Para Inspirar

Daniela Lerario em "Uma expedição que mudou minha vida"

Na décima primeira temporada do Podcast Plenae, inspire-se a mudar o mundo com a trajetória de ativismo de Daniela Lerário.

27 de Março de 2023



Leia a transcrição completa do episódio abaixo:

[trilha sonora]
Daniela Lerario: Um dos trechos mais marcantes da travessia foi quando a gente passou pela "Mancha de lixo do Pacífico", que é uma região que hoje já é bem mais explorada e conhecida, mas naquela época era ainda um mistério. 

Eu tinha na cabeça a ideia de uma "ilha de lixo" - que na verdade nunca existiu. Parece mais uma sopa com um monte de objeto flutuante. Pente, escova de dente, madeira, uma roda com a calota e tudo, várias embalagens de plástico flexível - uma tinha data de 1980, imagina.  Em alguns lugares, a quantidade era bem maior, e a gente podia ver aquelas coisas que ainda não afundaram …. A água que a gente coletava pra amostragem - parecia normal, até olhar de pertinho. Depois ela era viscosa, tinha vários pedacinhos de plástico colorido. [trilha sonora] Geyze Diniz: Guiada por sua intuição, Daniela Lerario, há 11 anos, embarcou em uma expedição que mudaria sua relação com o consumo e com a natureza. Foram mais de 40 dias no mar, 12 tripulantes e um único propósito: ajudar o meio ambiente. Eu sou Geyze Diniz e esse é o Podcast Plenae. Ouça e reconecte-se. [trilha sonora] Daniela Lerario: Em 2012, eu me juntei a 12 pessoas de 7 países, numa expedição atrás dos resíduos do tsunami que atingiu o Japão, um ano antes. Essa foi a maior aventura da minha vida, uma viagem de quase 4 meses, sendo 42 dias num veleiro.  Eu soube dessa jornada pelo blog de um capitão norte-americano chamado Charles Moore. Esse cara é um ativista ambiental e velejador que há muitos anos trabalha com proteção e conservação dos oceanos, e fez uma convocação para PANGEA Expedition.  No dia 11 de março de 2011, um terremoto de 9 graus de magnitude no fundo do mar, seguido por um maremoto, arrastou milhares e milhares de toneladas de resíduos da costa do Japão.

 

Eu já trabalhava com gestão de resíduos desde os tempos de estagiária, na faculdade de biologia. E, quando eu vi esse anúncio, foi aquele “pá”. Sem pensar muito, eu decidi me candidatar pra expedição. Daí mandei um vídeo explicando o quanto sou apaixonada pela natureza, pelo oceano e por uma boa aventura. Eu contei o meu histórico profissional sobre resíduos e disse que eu sempre adorei essa coisa de tentar achar solução pra problemas difíceis.  Eu falei também sobre as minhas habilidades. Eu limpo muito bem, gosto de música boa, tenho histórias legais para contar, dificilmente tô de mau humor e eu gosto muito de conhecer gente nova.  Depois de algumas semanas eles me responderam falando: 

