Para Inspirar

Fabiana Scaranzi em "Seguindo a intuição"

O sexto episódio da décima sexta temporada do Podcast Plenae traz a história - ou histórias! - de Fabiana Scaranzi e sua sede por reinvenção.

8 de Setembro de 2024



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Fabiana Scaranzi: Eu me casei pela segunda vez aos 46 anos. Fiz uma transição de carreira aos 48. Entrei na minha quarta faculdade aos 54 e vou me formar aos 59. Em nenhum lugar tá escrito que eu não posso fazer isso.

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Geyze Diniz: É difícil rotular Fabiana Scaranzi, já que ela está sempre se reinventando. De dançarina a modelo, de apresentadora a mentora, de autora a empreendedora. Fabiana fez todas essas mudanças por ter certeza do que quer, e não ao contrário, como muitos pensam. Assim segue sua intuição e nunca para de aprender. Eu sou Geyze Diniz e esse é o podcast Plenae. Ouça e reconecte-se.

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Fabiana Scaranzi: Quando eu tinha uns 5 anos de idade, minha mãe me colocou pra fazer aula de balé. Pouco tempo depois, eu fui aprovada num exame da Escola de Bailado, que ficava embaixo do Teatro Municipal. Pra mim, aquela escola era o lugar mais bonito do mundo. Eu ficava lá a tarde inteira, e não fazia só balé. Eu tinha aula de história da música, história da dança. Aprendi a solfejar e até a tocar piano. Eu venho de uma família de classe média baixa que não era muito ligada em arte. Então, a Escola de Bailado abriu a minha cabeça.

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Eu comecei a sonhar em ser bailarina clássica e a dançar no Balé Bolshoi. Mas, aos 13 anos, eu sofri um acidente de kart e quebrei vários ossos do corpo. Triturei o tornozelo, quebrei o braço, fraturei o fêmur em dois lugares. Quando a gente é jovem, a gente não tem noção do perigo. O lado bom disso é que você só foca no seu objetivo, sem se deixar paralisar pelo medo. E eu lembro que, no hospital, o meu objetivo era dançar no espetáculo de final de ano da escola, e só.

Eu fiquei três meses engessada até o quadril. Depois, tive que reaprender a dobrar o joelho e a andar. Com muito sofrimento, choro, sacrifício, eu consegui me apresentar no final do ano, oito meses depois do acidente. Só não consegui dançar de sapatilha de ponta, porque eu não tinha recuperado muito a força naquela perna.

Mas, eu me lembro que eu convidei os médicos pra sentarem na primeira fila do Teatro, e foi um momento muito emocionante para todos nós. Mas também foi um momento de encarar a realidade. O meu sonho de ser bailarina clássica fora do Brasil não ia se realizar. Então, eu decidi focar nos meus estudos. E pra mim era muito importante isso também, já que eu seria a primeira pessoa da minha família a entrar numa faculdade.

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Bem nessa época pré-vestibular, o meu único irmão, que é um ano e meio mais velho que eu, foi diagnosticado com uma doença neurológica progressiva. Em 20 dias, ele não conseguia mais mexer um lado do corpo. Em um mês, ele não conseguia mais falar. Eu fiquei tão obcecada em me aproximar do meu irmão de alguma maneira, que aí eu decidi estudar comunicação.

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Eu entrei na FAAP, que era uma das faculdades mais caras de São Paulo. O meu pai se ofereceu pra pagar uma parte da mensalidade, mas eu teria que ajudar. Mas como, se eu não tinha experiência em nada? Quem apontou um possível caminho foi um amigo, o Osvaldo.

Ele me falou o seguinte: “Olha, a minha irmã trabalha numa agência de modelos. Ela falou que vem uma gringa fazer um teste pra levar algumas meninas pra trabalhar fora do Brasil. E parece que essas meninas ganham bem, porque elas recebem em dólar”. Aí eu falei: “Mas, eu nunca fui modelo, Oswaldo. Não tenho fotos, eu não tenho um book”. Ele me disse: “Fala que roubaram”. Eu disse: “Mas eu vou mentir?”. E ele me devolveu com uma pergunta que eu me faço até hoje, em várias situações: “Você tem outra opção?”

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Eu fui no teste, não entendia quase nada do que a gringa falava. Mas traduziram pra mim: “Anda pra frente, anda pra trás, dá uma volta, vira”. Essa gringa pediu meu book e eu contei que tinham roubado. Aí ela mandou tirarem umas fotos minhas e me dispensaram naquele dia. Depois de 10 dias, me ligaram da agência dizendo que eu tinha sido uma das 5 modelos do mundo escolhidas pra aquela temporada.

