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Nem a raiva diminuiu os efeitos positivos da felicidade

Os efeitos das boas e más emoções sobre a saúde e a longevidade ainda é objeto de muitas pesquisas científicas.

3 de Maio de 2018


Os efeitos das boas e más emoções sobre a saúde e a longevidade ainda é objeto de muitas pesquisas científicas. A raiva, o desprezo e a tristeza são capazes de trazer malefícios ao organismo? E a felicidade, a autoconfiança e a disposição influenciam de fato positivamente? Um estudo de mais de duas décadas, realizado por pesquisadores da Universidade de Bordeaux, na França, mostra que os sentimentos positivos estão associados, sim, à longevidade e os negativos não parecem ser um fator de risco à vida. Os pesquisadores Kamel Gana, Guillaume Broc, Yaël Saada, Hélène Amieva e Bruno Quintard examinaram as relações entre os componentes do bem-estar subjetivo – que mede o índice de satisfação da vida, uma mistura de sentimentos positivos e negativos – e a mortalidade por todas as causas em adultos mais velhos. A análise de tempo de sobrevivência foi aplicada aos dados de um grupo de 3.777 homens e mulheres, entre 62 e 101 anos, que foram avaliados dez vezes durante 22 anos. Fatores de pouca ou nenhuma variação (idade, sexo, linha basal da satisfação com a vida, diabetes e dosagem de colesterol) e fatores com muita variação (emoções positivas, emoções negativas, demência, autonomia e estado de saúde auto-avaliada) foram incluídos sequencialmente nas análises. Quando agregados ao modelo estabelecido pelos pesquisadores, apenas as emoções positivas mostraram associação com a longevidade em 95% dos entrevistados. Os benefícios persistiram mesmo quando interagiram com os negativos e ajustados com as condições médicas anteriores, estado funcional e auto-avaliação. As emoções positivas provaram ser um fator de proteção independente das variações negativas. Vejo o estudo completo aqui .

Fonte: Science Direct Síntese: Equipe Plenae

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Com que idade você se sente aos 65 anos?

A diferença da resposta entre os países é de até 30 anos, revelou um estudo recém-publicado no periódico The Lancet Public Health.

12 de Março de 2019


Problemas de saúde que acometem uma pessoa média de 65 anos podem demorar mais ou menos tempo para se manifestar, a depender de onde o indivíduo mora. A diferença entre os países é de até 30 anos, revelou um estudo recém-publicado no periódico The Lancet Public Health . Pesquisadores descobriram que, no Japão, as doenças típicas de um idoso de 65 anos aparecem quando o indivíduo tem, em média, 76 anos. Já na Papua Nova Guiné, último colocado em um ranking que comparou 195 países, elas surgem muito antes: aos 46 anos. Os brasileiros manifestam as mesmas enfermidades aos 67 anos. No ranking mundial, o Brasil fica na 62ª posição, atrás do Paraguai e à frente da ilha de Santa Lúcia, no Caribe. “Essas descobertas discrepantes mostram que o aumento da expectativa de vida pode ser uma oportunidade ou uma ameaça ao bem-estar geral das populações, dependendo dos problemas de saúde relacionados ao envelhecimento que a população vivencia, independentemente da idade cronológica”, disse em comunicado a principal autora do estudo, Angela Y. Chang, pesquisadora da Universidade de Washington. “Problemas de saúde relacionados à idade podem levar à aposentadoria antecipada, uma força de trabalho menor e maiores gastos com a saúde. Os líderes do governo e outras partes interessadas que influenciam os sistemas de saúde precisam considerar quando as pessoas começam a sofrer os efeitos negativos do envelhecimento.” Enquanto as métricas tradicionais de envelhecimento examinam o aumento da longevidade, este estudo explora a idade cronológica e o ritmo em que o envelhecimento contribui para a deterioração da saúde. A partir de dados da pesquisa Global Burden of Disease , os pesquisadores mediram a “carga de doenças relacionadas à idade”, agregando todos os anos de vida ajustados por incapacidade, uma medida de perda de vida saudável, relacionada as 92 doenças. As informações são de 1990 a 2017. Usando a média global de pessoas de 65 anos como um grupo de referência, os cientistas também estimaram as idades em que a população em cada país experimentou problemas de saúde. Países com a idade equivalente mais alta em relação à média global de 65 anos Japão: 76.1 anos Suíça: 76.1 França: 76.0 Singapura: 76.0 Kuwait: 75.3 Coreia do Sul: 75.1 Espanha: 75.1 Itália: 74.8 Porto Rico: 74.6 Peru: 74.3 Países com a idade equivalente mais baixa em relação à média global Papua Nova Guiné: 45.6 years Ilhas Marshall: 51.0 Afeganistão: 51.6 Vanuatu: 52.2 Ilhas Salomão: 53.4 República Centro-Africana: 53.6 Lesoto: 53.6 Kiribati: 54.2 Guiné-Bissau: 54.5 Estados Federados da Micronésia: 55.0

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