“Legal, você tá dentro. Só que você precisa subsidiar a viagem. Se vira”. Puts! A expedição custava uns 7 mil reais, mais a passagem de ida pra Tóquio e a de volta pro Havaí. Ou seja, eu não tinha essa grana. E o maior problema não era nem esse.  [trilha sonora] Fazia menos de dois anos que eu estava num ótimo emprego, numa empresa bem grande com um trabalho bem remunerado. Quando eu recebi a resposta, eu pensei: “Que que eu faço agora? Como é que eu vou sair de um emprego que tá super bem pra embarcar numa aventura dessas, e ainda pagar por isso?”  [trilha sonora] Só que, por mais que parecesse uma loucura, não tinha nenhuma dúvida sobre a decisão que eu estava tomando. Eu tenho uma conexão engraçada e bem forte com a minha intuição. Eu sempre sei o que fazer, e aí, eu coloco energia em como vou fazer acontecer. Até hoje eu tenho o costume de me perguntar o quanto que uma escolha afeta positivamente a mim e a minha família, e se ela conecta com a minha essência e com o que eu percebo de valor. A resposta sempre vem. [trilha sonora] Eu digeri a informação por alguns dias antes de tomar coragem de entrar na sala do VP da empresa na época e dar a notícia pra ele. Ele deve ter me achado completamente maluca. Eu lembro dele olhar para mim e falar: “Me conta, o que que é que você vai fazer nesse navio?”  Eu pensava: “Não é um navio, é um veleiro”. Aí ele disse com um ar meio de reprovação “Olha, menina, se eu tivesse aceitado qualquer coisa que aparecesse na minha vida, eu não estava sentado aqui”. Eu tinha uma certeza: que a única coisa que eu não queria tá era sentada naquela cadeira. Ele até tentou me convencer. Ele disse que poderia guardar meu lugar por alguns meses: “Tá bom, de quanto tempo você precisa? Dois meses? Três, quatro?”. Tipo, vai lá, e faz o seu capricho e volta. Mas eu não podia me comprometer, vai saber o que que tinha lá fora reservado pra mim. [trilha sonora] Numa decisão bem controversa - pros outros - eu juntei as economias, passei o chapéu e fui pro Japão. Chegando lá, eu não conhecia ninguém. A gente foi se conhecer em Tóquio, num alojamento do Corpo de Bombeiros que a expedição tinha cedido pra gente. Eu era a única brasileira no grupo de 12 pessoas.  Na primeira noite, a gente jantou com o Charles Moore, aquele norte-americano que convocou a expedição. Esse cara foi a primeira pessoa que cruzou com a mancha de lixo do Pacífico. Isso foi lá em 1997, quando ele estava participando de uma regata e fez uma mudança de trajeto para cortar o caminho de Los Angeles pro Havaí.  Daí pra frente ele começou a estudar essa região de acúmulo de resíduos. E hoje em dia, a gente sabe bem mais sobre esse tema. Essa mancha, ela ocupa uma área do tamanho do estado do Texas. Para comparar, maior que o estado de Minas Gerais, imagina! E ela não é a única, são outras quatro destas no planeta, talvez até cinco. [trilha sonora] Esses "sistemas de correntes oceânicas rotatórias", que são conhecidos como giros oceânicos, são dois no Oceano Atlântico (Norte e Sul), dois no Pacífico (Norte e Sul) e um no Índico. E eles afetam diretamente o clima global e os ecossistemas marinhos. 

É como se eles fossem grandes ralos, e é lá que vão parar todos os resíduos que, de alguma maneira, caem no mar. São várias as fontes: os rios poluídos, o esgoto mal tratado, um lixão perto da costa, redes de pesca, o lixo que é descartado pelos navios e, claro, as embalagens de uso único. Tipo aquela garrafinha de água que as pessoas deixam na areia. [trilha sonora]  Os resíduos plásticos tão entrando no oceano numa taxa de cerca de 11 milhões de toneladas por ano, prejudicando a vida marinha e os habitats. O plástico é um material feito pra durar e dura. O problema é que a gente deixa ele ir parar no mar. 

