Brincar não é coisa de criança, apesar do fato delas fazerem isso com maestria.
29 de Outubro de 2024
Brincar não é coisa de criança, apesar do fato delas fazerem isso com maestria. E um dos grandes erros que cometemos quando crescemos, aliás, é abandonar o lado lúdico da vida e nos debruçarmos somente sobre as dificuldades da rotina.
Ainda que a ciência insista nos benefícios da diversão para a nossa saúde de forma geral, seguimos sufocados por uma lista de afazeres que não contempla essa atividade como algo legítimo e igualmente importante a todas as outras. Olhamos com certa arrogância para aqueles que ousam subverter essa lógica e taxamos como infantil o adulto mais sábio de todos: aquele que resiste às pressões internas e ainda brinca.
É nesse não-brincar que vemos a nossa criatividade e capacidade de solucionar problemas e enxergar sob outras ótimas morrerem. É no não-brincar que abrimos espaço na cama para o esgotamento físico e mental, para a seriedade que endurece nossos sorrisos, para um comportamento cada dia mais inflexível diante de qualquer imprevisto.
Abandonar a sua criança interior em um cantinho escuro e solitário, é assumir que a sua comunicação e até criação de laços mais sólidos e verdadeiros serão afetados. É como clicar em "concordo com os termos de uso" mesmo sabendo que a vida, subitamente, deixará de ser leve, confiável e eficiente.
Nesse mês das crianças, experimente ouvir o que a sua criança interna está tentando te dizer. Estique sua mão e deixe que ela a leve para a próxima brincadeira que ela inventou. Não se esqueça que antes de ser essa pessoa formada, você foi apenas um pequeno curioso, com sede de mundo e urgência em ser feliz, o máximo que pudesse. Por onde ficou essa urgência?
Para Inspirar
Segundo Ellen Langer, o que precisamos, antes de mais nada, é fazer toda e qualquer coisa na vida com mindfulness, ou atenção plena.
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