Assisti uma série cujo enredo abordava, em sua conclusão, o amor na maturidade
27 de Outubro de 2023
Assisti uma série cujo enredo abordava, em sua conclusão, o amor na maturidade. Logo em seguida, li um livro que, de forma sutil, também pincelou sobre o assunto. E que assunto! Tabu para muitos, o amor nessa fase da vida pode ser visto sob as mais diferentes óticas, mas todas elas dirão mais sobre quem está enxergando do que sobre quem está se amando.
Se para alguns, apaixonar-se em idade avançada pode ser visto com receios, para outros, pode ser visto como um recomeço. Um novo fôlego, uma retomada, um horizonte de mil oportunidades. Para os que perderam outros amores, uma nova chance de se redescobrir, tão linda e cheia de possibilidades. As pesquisas não mentem: estamos vivendo mais. Nossa pergunta deve ser: o que faremos com todo esse tempo que ganhamos?
Preenchê-lo de amor não me parece uma má opção. O mais nobre dos sentimentos não deveria ter prazo de validade. Não deveria ter, na realidade, nenhuma entrave mundana, pautada em preconceitos ou ideologias pessoais. Amar deveria ser sempre um verbo no imperativo, que existe e não somente resiste. Mais ainda, amar depois de trilhar tantos anos de caminhada deveria ser obrigatório.
Em outubro, celebramos o mês da longevidade e destinamos nossos esforços a pensar sobre esse termo pelas vias científicas ou até mesmo financeiras. Mas esquecemos que a vida é feita do que é subjetivo, preenchida de momentos que não conseguimos metrificar ou transformar em dados. E o amor, afinal, não cabe em nenhuma caixinha. Viva sem temer o mais humano dos sentimentos!
Há mulheres que sonharam com o espaço sideral e as muitas fórmulas necessárias para se alcançar a Lua
11 de Março de 2024
Há mulheres que sonharam com o espaço sideral e as muitas fórmulas necessárias para se alcançar a Lua. Outras sonharam com as ferragens que compõem um automóvel e há as que sonharam com os instrumentos cirúrgicos, tão inofensivos à primeira vista, mas capazes de abrirem um corpo.
Há mulheres que sonharam em publicar seus livros para que o mundo inteiro pudesse ler o que elas pensavam. Outras também sonharam em ter suas ideias difundidas, mas de cima de um palanque, articulando leis e mediando acordos sem nunca negociarem seus ideais.
Muitas e muitas mulheres que amam ser mães, mas amam também um punhado de tantas outras coisas. Há mulheres que sonhavam em ganhar o mundo, ainda que esse mundo fosse só o seu, e mudar toda uma realidade, ainda que essa realidade fosse só a sua.
Quantas mulheres geniais se mantiveram no espaço sagrado que é o lar, mas sem nunca poderem voar para além daquelas linhas, guardando dentro de si um potencial que nunca pudemos de fato conhecer. Quantas outras ousaram tentar e foram desencorajadas por terceiros ou por uma insegurança que rege seus mais profundos medos, cultivadas por anos.
Vivemos hoje um respiro, uma brisa leve de boas mudanças, que começam a florescer lentamente, é verdade, mas já despontam seus primeiros brotos. São tempos onde o mistério do que as mulheres verdadeiramente querem começa a ser desvendado e o caminho para esse segredo vir à tona é um só: deixar que elas mesmas contem. Que essas vozes de todos os timbres, cores e anseios nunca seja silenciada e ecoe por todas as próximas gerações. Feliz dia das muitas mulheres possíveis que habitam dentro de cada uma!
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