Essas zonas de confluência concentram pequenos fragmentos que a gente chama de microplásticos. O plástico vai se quebrando com a ação da maré, dos raios solares e do vento. São pedacinhos bem minúsculos que acabam entrando na cadeia alimentar através dos animais menores - os fitoplânctons, por exemplo - e sobem até os maiores - como os camarões ou peixes - que no final são consumidos por nós. Tinha um cientista, o NIkolai Maximenko, que acompanhava por satélite pra onde iam os resíduos do tsunami do Japão - e eles estavam se movendo em direção à grande mancha de lixo do Pacífico. E era exatamente pra lá que a gente também ia. [trilha sonora] Mas, antes de embarcar no veleiro, a gente fez um período longo de trabalho voluntário pelo Japão. A ideia era mergulhar na cultura local, entender um pouco da lógica da expedição e compreender que os resíduos que a gente ia monitorar vinham de famílias. Foram mais de 18 mil vidas perdidas naquela tragédia. A gente tinha que entrar naquele lugar com muito respeito. [trilha sonora] O líder científico da nossa viagem era o Marcus Eriksen, um ativista fundador do 5 Gyres Institute, uma ONG norte-americana super conhecida no tema de poluição de plástico. Com a liderança dele e alguns outros tripulantes, a gente se voluntariou em Fukushima. Esse nome deve ser familiar pra você. É aquela província onde o tsunami causou o maior desastre nuclear desde a explosão em Chernobyl, na Ucrânia, em 85. Meu pai ficou super preocupado quando eu contei que ia pra lá. Eu lembro dele falando: “Filha, o mundo inteiro tá indo para longe de Fukushima. O que que você vai fazer lá? Não faz essa loucura!” E eu, acho que tão jovem na época, nem pensei no perigo da radioatividade. Eles deram pra gente máscara, bota e uma roupinha especial e lá fomos nós. [trilha sonora] O senso de comunidade dos japoneses é de dar orgulho. Eu fiquei surpresa de encontrar vários japoneses que tinham tirado férias, saído das suas cidades pra ajudar a reconstruir o país de uma forma anônima e voluntária. Eles estavam ali porque era o certo a se fazer. Eu e o Marcus, a gente trabalhou na reconstrução de um jardim da casa de uma senhora que perdeu toda família no tsunami. A gente cuidou do canteiro dela e depois sentou no tatame da sala pra tomar um chá. Ela contou em japonês, meio com sinais, que viu aquela onda gigante vindo em direção da casa e depois perdeu toda sua família. Ela tinha uma origem rural e dava pra perceber que as mãos dela eram de gente que trabalha na terra, sabe? O Marcos pediu permissão e fez um molde de gesso da mão dela. E foi um momento super marcante pra mim, porque essa peça acabou acompanhando a gente durante toda a expedição, representando a conexão da nossa viagem com a vida humana. 


[trilha sonora] Depois dessa etapa, a gente embarcou no que era pra mim o auge da experiência: a travessia. O veleiro Sea Dragon, ou Dragão do Mar, tinha 78 pés, que era mais ou menos 23 metros. Que é grande, mas, mesmo assim, sem nenhuma privacidade pra 12 pessoas. A partir daí, era todo mundo tripulante. A gente dormia em redes enfileiradas e sobrepostas em três camadas, assim como se fosse um triliche. O barco tinha dois banheiros, mas só um tava funcionando. E a bomba de água doce deu problema desde a primeira semana, então a gente não tomava banho e tinha que cozinhar com água do mar pra economizar. Durante toda a expedição, a gente não teve um telefonema e pouquíssima comunicação com o mundo externo. Era um estado de presença absoluta, em que ninguém ficava parado. Todo mundo trabalhava em turnos, eram equipes de 3 pessoas, limpando, cozinhando, fazendo o trabalho científico de coleta e avistamento de resíduos. Várias vezes por dia, a gente lançava no mar um equipamento que parece uma raia com uma bocona bem grande de metal e um saco de rede. Depois, a gente despejava essa amostra numa peneira e fazia uma análise. A gente fez isso 93 vezes durante as 7.000 milhas percorridas. E mais de 90% das amostras tinham fragmentos plásticos. Eu também passei muitas horas olhando pro mar, em busca de algum resíduo flutuante. E a gente tinha que anotar tudo o que aparecia em uma prancheta com as fichas de resíduos com o maior detalhe possível. 

[trilha sonora]

Depois de mais de 40 dias no mar, eu tinha dois caminhos. Ou eu botava tudo aquilo debaixo de uma pedra e fingia que não era comigo ou eu encarava a realidade e pensava: bom, o que que eu posso fazer pra mudar?