Eu fiquei muito feliz e aí que eu soube que essa agência de modelos era a Ford, uma das melhores do mundo. Aí me contaram logo em seguida que eu ia pro Japão. Eu entrei no avião sozinha, apavorada aos 17 anos. Eu me lembro que durante o voo eu pensava assim: “Por que meus pais me deixaram ir?” Lá no fundo, parece que eu não queria que eles tivessem deixado, porque aí eu não teria que ser responsável pela minha escolha.

Lá no Japão, eu conheci uma realidade muito diferente da minha. Eu ouvi histórias que eu não gostaria de ter ouvido, histórias de sexo, de drogas das outras modelos. Eu aprendi a me proteger, aprendi a me virar e segui firme ali no meu objetivo de ganhar dinheiro pra pagar minha faculdade.

Então eu trabalhava lá por três meses, que era a duração do visto, e voltava para o Brasil fazia um semestre de faculdade. Daí eu trancava o curso e viajava de novo. Fui pra Alemanha, pra Espanha, pra Nova York e pra outros países. Eu comecei depois a trabalhar muito também no Brasil. No total, eu fiz 120 capas de revista e peguei uma aversão por balança até hoje.

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Quando eu acabei a faculdade, eu não quis mais ser modelo. E as pessoas não entendiam muito minha decisão. Por que eu estava abrindo mão de uma carreira de sucesso, com muitos anos pela frente? É que, pra mim é muito claro, quando alguma coisa não faz mais sentido, eu paro de fazer. É claro que tem um sofrimento envolvido numa decisão dessas. Mas eu preciso me sentir feliz com aquilo que eu faço. Fora isso meu objetivo era cursar a faculdade de Comunicação. E eu tinha conseguido.

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Na minha terceira reinvenção da vida, eu fui trabalhar como publicitária na agência W/Brasil. Quem entrevistava os candidatos paras vagas era o próprio Washington Olivetto, dono da agência. E eu me lembro que ele me perguntou: “Por que você quer trabalhar aqui?” Eu respondi: “Ah, porque tudo que vocês fazem é a minha cara. Eu acho que eu vou poder contribuir muito com a agência”.

E aí o Washington falo: “Nossa! Você é muito cara de pau. Porque, se você acabou de sair duma faculdade, você não sabe nada! Mas eu vou te contratar pela sua autenticidade e autoconfiança.” E lá fui eu. Fiz um estágio na direção de arte e fiquei trabalhando lá por dois anos. E apesar de todo o aprendizado, eu tive que reconhecer em algum momento que eu não seria um grande talento ali, eu não teria potencial pra me destacar na agência.

Eu queria me comunicar sim, mas, de outra maneira, por outro caminho, mas não sabia como. Alguns dias depois, na própria agência eu conheci o Roberto Talma, amigo do Washington Olivetto e diretor de TV, que disse que eu era muito comunicativa e perguntou se eu queria fazer um teste para apresentar um programa na TV Bandeirantes chamado Memória Band. Fiz o teste e passei.

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Era tudo muito novo pra mim, mas eu estava amando fazer aquilo! Paralelamente, eu prestei vestibular para jornalismo porque eu gostava da prestação de serviços, de contar histórias, de escrever e também de estudar. A essa altura, eu tinha me casado, me separado e tinha um filho pequeno, de um ano e meio. Muita gente foi contra a minha decisão de fazer outra faculdade.

É impressionante, né, a quantidade de pessoas que falam que não vai dar certo quando você ousa fazer uma coisa que elas não tiveram coragem de fazer. No primeiro mês da faculdade, eu fui a um cabeleireiro e encontrei a Sandrinha Annenberg, que eu conhecia dos testes de modelo. Eu contei que eu estava estudando jornalismo e ela me disse que sabia que iam fazer um teste para o jornalismo na TV Globo, mas que as pessoas precisavam estar cursando ou ter a faculdade de jornalismo.

Eu tinha acabado de entrar na faculdade! Eu estava no timming certo! Eu passei no teste e fui contratada pela emissora. Fiquei muito feliz! E eu acho que, quando a gente ouve nosso coração e mira no que faz sentido pra gente, as coisas fluem. Eu fiquei mais de 11 anos na TV Globo. Comecei apresentando a previsão do tempo, depois fui repórter e apresentadora de vários telejornais. Eu saí de lá quando eu recebi uma proposta irrecusável pra mim na época da TV Record para ser apresentadora do Domingo Espetacular, que era o principal concorrente do Fantástico, onde eu fiquei mais 5 anos.

