Para Inspirar

Haikaa em "Somos a soma do que vivemos"

A artista conta como a sensação de não-pertencimento melhorou com o amadurecimento e com auxílio da arte.

31 de Outubro de 2022



Leia a transcrição completa do episódio abaixo:

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Haikaa: A autoaceitação é um processo universal na trajetória do ser humano. Pra maioria das pessoas, isso vem com o amadurecimento, com o tempo. No meu caso, o processo foi acelerado pelas experiências que eu vivi desde cedo. Eu fui criada sob a influência de três diferentes culturas, que me levaram a refletir sobre quem sou eu.

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Geyze Diniz: A artista multicultural Haikaa aprendeu na prática a enxergar o belo no diferente. Depois de uma infância e adolescência turbulenta vivida entre Brasil, Japão e Estados Unidos, Haikaa encontrou um denominador comum que a fez sentir emoção novamente. Conheça a história de pertencimento, autoconhecimento e diversidade da Haikaa.

 

Ouça no final do episódio as reflexões do historiador Leandro Karnal para te ajudar a se conectar com a história e com você mesmo. Eu sou Geyze Diniz e esse é o podcast Plenae. Ouça e reconecte-se.

 

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Haikaa: O meu pai estudou só até a primeira série do primário. Naquele ano, começou a Segunda Guerra Mundial, e ele passou a ser apedrejado na escola por ser descendente de japonês. O meu pai não estudou, mas teve um grande sucesso profissional. Ele era um visionário das plantas, tinha um feeling muito bom pra agricultura. Ele ganhou bastante dinheiro e decidiu que os filhos iriam pras melhores escolas do mundo, o que na cabeça dele eram as mais caras.

 

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Quando eu tinha 3 anos, a minha família se mudou do Paraná pra São Paulo, e a gente foi morar no bairro de Higienópolis. Do campo pra metrópole, de uma fazenda para um apartamento, a partir daí, eu comecei a ter uma vivência de grande diversidade. Em casa, eu falava japonês, porque a minha mãe nasceu e foi criada no Japão. Com os amigos do bairro, muitos deles judeus, eu falava português. E no colégio americano, o idioma oficial era o inglês.

A mistura cultural ficou ainda mais complexa na adolescência, quando eu me mudei pro Japão com os meus irmãos e a minha mãe. Eu fiz o colegial numa escola muito tradicional só de meninas. É o colégio do jet set de Tóquio, onde a imperatriz anterior à atual estudou.

Na adolescência, como é natural, eu fui saindo daquele estado de simbiose com a família. Fui percebendo que eu não era o meu pai, fui percebendo que eu não era a minha mãe. O adolescente geralmente se volta pra tribo, pra entender quem é. No meu caso, eu não tinha um grupo social homogêneo.

No Japão, as minhas amigas eram filhas de embaixadores, de presidentes de grandes corporações, todas trilíngues ou poliglotas… Eu tinha até uma amiga que jogava tênis com a família imperial. No Brasil, pra onde eu vinha todas as férias, era o contrário. A minha melhor amiga era roqueira, usava camiseta de banda de heavy metal e frequentava uns shows nuns lugares bem trash. Como todo adolescente, eu tinha uma necessidade enorme de pertencer, só que o meu meio era muito mutante. Eu era uma pessoa diferente em cada lugar, e vivia uma sensação constante de ser inadequada.

Eu me sentia uma farsa. Quem era eu, de verdade? Eu sou essa pessoa que vai no show de heavy metal ou eu sou a super boa menina que usa sainha quadriculada e estuda na escola de freira? Eu sou a rebelde ou aquela que se quer provar o tempo inteiro com boas notas?