[trilha sonora]

Onze anos depois, eu sei que a expedição mudou completamente a minha vida, muito mais do que eu imaginava que ela ia mudar. No lado pessoal, a minha relação com o consumo se transformou completamente. Eu nunca mais comprei caneta com tampa, por exemplo, porque a tampa é um resíduo tão pequeno que provavelmente vai parar no mar. A bexiga, por exemplo, é muito legal, mas nas festas de aniversário dos meus filhos não tem de jeito nenhum. Embalagem de sachê, aquelas pequenininhas, esquece, você nunca vai me ver usando. E se eu tiver que usar eu vou tá com o coração bem apertadinho, com peso na consciência. Todo mundo brinca que ir pro supermercado comigo, por exemplo, é um inferno, porque eu me preocupo tanto com o conteúdo quanto com a embalagem. Eu analiso cada um pra optar por aquelas que têm maior chance de serem efetivamente recicladas no lugar onde eu vivo. São medidas pequenas que entraram na nossa rotina, mas claro que sozinhas elas não vão ser suficientes. Por isso, com a maturidade, eu saí um pouco desse lugar de culpa e procuro focar a minha energia nas ações que realmente vão fazer uma mudança, tipo influenciar políticas públicas.

[trilha sonora]

Do ponto de vista profissional, a expedição pivotou a minha carreira. Ela trouxe oportunidades que rendem até hoje pra mim. De lá pra cá, me tornei sócia de uma empresa, da qual fui CEO por 3 anos. Desde 2018, eu me dedico a um desafio um pouquinho maior, que é o das mudanças climáticas. Eu recebo o tempo inteiro notícias terríveis, estudos cada vez piores sobre as projeções pro futuro da humanidade.


É difícil estar nessa posição. Mas, se eu pensar nisso, eu não saio da cama. Então, eu lido com isso com um otimismo teimoso, que a gente gosta de falar. Eu sou a esperança encarnada. Não é uma visão ingênua, mas de acreditar que, se a gente aprender a colaborar de forma realmente inclusiva e se a gente der pras pessoas o mínimo de oportunidade, é possível reverter esta situação. 

Eu acredito muito na ciência e na capacidade do ser humano de inovar. A gente nunca teve tanto dado disponível e a gente já sabe exatamente o que a gente precisa fazer. É possível um manguezal saudável e produtivo, é possível restaurar, preservar e proteger a integridade e a resiliência do nosso oceano para as gerações futuras Eu sei que nem todo mundo pensa como eu. Mas a gente precisa de mais diálogo, porque nas discussões polarizadas todo mundo perde.  

O meio ambiente somos nós. Nós somos a natureza. Nessa corrida, todo mundo ganha ou todo mundo perde. Ou a gente é parte da solução ou a gente vai continuar sendo parte do problema.

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Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae.

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Como abraçar o estresse e tê-lo como seu aliado

O estresse é parte do nosso cotidiano. Mas como fazer dele seu aliado, segundo ensinamentos do psicólogo Ben Shahar?

24 de Julho de 2020


Estresse, palavra tão conhecida e amplamente utilizada pelo vocábulo moderno - e que gera arrepios diante de sua mais breve menção ou possibilidade de acontecer. Isso porque, para o dicionário “popular”, estresse é sinônimo de irritação, desestabilização ou exposição à um alto nível de perturbação emocional.


Mas para o neurologista Fabiano Moulin, em sua entrevista para o Portal Plenae, o estresse “nada mais é do que uma tentativa do nosso cérebro de se reorganizar.” Isso pode acontecer em diferentes intensidades, é claro, mas nem sempre precisa ser algo traumático.

É o que diferentes especialistas acreditam e pregam hoje em dia, sobretudo o psicólogo israelense Tal Ben-Shahar, também conhecido como “professor da felicidade” na Universidade de Harvard, e um dos convidados do evento Plenae em 2018 (você confere vídeo de sua participação aqui).

O autor de best-sellers como “Seja Mais Feliz” e “A ciência da felicidade” reúne, em seus escritos e palestras mundo afora, alguns ensinamentos sobre o bom equilíbrio entre doses de estresse cotidianas e inevitáveis e a busca da tão sonhada calmaria e felicidade.

Para ele, estamos estudando há muito tempo os fatores que nos geram estresse, mas não as condutas que temos diante desses episódios. E pode ser justamente aí que mora a “cura” para a epidemia do século, segundo palavras do próprio.