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Eu sempre gostei muito de trabalhar. Eu comecei aos 17 anos e nunca parei. O trabalho moldou o meu caráter, me deu disciplina e me ensinou a ter responsabilidade. Me proporcionou conhecer pessoas, aprender línguas e culturas diferentes que eu jamais teria tido essa oportunidade.

Mas eu percebi que, num certo ponto, eu estava trabalhando no piloto automático. Eu não ficava mais nervosa, nem ansiosa pra apresentar um programa de 4 horas ao vivo, por exemplo. Eu apresentava com a técnica que havia aprendido, mas eu não sentia mais aquele frio na barriga. E eu comecei a me questionar: será que isso ainda fazendo sentido para mim?

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Mesmo sabendo que tinha algo errado, eu fui empurrando aquele desconforto pra debaixo do tapete. Eu tinha um super salário, estava numa posição de destaque, era reconhecida nacionalmente pelo que eu fazia. Então, eu falava pra mim mesma: “Fabiana, nem pensa em fazer nada diferente porque tá tudo certo. Quantas pessoas não gostariam de tá aqui no seu lugar? E eu me sentia muito culpada só de pensar naquilo!” Eu dizia: “Calma, Fabiana, amanhã você vai acordar melhor.”

Só que aquela sensação estranha não passava. Até que um dia eu senti uma dor aguda no estômago e fui levada de ambulância pro hospital. Fizeram muitos exames e o meu médico me perguntou: “Fabiana, o que que tá acontecendo, hein?”. E na hora eu respondi: “Eu que te pergunto o que tá acontecendo. Eu senti uma dor horrorosa e quase desmaiei”. Ele falou: “Bom, você tá com uma úlcera aberta no estômago. E é muito sério você não ter sentido nada até hoje”. 

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Naquele momento, eu tive um ataque de choro porque eu percebi que corpo, mente e espírito estavam cada um pra um lado. E eu precisava juntar todos novamente. Eu acho que o meu desequilíbrio emocional se manifestou numa doença física. Eu acredito, realmente, nesses fenômenos psicossomáticos. E aí não dava mais pra eu me enganar ou fingir que nada estava acontecendo.

Então, eu decidi que, quando o meu contrato terminasse, e faltava um ano e meio praquilo acontecer, eu não o renovaria. Eu fiquei quase 20 anos na televisão. E foi uma trajetória linda demais! Onde eu pude aprender muito e me tornar uma das melhores no que eu fazia. Mas eu acho que os humanos têm ciclos, assim como a natureza. A gente gosta, né, de acreditar em estabilidade e permanência, só que a vida não é assim.

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Uma noite indo pra praia com meu marido, peguei um caderno e uma caneta e comecei a rabiscar mais ou menos como seria a estrutura de um livro, que depois veio a se chamar Mulheres, Muito Além do Salto Alto. Mal sabia eu que, daquele rascunho, sairiam muitas possibilidades profissionais que se concretizariam depois. Eu estava com novos desafios e isso me encheu de energia! A minha úlcera cicatrizou e os meus olhos voltaram a brilhar.

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Eu me reinventei! Eu comecei a fazer palestras pra mulheres e a criar um trabalho mais autoral, diferente de quando você apresenta telejornais onde você tem que falar o que a emissora quer que você fale. Através do livro, que eu escrevi, eu comecei a ajudar mulheres maduras que também queriam fazer transição de carreira. Nesse meio tempo, eu virei colunista da revista Forbes onde escrevo sobre comportamento feminino e comunicação.

Eu sempre tive muito interesse no comportamento humano. Eu fazia muitas matérias de comportamento na TV, para o Fantástico. As pessoas falavam que eu era uma psicóloga de botequim, por eu ser uma boa ouvinte. Os meus amigos psiquiatras falavam: “faz uma faculdade de Psicologia, Fabiana”.

Eu achava que ia perder muito tempo fazendo uma faculdade que levaria mais 5 anos pra terminar. Então, eu resolvi fazer uma pós-graduação em Psicologia Positiva na PUC, que levaria só dois anos. Mas, quando eu acabei, eu achei que não era suficiente estudar só a felicidade. Porque a gente tem um lado sombra muito importante. E eu precisava aprender também sobre esse nosso lado. Eu sou uma dessas pessoas adeptas do lifelong learning, do aprendizado contínuo. Estudar alimenta a minha alma. 