 

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Em paralelo a isso, eu não tinha um bom suporte emocional na minha família. Apesar de sobrar dinheiro, faltava harmonia em casa. Minha mãe e meus irmãos, cada um vivia sozinho a sua batalha pessoal. Não conversávamos e a impressão que eu tenho daquela época é que a única coisa que nos unia era o sentimento de culpa. Enquanto isso, meu pai vivia uma vida paralela no Brasil. Eu me sentia insegura, tinha medo, e essas emoções roubaram a riqueza daquela fase, daquela vivência multicultural. O contraste acentuado entre os meus mundos e a falta de alicerces externos fez com que eu mergulhasse num estado de apatia profundo.

Tem um psiquiatra chamado David Hawkins, que descreve os níveis de consciência. São 17, segundo ele. O mais alto é a iluminação, estágio de Jesus Cristo, Maomé, Buda. Um dos mais baixos é a apatia, aquele estado em que a pessoa não sente nada. A tristeza profunda já é um nível acima da apatia, porque pelo menos você sente algo. A minha adolescência foi muito caracterizada pela ausência de emoção. Quem me ajudou a sair desse estado foi o autoconhecimento e a música.

 

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A arte era uma coisa extremamente valorizada no colégio no Japão. E, desde criança, eu gosto de cantar. A minha mãe, como uma mãe japonesa, não abraçava, não beijava, não conversava, não dizia que eu era linda, nem que me amava. A maneira dela de expressar afeto era pela música. Ela cantava canções tradicionais infantis pra mim e pros meus irmãos. E assim eu comecei a cantar também.

No Japão, eu me inscrevi em todas as atividades musicais que a escola oferecia. Participei de três corais diferentes e tive a minha primeira experiência como cantora profissional. Aos 16 anos, eu formei uma banda pop com mais 4 amigas, e nós fomos contratadas pela Sony. A gente gravou o disco e fez turnê pela Ásia, mas a banda não estourou e se desfez. Eu não curti a experiência. A minha alma sempre teve um anseio muito grande por liberdade. Eu não queria que alguém decidisse por mim o que cantar, como me vestir, o que falar. O meu caminho seria na música independente.

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Eu me formei no colegial e vim passar um ano no Brasil, antes de ir pra faculdade nos Estados Unidos. Nas escolas americanas é bem comum o estudante tirar um sabático entre o colegial e a universidade, o que se chama de gap year. Assim que eu desembarquei, eu peguei o jornal e fui procurar emprego. Ficar um ano sem trabalhar seria inaceitável na cultura americana e japonesa.

E em São Paulo, o meu mundo acabou se cruzando com aquele que foi meu marido por 25 anos. Ele era 14 anos mais velho do que eu e já tinha duas crianças. Aos 20 anos de idade, eu me tornei mãe de coração desses dois filhos, que hoje têm 35 e 30 anos. 

 

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Meu pai ficou furioso com o relacionamento, e me deu um ultimato: ou eu deixava esse homem e ia fazer faculdade nos Estados Unidos ou eu sairia da família. Eu fui expulsa da família.

Eu costumo dizer que eu morri duas vezes nessa vida, simbolicamente falando. Essa foi a primeira. A pessoa que existia até então, não cabia mais em mim. Por mais doloroso que fosse romper com o meu pai, e foi, eu não aguentava mais interpretar papéis. Eu não aguentava mais ser um fantasma. Tava na hora de eu ser eu mesma.

Nessa época, eu tava começando a seguir uma jornada de autoconhecimento e a escutar a voz do coração. E essa tem sido a minha bússola desde então. Eu refleti sobre o que não mudava na Haikaa que tá no Japão, nos Estados Unidos e no Brasil. E esse denominador comum era a arte. Mas esse tipo de sonho é uma coisa tão complexa, que era difícil de admitir até para mim mesma. E o meu primeiro marido teve o papel fundamental de me fazer acreditar nesse sonho. Ele me falava: “Você nasceu para fazer isso, é o que você ama”.