Em entrevista ao jornal El País, o psicólogo classifica a busca pela felicidade como algo ancestral, citado até mesmo em escritos de Aristóteles. Para ele, “as emoções negativas, como a raiva, o medo e a ansiedade, são necessárias para nós. Só os psicopatas estão a salvo disso e o grande problema é, na realidade, a falta de educação emocional que enfrentamos.

Conheça alguns de seus principais ensinamentos a seguir!



Em seu curso de Psicologia Positiva, em Harvard, esse era um dos primeiros tópicos abordados em sua aula. Para o psicólogo e também filósofo, “quando negamos as emoções dolorosas e negativas — que são naturais, elas se intensificam”.

Para ele, ter espaço na vida onde possamos ser autênticos e com boas doses realistas, é imprescindível. Isso porque a ausência desse local é justamente o que acaba comprometendo nossa felicidade e até nossa saúde, gerando altos níveis de estresse e culminando em possíveis comorbidades emocionais, como o burnout (esgotamento físico e mental).

Se permita ser humano e entenda que nosso cérebro precisa dessas nuances emocionais para criar métodos comparativos. É a velha história de só saber o que é bom quando se conhece o que é ruim. Não há arco-íris sem chuva, lembre-se.


Para o estudioso, uma das descobertas mais relevantes na ciência nas últimas duas décadas no que diz respeito aos estudos da mente é bem simples: o estresse não é o problema. Ele é, na verdade, parte do nosso sistema defensivo do organismo.

Há algo mais danoso do que ele, e é também uma queixa constante da sociedade: a falta de tempo. Não há um período de recuperação entre um momento de estresse ou outro, e eles acabam por se acumular, o que prejudica demais o equilíbrio físico e mental.

Para ele, “as pessoas mais bem sucedidas, mais saudáveis e mais felizes experimentam o estresse como todos nós, mas encaixam momentos para recuperação na rotina estressante.” É justamente nesses intervalos que moram a reenergização da nossa vida.


Cada escolha é uma renúncia, como já atesta o dito popular. E, para Tal Ben, isso é um fato. Tanto que elas podem refletir em todo o seu estado emocional, tanto antes de decidir, sentindo a ansiedade diante das opções, até o depois da decisão, lidando com o que vier dela.

Para ele, se nós, seres imediatistas em uma era globalizada e urgente, prestássemos mais atenção às nossas escolhas em diferentes universos, colheríamos bons resultados posteriormente. Além disso, enxergar esse momento da escolha como algo natural e saudável também evitaria o famigerado sofrimento por antecipação.

É importante também perceber quando você esteve mais feliz. O que você estava fazendo? Com quem estava? O contrário também vale: qual era sua atitude em momentos de estresse? Essa lição de casa sobre si mesmo pode te ajudar - e muito! - na hora de tomar decisões.


Quando lemos sobre relação, geralmente elas dizem respeito a relações amorosas e afetivas. Mas há muito poder no relacionamento familiar, de trabalho e na amizade.

A grande lição é: valorize essas trocas, seja com quem for. Elas exercem um grande poder sobre nossos dias e sobre quem somos e como lidamos com as situações ruins. Além disso, são para elas que corremos quando estamos desequilibrados emocionalmente, e é preciso que elas sejam sólidas para que sejam de grande valia nesses episódios.

Em tempos de pandemia, ficou ainda mais evidente que, apesar da grande ajuda que a  tecnologia exerce para nos manter perto, ela não substitui o contato humano. Prova disso é a já comprovada “fome de pele”, estudada por neurologistas e mencionadas aqui nessa matéria.


Assim como qualquer outra atividade na vida, abraçar o estresse e tê-lo como seu aliado para impulsionar sua vida e suas decisões demanda treino. Seguir todas as lições já citadas e mudar os seus pontos de vista não é tarefa fácil, mas extremamente necessária para quem busca esse equilíbrio.

Há níveis de recuperação do estresse, como meditação, caminhada, exercícios físicos, sair com amigos, ter boas noites de sono, estar mais offline, tirar dias de folga e viajar. É claro que a nossa rotina não consegue permitir todos de uma vez, mas que tal incluir o que se encaixa, devagar, em seu dia a dia?

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