Para Inspirar

O Reino dos Centenários

Um terço dos bebês nascidos em 2013 deverão viver pelo menos um século, de acordo com o Escritório de Estatísticas Nacionais Britânico. Nos Estados Unidos, a tendência é parecida.

16 de Maio de 2018


A rainha da Inglaterra costuma enviar uma saudação pessoal a todos os súditos quando completam o centésimo aniversário. As mensagens da realeza aumentaram significativamente com o tempo – uma vez que número de idosos nessa faixa etária duplica a cada dez anos desde 1950 no Reino Unido. Nesta década, o país virou recordista mundial de idosos. Um terço dos bebês nascidos em 2013 deverão viver pelo menos um século, de acordo com o Escritório de Estatísticas Nacionais Britânico. Nos Estados Unidos, a tendência é parecida. Globalmente, a população de 100 anos ou mais deverá ser de 18 milhões de pessoas até o final do século. À medida que o número de centenários aumenta, os cientistas procuram entender melhor como e por qual razão eles morrem. Recentemente foi publicado um estudo da King’s College de Londres, uma das mais prestigiadas instituição de ensino superior do mundo. Segundo Catherine Evans, autora principal, esses indivíduos são mais propensos a falecer de “’velhice’ e não de doenças crônicas”. Conheça mais detalhes da pesquisa abaixo. Como e porque morrem os centenários. A pesquisadora do King’s College Catherine Evans examinou dados dos registros de óbitos de pessoas no Reino Unido, entre 2001 e 2010. Ao todo, 35.867 pessoas faleceram entre 100 e 115 anos – em média com 101 anos – de pneumonia ou fragilidade geral do organismo. Doenças crônicas, como câncer, costumam matar idosos mais novos, com 80 e 90 anos. Os dados revelaram que a maioria terminou os dias em asilos (61%) ou em hospitais (27%), poucos em casa (10%) e raramente sob cuidados paliativos (0,2%). Estudos anteriores apontavam que os idosos preferem morrer em casa, mas que provavelmente não conseguem por falta de condições. Os pesquisadores alertam para a necessidade urgente de garantir cuidados adequados a longo prazo e serviços de atendimento comunitários sensíveis para apoiar a qualidade de vida mesmo no momento de morte das pessoas mais longevas. Leia o artigo completo aqui. Fonte: Jen Christensen e Val Willingham, CNN. Síntese: Equipe Plenae

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Para Inspirar

O envelhecimento e as novas oportunidades do mercado

Os principais desafios que a longevidade proporciona ao mercado podem melhorar as condições dos mais idosos

9 de Maio de 2019


O envelhecimento global e a inovação tecnológica estão ocorrendo a uma taxa sem precedentes. A interseção dessas duas macrotendências globais cria uma necessidade significativa e uma oportunidade para novos produtos e serviços com o objetivo de transformar e capacitar a experiência do envelhecimento. O instituto global de inovação para a terceira idade Aging2.0 apresentou o Grand Challenges, uma iniciativa global para impulsionar a colaboração tecnológica nesse sentido. Foram cinco anos de diálogos das partes interessadas de toda comunidade interdisciplinar, intergeracional e internacional de adultos mais velhos, provedores de serviços de atenção sênior, líderes de ideias e empreendedores. Os oito desafios: 1. Engajamento: Ajudar os adultos mais velhos a ficarem ou permanecerem engajados de maneira significativa é fundamental para a saúde da comunidade. Formas novas e criativas são necessárias para que disponibilizem o que sabem, ao mesmo tempo que tenham oportunidades de aprendizagem e engajamento significativo durante toda a vida. Atualmente, o ageísmo isola a terceira idade. 2. Bem-estar financeiro: a longevidade exigirá novos modelos, novas ferramentas e normas de aposentadoria. Os modelos tradicionais não suportam a longevidade estendida dessa nova geração de idosos. A criação de empregos futuros, modelos para planejamento e financiamento de cuidados e melhores formas de prevenir fraudes são necessárias. 3. Arquitetura planejada: objetos do dia a dia, casas e comunidades viram obstáculos ao movimento seguro, quando não foram pensados para os idosos. Há uma necessidade de planejamento de espaços, produtos, programas e serviços que maximizem a segurança, força, equilíbrio, aptidão, independência e mobilidade à medida que as pessoas envelhecem. 4. Apoio às atividades diárias: um terço das pessoas com mais de 65 anos precisa de assistência com pelo menos uma atividade da vida diária, como comer, tomar banho e vestir-se. Produtos e serviços são necessários para ajudar a apoiar não apenas as atividades diárias básicas dos adultos mais velhos, mas também para estimular e apoiar a capacidade de prosperar e o engajamento aos estilos de vida escolhidos. 5. Cuidadores qualificados: ainda é uma profissão informal e, na maioria das vezes, não remunerada, mas o mercado está cada vez mais complexo e exigente. Há dois tipos de cuidadores, os familiares – que acumulam outras funções como o trabalho e o serviço doméstico – e o profissional – que recebe uma remuneração, mas, em geral, não passa por treinamento específico. É necessário achar soluções para ajudar a atrair, treinar, desenvolver e alavancar esse escasso capital humano. 6. Jornada da saúde: os cuidados podem ser particularmente complexos e fragmentados. Dois terços dos idosos tem pelo menos duas doenças crônicas, que absorvem a maior parte dos gastos. As famílias e os provedores de planos de saúde, no entanto, estão alinhados no desejo de ampliarem os cuidados de uma forma mais econômica. Novas ferramentas e modelos de serviços são necessários para apoiar as transições de cuidados, a colaboração clínica, o gerenciamento de medicamentos, a gestão da saúde da população e a prestação de cuidados remotos. 7. Saúde do cérebro: o Alzheimer é a sexta maior causa de morte nos Estados Unidos e deve custar US$ 1,1 trilhão em 2050. A incidência da doença é de 33% entre pessoas com mais de 85 anos, faixa da população que mais cresce. Embora não haja cura, faltam ferramentas e serviços melhores para aumentar a conscientização, prevenção, diagnóstico precoce para otimizar a capacidade cognitiva e retardar o declínio cognitivo. 8. Fim da vida: a morte é inevitável, mas isso não parece facilitar a discussão e o preparo para essa etapa. Pesquisas apontam que 25% do orçamento com saúde foram gastos no último ano de vida e muitas pessoas ainda não morrem onde ou como querem. As famílias e os provedores precisam de ajuda para navegar pelas opções de fim de vida, tendo conversas difíceis e garantindo que os desejos sejam atendidos. Leia o artigo original aqui .

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