Eu sou muito medrosa, eu tenho medo de tudo. E, no entanto, quando eu sei que eu preciso fazer alguma coisa, eu vou lá e faço. A Helen Keller, que era uma escritora americana cega e surda do século 19, tem uma frase muito interessante. Diz assim: “A segurança não existe. Adiar o perigo não torna a nossa vida mais segura. Ou você vive como espírito livre ou você não vive”.

Quando eu escolhi a liberdade de ser quem eu sou, eu escolhi aparentemente o caminho mais difícil. Mas eu sentia que era o caminho certo.

 

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Sem o apoio do meu pai, a minha situação financeira mudou radicalmente, mais um contraste na minha vida. O meu primeiro marido tinha dificuldade pra ganhar dinheiro, e eu me tornei o arrimo da família. Pra pagar as contas, eu fui dar aulas de inglês pra alunos do mercado financeiro. Eu passei dois anos sem comer uma pizza, fazia as compras só no final da feira e não podia nem sair da cidade de São Paulo pra tá próxima da natureza que eu tanto amava, porque não sobrava dinheiro.

Só que a vida sempre tem uma maneira de se certificar que a gente vai seguir no rumo que a gente tem que seguir, pra desabrochar. Dos meus alunos saíram os principais investidores na minha carreira, os meus mecenas. E assim eu consegui realizar o sonho de ser cantora.

Em 2008, 13 anos depois de romper com o meu pai, eu recebi um investimento pra lançar o meu primeiro disco. O não pertencimento, que era motivo de grande confusão na adolescência, acabou se tornando o meu maior tesouro e fonte de inspiração. Eu gravei uma canção chamada I am a Work of Art, que significa “eu sou uma obra de arte”. A letra fala sobre a celebração das diferenças, sobre dialogar com a sombra que existe dentro de nós e sobre autoaceitação. E como essa mensagem é universal, eu gravei a música no máximo de línguas que eu consegui: vinte e duas. Esse projeto teve a participação de mais de 40 pessoas ao redor do mundo, e recebeu uma menção honrosa da United Nations Alliance of Civilizations, o órgão da ONU que promove a diversidade. 

 

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Eu já vivia só da arte, quando o meu pai me chamou pra conversar. Foram quase 20 anos de silêncio, até que ele marcou um encontro numa segunda e numa terça-feira, das 8h da manhã às 5h da tarde, preciso assim. Ele me recebeu como se nada tivesse acontecido. Conversamos sobre visões de mundo, eu mostrei os meus discos, fotos dos meus filhos e um livro que eu escrevi. A última frase que ele me disse foi: “Você tá na boa luta”. Foi o mais próximo de me dar uma bênção e dizer: “Eu tenho orgulho de você”. Um mês e meio após esse encontro, ele faleceu.

Pouco tempo depois, o meu primeiro marido foi diagnosticado com câncer, e veio a falecer também. Foi a minha segunda morte em vida. De novo, eu encontrei força na música para seguir em frente. Atualmente, eu trabalho no monólogo I Am a Cat, eu sou um gato, que é uma referência à possibilidade de você morrer, passar por um luto de si própria e nascer de novo.

A arte tem esse superpoder de ressignificar todos os acontecimentos da vida. No meu caso, o canal é a música, porque o meu contexto me estimulou a me desenvolver nessa área. E foi graças ao meu pai, porque ele achava que investir na educação dos filhos era o maior legado que ele podia deixar pra gente.

Às vezes, as pessoas me dizem que eu sou corajosa por seguir o meu sonho. Eu respondo que não é coragem. Na verdade, eu aceitei quem eu sou, com a ajuda  da arte. Na música, eu encontrei uma casa pras diferentes facetas da minha personalidade. Não existia outra possibilidade a seguir, independentemente do que aconteceria depois. Pela arte, eu aprendi a navegar nos altos e baixos da vida, porque a nossa essência não é linear, mas cheia de incongruências. Eu acredito que a autoceitação é um caminho pra felicidade individual e também coletiva. Porque, quando a gente se aceita como é, consegue ter um olhar mais compassivo com relação ao próximo. Nós nos tornamos seres humanos melhores. 

