividiu o palco com Abilio Diniz e, apenas com a leitura do prefácio de um de seus livros, foi capaz de emocionar e homenagear a vida de nosso anfitrião.

A palestra foi quase uma conversa entre os dois, que dividiram com todos os presentes suas ideias e sensações sobre o privilégio de adentrar o clube dos 80 anos de idade com plenitude e prazer.

SOMOS QUEM ESCOLHEMOS SER

Para a atriz Fernanda Montenegro, um elemento muito importante para uma vida mais feliz e longeva é o caminho da vocação. Nós recebemos uma herança genética e social de nossas famílias e dentro dela, somos capazes de criar nossa história. De fazer nossas escolhas dentro de cada batalha e chegar lá.

É possível transcender diferentes tipos de heranças e níveis sociais, construir um caminho até o outro lado e sobreviver. E isso tudo só é feito se tivermos uma vocação avassaladora e vivermos de acordo com ela.


Alguém pode até aparentar ter excelentes resultados econômicos, sociais e políticos em sua vida. Mas se ele ou ela não estiver dentro de sua real vocação, fracassou. Assim, devemos nos focar sempre na grande pergunta, que é: “Eu estou fazendo o que quero fazer?”, ou ainda “Eu estou realmente dentro daquilo para o qual eu me sinto destinado, dentro da minha vida, a ser?”.

Quando estamos cumprindo nossa vocação, encontramos o sucesso e a realização, junto à glória de ter amigos. Mudar de decênio é sempre assustador. O senso de finitude vem acompanhado de muitos questionamentos. O que será do resto de minha vida? Para iluminar esse ponto, Fernanda dividiu uma oração de João XXIII, que diz “viva cada dia e cada noite.

Ao acordar, se dormiu e acordou, agradeça. Se atravessou o dia e sobreviveu, agradeça. E novamente no outro dia, se acordar pela manhã, agradeça aquele dia”. Se pensarmos muito no que será nessa altura da vida, ficaremos deprimidos. E não adianta nada: melhor é pensar no que é, pensar em cada dia, vivido plenamente. Aos 80, não é mais hora de ficar pensando no futuro.

É hora de viver. E agradecer tudo o que a vida trouxe e tudo o que a vida evitou. Somos oficiantes na vida, que em si não deixa de ser um ato teatral, um encontro humano, coisa rara e cara no mundo eletrônico de hoje. Por fim, um pouco de contemplação e fé na vida fazem bem. É necessário agradecer e enfrentar cada dia com fé, porque cada segundo é pleno. E por enquanto, é essa a vida que nós conhecemos.

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Para Inspirar

Ter um cão faz bem à saúde. Exceto por um detalhe

Entre os adultos mais velhos, fraturas ligadas a passeios com os pets são comuns e crescentes.

7 de Março de 2019


A ciência já demonstrou que ter um cão oferece diversos benefícios à saúde de uma pessoa. Donos de cachorros são mais longevos e saudáveis ​​do que indivíduos sem esses animais, em parte porque cuidar de um cão estimula a atividade física. Além disso, animais de estimação de todos os tipos demonstraram diminuir os níveis de estresse de seus donos e melhorar sua saúde mental.

Uma nova pesquisa publicada no periódico JAMA, no entanto, revelou uma potencial desvantagem de ter um cão. Entre os adultos mais velhos, fraturas ligadas a passeios com os pets são comuns e crescentes. Pesquisadores examinaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas, que registra ocorrências de 100 hospitais americanos.

Em 2014, quase 1.700 adultos com 65 anos ou mais foram ao pronto-socorro para tratar de fraturas relacionadas a passeios com cães. Em 2017, esse número subiu para quase 4.500. De acordo com Jaimo Ahn, professor associado de cirurgia ortopédica na Universidade da Escola de Medicina da Pensilvânia, as razões por trás do aumento são provavelmente positivas, mesmo que o resultado final - mais lesões - não seja.

“As pessoas sabem intuitivamente muitos dos benefícios da companhia animal”, escreveu Ahn para a TIME. “Não surpreendentemente, a posse de animais aumentou ao longo do tempo, incluindo entre os idosos.” Ainda assim, a pesquisa sugere que os riscos de posse de animais não devem ser ignorados, especialmente para adultos mais velhos.

Quase 30% dos idosos feridos foram internados, e quase 20% sofreram fraturas de quadril. Esse tipo de fratura está "associado a reduções de longo prazo na qualidade de vida e nas capacidades funcionais, bem como taxas de mortalidade próximas a 30%", escrevem os autores.

 "À medida que envelhecemos, devemos considerar os riscos e benefícios da atividade física que desejamos e nos certificarmos de que estamos seguros e cuidadosamente preparados para o desafio", diz Ahn. Caminhar com cães oferece aos idosos uma oportunidade valiosa de avaliar - e, se necessário, melhorar - sua própria força, capacidade de locomoção e bem-estar geral, diz ele, assim como o comportamento de seus cães.

Fonte: Jaime Ducharme
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui.

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