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Longevidade é uma certeza. Envelhecer bem é uma escolha, por Abilio Diniz

Confira o relato do empresário Abilio Diniz

24 de Outubro de 2019


O empresário Abilio Diniz conta um pouco sobre a sua trajetória de vida, a importância de deixar um legado significativo e os caminhos que percorre em busca de uma vida mais plena. Confira essa palestra inspiradora gravada no evento de seu aniversário de 80 anos em Sintra, Portugal, em 2017. Essa ocasião deu início ao projeto da Plataforma Plenae, que será lançada no dia 15/05/18.

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Brasileiros são os mais ansiosos do mundo, diz OMS

Apesar dos altos índices de ansiedade, pacientes mostram resistência aos remédios

6 de Junho de 2019


O Brasil sofre uma epidemia de ansiedade . Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde ( OMS ), o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. O tabu em relação ao uso de medicamentos, entretanto, ainda permanece. Daniel Martins de Barros, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, confirma. “As duas frases que eu mais ouço na clínica são ‘eu não queria tomar remédio’, na primeira consulta, e ‘eu não queria parar de tomar os remédios’, na consulta seguinte. A gente tem muita resistência porque existem muitos mitos: ficar viciado, bobo, impotente, engordar”. Barros explica que todo remédio pode ter efeitos colaterais e eles serão receitados quando existir uma relação de custo-benefício a favor do paciente. “Tudo é assim na medicina e na vida”, diz. Tratamento. Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que há 30 anos os médicos dispunham de recursos inadequados para tratar a ansiedade. “Ou usávamos drogas bem pesadas, como barbitúricos, ou as que existem até hoje, como as faixas pretas, os benzodiazepínicos. Por isso, nós vimos várias tias, avós, viciadas em remédios e essa é uma das imagens gravadas quando pensamos em tratamentos psiquiátricos”. A partir de 1990, a fluoxetina, mais conhecida comercialmente como Prozac, torna-se popular. Para Botega, isso muda totalmente o paradigma do tratamento da ansiedade. “Hoje, para tratá-la, na maioria das vezes usamos medicamentos que aumentam a atividade de um neurotransmissor chamado serotonina. É o nosso Bombril: mil e uma utilidades”. Em relação ao tempo de duração do tratamento, não há protocolos claros para a ansiedade, como existem para a depressão. “Ele pode durar um tempo ou ser necessário pela vida inteira. Ansiedade é como pressão alta: quando descontrola, às vezes é para sempre. Você pode controlar com atividade física, meditação, terapia, mas ela vai estar sempre ali te ameaçando”, diz Martins de Barros. De acordo com ele, os casos variam bastante: há desde indivíduos que terão alta e nunca mais precisarão de remédios até outros que dependerão de medicamentos para o resto da vida. Fonte: Raul Galhardi, para o Estado de S.Paulo Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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