Durante a pandemia, eu prestei vestibular e entrei sim no curso de psicologia. No meu aniversário de 59 anos, eu postei um vídeo que tem mais de 3 milhões de visualizações e mais de 12 mil comentários. Nesse post eu conto sobre uma pergunta que uma jornalista me fez uma vez. Ela me falou, o seguinte: “Você já foi bailarina clássica, modelo, apresentadora de TV e agora tá fazendo a quarta faculdade. Isso quer dizer que você não sabe o que você quer?”.

E eu respondi: “Não, muito pelo contrário, é porque eu sei o que eu quero. Mas eu quero muitas coisas. Eu tenho muitos interesses. E não é um número na minha idade nem ninguém que vão me impedir de realizar todos os meus sonhos. Se Deus quiser. Eu levei muitos anos pra me sentir confiante e livre pra fazer o que eu quiser.” 

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A autoconfiança é algo que se aprende na prática. Quando eu fui pro Japão aos 17 anos, chorando, ali eu estava ganhando autoconfiança. Quando eu voltei a estudar, divorciada e com um filho pequeno, eu estava construindo a convicção de que eu sou capaz. Quando eu me reinventei depois da televisão, eu estava reafirmando que eu acredito sim em mim mesma.

Existe um estigma de que as pessoas fazem transição de carreira porque elas não sabem o que querem. Ou porque não elas tiveram sucesso com as escolhas que fizeram. E isso não é verdade.  Eu acho que o meu post viralizou, inclusive, porque as pessoas se sentiram validadas pela minha fala, ainda mais com 59 anos. É como se elas dissessem: “Nossa, mas eu também posso?” É óbvio que você pode. Volte a estudar, se isso vai te fazer bem. Vai ler, fazer um curso. Não precisa ser uma faculdade longa como eu fiz, mas vai fazer o que te faz feliz.

A gente fica muito presa à idade. Quanto mais a gente racionaliza um número, mais a gente desanima. E eu não pensei nisso, só vou fazendo o que me deixa bem e feliz. Hoje tenho mais projetos do que quando eu tinha 18 anos.  Dou mentorias de comunicação e de transição de carreira ara mulheres, tenho uma startup de liderança feminina, sou colunista da Forbes e agora, com o fim da faculdade de Psicologia, eu vou poder ajudar ainda mais as mulheres a terem a vida que elas querem e merecem ter. 

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Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae.

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Homossexuais casados vivem mais

Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais. Mas conheça agora os índices entre homossexuais

28 de Janeiro de 2019


Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais.  Os dinamarqueses provaram que isso também vale nas uniões do mesmo sexo. “Na Dinamarca, entre os homens é mais perigoso ser solteiro ou divorciado do que casado”, disse o pesquisador Martin Frisch, do Instituto Statens Serum, em Copenhague, e do Centro de Pesquisa Sexológica da Universidade de Aalborg. Curiosidade. A Dinamarca foi a primeira nação do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 1989. Esse período fornece uma vantagem única para os pesquisadores que analisam os efeitos do casamento legalizado, disse Frisch à LiveScience . No Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em 2011. Nos Estados Unidos, em 2015. Base do estudo. A pesquisa usou dados do Sistema de Registro Civil da Dinamarca, que emite números de identificação de cidadãos – semelhantes aos da Previdência Social – e contém informações demográficas básicas, incluindo o estado civil e datas de falecimento. A base para o estudo concentrou-se nos registros de 6,5 milhões de dinamarqueses entre 1982 e 2011. Durante o período do estudo, cerca de 1,7 milhão de pessoas morreram, permitindo que os pesquisadores calculassem as taxas de mortalidade para o período de 29 anos. Controlando a educação, renda, região e densidade populacional, os pesquisadores descobriram que o casamento fez a diferença. Taxas de mortalidade. Homens e mulheres em casamentos do sexo oposto tiveram as menores taxas de mortalidade que qualquer outro grupo no estudo, incluindo viúvos, divorciados e solteiros. Período 1982 e 2011 – comparação com grupos de homens e mulheres casadas: Viúvas: 1,4 maior de morte Divorciadas: 1,6 mais chance de morte Solteiras: Aumento de taxa de mortalidade de 1,5 para 1,7 no período Viúvos: 1,4 maior de mortalidade Divorciados: Aumento de 1,3 para 1,7 na taxa de mortalidade no período Solteiros: Aumento de taxa de mortalidade de 1,2 para 1,7 no período Casamento do mesmo sexo e sobrevivência. A partir de 1989, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado, as taxas de mortalidade entre os homossexuais que se casaram diminuíram. Em 2011, homens casados com parceiros do mesmo sexo tinham 1,4 vez mais chances de morrer durante o período de estudo do que homens casados com mulheres, um número menor do que solteiros e divorciados.

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