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Quantos anos um estilo de vida saudável adiciona à longevidade?

Segundo estudo, mulheres ganham dez anos vida saudável, e homens, oito

27 de Janeiro de 2020


Diversos estudos nos lembram que, por mais desafiador que seja, seguir hábitos saudáveis ​​- comer direito, exercitar-se regularmente, não fumar, manter um peso saudável e controlar a quantidade de álcool ingerida - pode nos ajudar a viver mais. Mas anos extras de vida não são tão atraentes se alguns ou a maioria deles vêm acompanhados de doenças cardíacas, diabetes ou câncer.

Em um estudo de 2018, um grupo internacional de pesquisadores liderados por cientistas de Escola de Saúde Pública de Harvard descobriu que a adoção de cinco hábitos saudáveis ​​poderia estender a expectativa de vida em 14 anos para as mulheres e em 12 anos para os homens:

-  Adotar uma dieta rica em plantas e pobre em gorduras
-  Exercitar-se em um nível moderado a vigoroso por várias horas por semana
-  Manter um peso corporal saudável
-  Não fumar
-  Consumir não mais que uma bebida alcoólica por dia para mulheres e duas para homens.

Para acompanhar esses dados, os pesquisadores queriam saber quantos desses anos adicionais eram saudáveis, livres de três doenças crônicas comuns: doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer. Em um estudo publicado recentemente no periódico BMJ, eles relatam que um estilo de vida saudável pode realmente contribuir para anos extras de vida - e mais livres de doenças.

Os resultados sugerem que as mulheres podem estender sua expectativa de vida sem doenças após os 50 anos em cerca de 10 anos, e os homens podem adicionar cerca de oito anos a mais do que as pessoas que não têm esses hábitos. "É importante observar a expectativa de vida livre de doenças, pois isso tem implicações importantes em termos de melhoria da qualidade de vida e redução dos custos gerais de assistência médica", diz Frank Hu, chefe do departamento de nutrição da universidade e principal autor do artigo.

“Prolongar a vida útil não é suficiente, queremos estender o tempo de saúde.” Para descobrir esses padrões, os pesquisadores analisaram dados coletados de mais de 111.000 mulheres e homens dos EUA com idades entre 30 e 75 anos, entre 1980 e 1986. Os participantes responderam questionários sobre seus hábitos de vida e saúde a cada dois anos até 2014. Com base em suas respostas, cada participante recebeu uma pontuação de “estilo de vida” de 0 a 5, com pontuações mais altas representando melhor aderência a diretrizes saudáveis.

Os pesquisadores tentaram correlacionar essas pontuações com quanto tempo os participantes viveram sem doenças cardíacas, câncer ou diabetes. As mulheres que relataram seguir quatro ou cinco dos hábitos saudáveis ​​viveram em média 34 anos a mais sem essas doenças após os 50 anos, em comparação aos 24 anos para as mulheres que disseram não seguir nenhum dos hábitos saudáveis.

Homens que relataram cumprir quatro ou cinco dos hábitos de vida viveram em média mais 31 anos livres de doença após os 50 anos, enquanto aqueles que adotaram nenhum deles viveram em média mais 23 anos após os 50 anos. Hu diz que nenhum dos cinco fatores se destacou como mais importante que os outros; os benefícios em salvar as pessoas de enfermidades e em prolongar a vida foram semelhantes nos cinco.

Além disso, as evidências sugerem que as contribuições de cada fator são aditivas - o número de anos de vida livre de moléstias adquiridas aumentou com cada hábito saudável adicional seguido pelos indivíduos. "As pessoas não devem ser desencorajadas a adotá-las se acharem um ou dois fatores difíceis de seguir", diz Hu.

E como todos os participantes do estudo tinham mais de 30 anos, as descobertas também sugerem que "nunca é tarde para mudar", diz Hu. "É sempre melhor adotar hábitos de vida saudáveis ​​o mais cedo possível, mas mesmo adotá-los relativamente tarde na vida ainda trará benefícios substanciais à saúde mais tarde."

