Parada obrigatória

Experiência Plenae no evento SER

Apresentação da realidade virtual Conecte-se acontecerá no final da tarde e nossos seguidores contam com cupom de desconto

23 de Setembro de 2022


Experimente SER: essa é a chamada do evento que te convida a mergulhar ainda mais para dentro de si, trazendo a discussão sobre clima organizacional para a mesa. Aliado ao conceito de Jornada Contínua de Aprendizado, SER vai propor uma nova forma de pensar e agir frente aos desafios diários, e proporcionar a harmonia entre resultados e emoções, como definem em seu site oficial.


O evento acontecerá nos dias 18 e 19 de outubro de 2022, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e contará com palestrantes renomados, como médicos, psicólogos e executivos de grandes empresas. Em suas falas, eles compartilharão seus conhecimentos, estudos e resultados práticos no equilíbrio entre performance e saúde mental nas organizações.


Com a temática “Consciência – Um novo paradigma”, o evento pretende discutir ciência, propósito e abertura para novas formas de pensar e construir ambientes mais saudáveis, felizes e produtivos com caminhos que ampliam a inovação nas empresas e liderança de mercado. 

Para isso, será preciso uma verdadeira imersão por meio da medicina integrativa e de todas as evidências mente-corpo atestadas hoje, buscando desmistificar paradigmas e desafiar você a aplicar e experimentar a prática da atenção plena e outras técnicas e alcançar melhores resultados e performance.

O Plenae estará presente como parceiro do SER, com uma experiência diferenciada. Conecte-se é uma obra audiovisual imersiva e interativa, que ilustra os pilares do Plenae. A maior parte da experiência ocorre no ambiente digital da Realidade Virtual, de forma a trabalhar a percepção e os sentidos do público. A atividade proporciona uma experiência individual profunda e permite o estado necessário de introspecção para momentos de autorreflexão, meditação e conexão consigo mesmo.

Além disso, você pode adquirir o seu ingresso com 20% de desconto, usando o cupom PLENAE20 e comprando no link www.experimenteser.com.br/inscreva-se. Não perca essa oportunidade de se aprofundar ainda mais em si mesmo. Nos vemos lá!

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Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: as várias reflexões levantadas pelo filme Soul

Passar uma vida inteira em busca de uma missão pode ser tão sufocante quanto não ter uma

20 de Janeiro de 2021


Missão: em seu sentido figurativo, significa “a principal razão de ser; fim, propósito” - segundo o dicionário Michaelis . O fato é que não há indivíduo que não tenha se perguntado ao menos uma vez: para que eu existo? Por que estamos aqui? Qual é a minha função nessa passagem pelo planeta Terra?

Essas questões tão guturais e profundas são inerentes à nossa existência humana. Afinal, justamente o que nos difere dos demais animais da natureza é também a grande causadora desse “desconforto existencial”: a racionalidade. Só existimos a partir do que podemos ver, enxergar e racionalizar - e demais questões metafísicas as quais não compreendemos em sua totalidade, nos assustam na mesma medida que nos atrai.

Esse “desconforto existencial” mencionado é tão intenso e comum que constantemente se torna tema dos mais diferentes filmes. Mas ninguém parece esmiuçá-lo com tamanha maestria do que os estúdios de animação da Pixar. Afinal, Soul (2020), seu mais novo lançamento e objeto de estudo deste artigo, não é o primeiro longa da empresa a tratar das várias camadas do sentimentalismo humano.

Estamos indo de volta pra casa

Voltar para casa parece uma frase simples, mas pode esconder uma série de significados. Em Soul, essa máxima é tratada da maneira mais subjetiva e delicada que pode existir: voltar para casa pode ser, muitas vezes, voltar para dentro de nós mesmos.

Por trás de um enredo simples e divertido, o filme é conduzido pelo encontro quase que mágico do músico frustrado Joe que, ao se acidentar justamente “no dia mais importante de sua vida”, vai parar em um plano espiritual fora da Terra, destino das almas que já partiram ou estão para nascer, e conhece a turbulenta alma Número 22.

Rebelde aos olhos dos outros, o grande dilema da Número 22 é nunca conseguir encontrar a sua missão de vida para então se tornar apta a mergulhar - no sentido literal da palavra, pois é um salto de fé e velocidade com o Planeta Terra sendo o destino final - e se tornar uma pessoa. Para ela, não há empolgação ou sequer um sentido na existência humana que faça valer a pena.

Em contrapartida, Joe busca desesperadamente voltar para a sua vida, ainda que ela pareça tão comum e vazia, e precisa da ajuda da 22, portanto, passa ao longo da trama tentando convencê-la de que vale a pena viver. O que ele não poderia imaginar é que justamente os papéis inverteriam, e quem iria ensiná-lo seria ela.

O resto é história. E que história! Com a ajuda da já conhecida excelência em animação dos estúdios Pixar, a trama traz seu primeiro protagonista negro em um contexto não necessariamente racial, mas sim, de questões humanas vivenciadas por qualquer ser humano.

Ela também traz conceitos espíritas, budistas e até hippies, tudo com um toque de humor e doçura. Por fim, a alusão feita entre o Jazz e a vida é a cereja do bolo. Isso porque o ritmo musical é conhecido por ser feito na hora, no improviso, e para tal, precisa que o músico e os ouvintes estejam de corpo, coração e alma presentes. E o que é isso senão a vida, todos os dias?

Lições finais

Após uma linda jornada de 101 minutos, o legado que o filme nos deixa é entender que, ao passar uma vida inteira em busca de uma missão, pode ser tão sufocante quanto não ter uma. Quando estamos tão focados em um único propósito, perdemos as miudezas da vida, que acontecem a todo tempo, ao nosso redor.

Se libertar dessa pressão de forma espontânea e também se encontrar e se permitir enxergar a beleza dos dias como eles são. Em uma sociedade capitalista e imediatista, nos vemos desde a mais tenra infância soterrados em missões e finalidades, onde tudo precisa de um porquê.

Aqui no Plenae, falamos constantemente da importância que o propósito de vida tem. Mas vale ressaltar que não somos feitos de um só propósito ou uma só missão, como bem nos lembrou Luciana Pianaro em seu Plenae Drops . Somos feitos de pequenos anseios, vontades, metas, que podem mudar o tempo todo, pois estamos em constante mudança.

A vida, quando recebe esse peso de ter um único objetivo, acaba-se por se perder em seus pedacinhos. Ao sujeito que ainda não encontrou essa resposta mágica para sua própria existência, relega-se ao “fracassado”, ou com a sensação de não pertencimento, um defeito de fábrica.

Não há valor maior do que simplesmente viver em todas as suas possibilidades e impermanências, repleta de paixões que podem ser vividas em sua plenitude, mas não devem se tornar o seu único norte. Tornar-se sua própria casa e refúgio é, de fato, o maior desafio humano.

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