 

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Leandro Karnal: Haikaa tem uma história de diversidade cultural, origem oriental e os choques com a cultura brasileira, mas a narrativa dela fala muito também da dor. As dores da existência, a rejeição que o pai fez, a escolha dela, a morte da pessoa por quem ela se apaixonou, e a grande questão nesta chave não se trata de pagar aquilo que não pode ser apagado. A morte não pode ser apagada da memória, a rejeição de alguém que amamos não pode ser apagada da memória, mas o que se faz a partir destes dados dolorosos e toda história da Haikaa é como ela trabalha com a dor. Nunca teremos um passado perfeito, nunca teremos uma vida perfeita, jamais as pessoas serão exatamente aquilo que eu gostaria. Elas sempre serão diferentes do meu desejo. Como eu trabalho o enfrentamento com o real? Há pessoas que passam a vida inteira lamentando o que não tiveram ou que fizeram a elas, e outras que pensam: "isto me machucou, isto me feriu, isto me atacou profundamente, isso me provocou lágrima, isto me provocou muita dor". E agora, a partir disto, o que é que eu faço com esta memória? Transformar a dor em impulso, carregar as suas cicatrizes, que são muitas ao longo de uma vida, realmente é um dos grandes processo de superação, de dificuldades e de problemas. Haikaa é o exemplo de que ela transformou, de alguma forma, a sua vida em uma obra de arte, a sua dor em uma inspiração e a sua cicatriz em uma memória de amadurecimento. Não é fácil, mas ela conseguiu. 

 

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O sono na quarentena: conversa entre Abilio Diniz e Dr. Geraldo Lorenzi Filho

Diferentes queixas acerca do tema têm surgido por parte dos que estão em casa. A pergunta é: o que fazer para melhorá-lo?

26 de Abril de 2020


Como anda o seu sono na quarentena? Especialistas têm ouvido constantemente a mesma queixa: a insônia está fazendo parte do dia a dia das pessoas, até mesmo daquelas que nunca sofreram com isso. Segundo o doutor Geraldo Lorenzi Filho, isso pode estar acontecendo pela falta de rotina, ponto chave para um sono regulado.

Em conversa ao vivo com Abílio, transmitida pelo Instagram do mesmo, o médico relatou alguns pontos que podem estar ocasionando esse desconforto, mas todos eles levam à uma rotina que hoje se vê diferente e em crise.
“Falta de horários regulados, escassez de exercícios físicos e alimentação desregulada - tudo isso pode contribuir para uma má qualidade do sono” comenta Geraldo.

Abílio, por sua vez, conta um pouco de sua própria experiência com o descanso. “Tenho aprendido ao longo da minha vida que o sono é muito importante, reflete em todo o resto da nossa vida. Se você não está descansado, nada mais funciona direito” comenta o empresário. E é um fato:
dormir mal é prejudicial a toda sua saúde.

  Mas então, o que fazer? Em primeiro lugar, manter-se ativo. “Não existe desculpas para o exercício físico, mesmo não podendo sair de casa. Você pode assistir vídeo aulas e utilizar os próprios utensílios da sua casa. Minha esposa segura uma caixinha de leite em cada mão para servir de peso” diverte-se o médico.

Em segundo lugar, não aceitar o fato de dormir mal como uma verdade. “Não pode ficar só falando “eu durmo mal”, e começar a olhar nossas rotinas e o que você pode fazer por ela” continua. Uma atitude simples que pode ajudar (e muito!) o seu sono é a privação de tecnologia e telas antes de dormir. “Não só pelo efeito negativo que a tela exerce sobre a nossa produção hormonal, mas também pela distração que esses dispositivos podem gerar”.