Fonte: Alice Park, para Time
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo original aqui.

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Os benefícios da musicoterapia

A prática, usada até mesmo em Unidades de Terapia Intensiva, traz inúmeras vantagens para o corpo e para a mente

28 de Maio de 2020


Com certeza você já ouviu uma música para relaxar, outra para embalar os exercícios e até uma para deixar as emoções virem à tona e poder extravasar o seu sentimento. Esse é o poder da música: mais do que trazer divertimento, o ritmo da música instiga nossas conexões cerebrais, provocando sensações, emoções e mudanças comportamentais. A música ainda pode afetar positivamente nossa atividade motora, memória e linguagem, segundo a enfermeira Eliseth Leão, pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein , para o portal Saúde . Ela exerce efeito positivo também à nossa pressão arterial depois de um exercício físico, por exemplo. E por fim, mas não menos importante, ela pode ter um papel terapêutico que ultrapassa as barreiras da massa cinzenta do cérebro, e atue diretamente na nossa mente no que tange às emoções. E é por conta disso que nasce a musicoterapia. Apesar dos estudos mais recentes comprovando sua eficácia, ela não é um mecanismo exatamente novo. Há registros históricos de até mesmo deuses gregos, como Apolo, o Deus da música e da medicina, utilizando de sons para diferentes finalidades no corpo, seja ele físico ou espiritual. Nos hospitais árabes do século XIII, já existiam salas com músicas específicas para pacientes específicos, para se ter ideia, e desde 1800, a musicoterapia tornou-se pauta principalmente para psiquiatras, que passaram a estudar seus efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central como um todo. Médicos utilizavam sons para diminuir a dor de combatentes pós Segunda Guerra Mundial, e obtinham um índice alto de sucesso. A técnica continua sendo amplamente estudada, atualizada e empregada. Um estudo realizado em 2011 pela americana Universidade de Drexel - e atualizado em 2016 - comprovou que esse tipo de terapia contribui não só aliviando a dor, como já se sabia, mas também a ansiedade, a fadiga, além de diminuir a quantidade de remédios tomado por pacientes com câncer, bem como seu tempo de internação. Doenças como ansiedade e depressão também costumam responder muito bem a esse processo. Hoje, a técnica é empregada por profissionais específicos da área, os musicoterapeutas, que realizam um curso bacharel de 4 anos para poder exercer a profissão. Não é necessário nenhum curso prévio na área da saúde ou da música, mas é importante que o aluno tenha interesse e facilidade nesses universos. Através do canto, do corpo e dos instrumentos musicais, esse profissional consegue estabelecer canais de comunicação com o paciente, de forma diferente para cada comorbidade. "Desse modo, o musicoterapeuta auxilia indivíduos ou grupos no desenvolvimento de potenciais, na educação ou no restabelecimento de funções físicas, mentais e sociais", explica a musicoterapeuta Juliana Duarte Carvalho do Hospital Sírio Libanes . Essa preocupação em um tratamento mais integrado e multidisciplinar não se restringe somente à música. Práticas como Yoga, Reike, Fitoterápicos, práticas meditativas e terapias cognitivas comportamentais já ganharam notoriedade pela sua eficácia, custo e redução medicamentosa ao final do tratamento. A ideia, na essência, é buscar mais qualidade de vida para o paciente, o que consequentemente irá trazer efeitos positivos para sua saúde. A musicoterapia hoje é oferecida nas redes hospitalares públicas e privadas do país, e também em clínicas especializadas. Esses profissionais ainda podem atuar em escolas de educação básica ou até com os familiares de algum paciente internado, já que a família também adoece junto. Que tal encarar a música como terapia? De maneira lúdica e não tão profissional, você pode criar suas próprias playlists no seu celular, com diferentes finalidades. Preencha seu dia com sons e perceba o resultado que eles podem te trazer. Afinal, cantar no banho pode sim ser terapêutico!

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