A criação de rituais prévios pode te ajudar a disciplinar sua mente e seu corpo. Que tal definir o seu momento de leitura sempre antes de dormir? “Opte por livros físicos ou e-readers eletrônicos como o Kindle. Porque eles não vão te oferecer distrações” pontua Lorenzi. “O sono é parte de um todo. Se você tem um dia programado, com uma rotina normal, cheio de atividades que fazem bem, o sono é consequência.”

Ter o banho como rotina prévia do sono pode ser interessante, como faz Abílio.
Assim como as pessoas desempregadas, que tendem a se perder um pouco em seus horários, todos que estão de quarentena sofrem esse mesmo risco. “Precisamos tomar cuidado, apesar da biologia de cada um, a nossa tendência é sermos animais diurnos, funcionamos muito melhor de dia do que de noite.

Para reverter esse quadro dos horários trocados depois é bem difícil e pesaroso” diz Geraldo. “Quando eu era criança, às 23h da noite a TV Tupi tinha chiado, justamente porque íamos dormir nessa hora, não existia esse conceito de 24h operando.”
Uma outra dica chave para pegar no sono é fazer um diário de preocupação. “Escreva em um caderno algo que às 3h da manhã você não vai resolver.

Ao fazer essa espécie de ‘download’ dos seus problemas que estão te preocupando ou que te tomarão tempo amanhã, você já tira isso da sua frente” revela o especialista.
Abílio concorda, e divide o conselho de sua antiga terapeuta: “Na época em que enfrentei alguns problemas pessoais, também sofri com problemas de sono. Minha analista da época me deu uma dica muito valiosa: não brigue com o sono.

Pegue uma caneta e uma agenda e comece a escrever o que você tá pensando, o que tirou seu sono. Depois de um dia ou dois, pegue esse caderno e leia. Você vai conseguir distinguir aquilo que é real e aquilo que é imaginário, os seus fantasmas da madrugada. Se você dá vazão à sua imaginação, você coloca as coisas muito além, muito pior do que a realidade”.

Se você não tem uma atividade pela manhã, evite de começar a compensar o sono pela manhã, dormindo até tarde. “Um dos tratamentos para a insônia é justamente a privação do sono, mas em horários inadequados. Isso é um tíquete carimbado para dormir a noite. Muito cuidado, mantenha a disciplina, não tente dar uma compensada pela manhã.

A dormidinha na frente da televisão às 19h, é o começo da crise” diz Geraldo.
O mesmo vale para os fins de semana: mantenha a disciplina. “Se no fim de semana você dorme muito mais, é porque você está reproduzindo o padrão típico de restrição de sono ao longo da semana e compensa no sábado e domingo, causando um efeito de atraso” explica o especialista.

Valorize as práticas meditativas, que são ótimas. “O momento da meditação é pessoal, o meu por exemplo, é pela manhã, mas tem reflexos positivos pro resto do meu dia.  Me exercito 2 horas por dia, 1 hora é exercício aeróbico, como esteira e tudo mais. Na hora seguinte, eu medito e faço minhas preces. Normalmente eu nem acendo a luz. Vou vendo o dia clarear enquanto exerço essas práticas” comenta Abílio.

Esqueça velhos conceitos que podem gerar ansiedade, como a necessidade de dormir uma quantidade exata de horas. “Quanto é bom dormir é pessoal de cada um, você tem que se conhecer e se sentir bem para o dia seguinte. Thomas Edison, criador da lâmpada, costumava dizer que 4h e meia era mais do que suficiente, só que o Einstein precisava de 10, e os dois são gênios” comenta.

E essa variação de horas pode sofrer alterações ao longo da vida. “É só ver quantas horas dormem as crianças e os adultos”
Abílio conclui a conversa com sua própria reflexão. “Eu sou matutino, gosto de levantar cedo e não gosto de ir dormir tarde. Gosto mais de inícios que do fim. Gosto até mesmo mais do nascer do sol do que do pôr dele. Gosto de começar empreendimentos, não gosto do fim deles. Eu simplesmente odeio cebola, despertador e despedidas.”

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