#PlenaeApresenta: Deborah Telesio e as ondas da vida

Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com a história de superação e coragem de Deborah Telesio.

21 de Março de 2022



É possível deixar a religião de lado quando o assunto é salvar vidas? A administradora Deborah Telesio viu na prática que sim. Representando o pilar Espírito, ela que é judia, teve um apoio fundamental dos árabes durante o tsunami de 2004, na Indonésia. 

Apaixonada por viagens, Deborah conheceu os 4 cantos do mundo e em muitas dessas aventuras pôde contar com a presença de sua amiga, Marie, também judia. Em uma dessas viagens, decidiram ir conhecer a Indonésia. Logo ao chegar lá, perceberam que estavam hospedadas diante de um templo judaico e resolveram acender velas para abençoar o resto de sua estadia. A viagem foi se desdobrando sem maiores problemas, até que o último dia chegou. 

Deborah e Marie foram visitar a praia de Railay Beach. Assim que acordaram, sentiram  leve tremor saindo do solo, mas não deram muita importância, afinal era pequeno e não parecia ameaçador. Ao chegarem efetivamente na praia, Marie não estava afim de fazer mergulho com Deborah e decidiu ficar na areia. A administradora então seguiu sozinha rumo ao que seria a maior aventura de sua vida. 

“Num intervalo de tempo que eu não sei quanto durou, aconteceu algo que arrancou a minha máscara, o snorkel, os pés de pato e a câmera fotográfica da minha mão. Quando eu dei por mim, estava com a cabeça fora da água, só de biquíni”, diz.  Deborah enfrentou a segunda e depois a terceira onda. Dessa última, ela relata ter sentido que foi puxada da água por uma luz branca, algo tão poderoso e preciso, que na hora ela pensou ser “um colchão de anjos”. 

A sucessão dos eventos foi se deparar com a cidade então destruída e a busca por sua amiga. Mas o que Deborah não esperava era ter recebido tanta ajuda externa para se recompor - e o mais importante é que, nessa hora, não há diferença de crenças ou cor. Somos todos um só. 

“Uma família de muçulmanos me enfiou no carro e cuidou de mim. A mulher me cobriu com um tecido e perguntou do que eu precisava. (...) Essa família parou num posto de gasolina, me enfiou no chuveiro e me deu as roupas do filho, um menino de uns 10 anos. Esse menino tirou o chinelo dele e me deu.”, conta

Sua amiga, Marie, foi amparada por israelenses, que literalmente a carregaram enquanto ela aguardava o resgate. A sensação que ficou para as duas de um episódio tão traumático é que a renovação do contrato com a vida foi feita. “Eu carrego dessa história uma sensação de agradecimento gigante de saber que não só eu podia ter morrido, como a Marie também podia. Se ela não tivesse sobrevivido, eu não seria mais a mesma. A Marie é uma das pessoas que eu mais gosto no mundo. A palavra gratidão tá um pouco batida, mas ela é real. (...) Eu tenho uma coisa meio fantasiosa na cabeça de que eu fiz um novo contrato com a vida.” 

E que as coisas aconteceram exatamente do jeito que deveriam, uma única mudança e não estariam aqui. E hoje, não sentem dúvidas de que há algo muito maior e poderoso que rege a todos nós. “Eu me perguntei muito por que eu passei por tudo isso e por que outras pessoas morreram, mas eu não. O que me faz sentido é que eu precisava trazer a minha filha pro mundo. Um ano depois do tsunami, eu conheci meu atual marido. Eu virei mãe da Nina aos 43 anos.” 

Ouça esse lindo relato na sétima temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!

Compartilhar:


#PlenaeApresenta: Fernanda Fabris e a adoção como missão

Apresentamos a influenciadora Fernanda Fabris, representante do pilar Relações na décima segunda temporada do Podcast Plenae

4 de Julho de 2023



“Todos os dias eu vejo famílias que entram com processo adotivo com a intenção de fazer uma caridade. O problema é que, com essa mentalidade, esses adultos vão esperar um senso de gratidão em troca. E a criança ou o adolescente não tem nem maturidade cerebral para ser grato. É um erro pensar que as crianças precisam ser salvas. Elas só precisam ter pais e mães. Elas precisam de amor”. 

É com essa potente fala que Fernanda Fabris finaliza a sua linda narrativa sobre maternidade e devoção. No último episódio da décima segunda temporada do Podcast Plenae, mergulhamos nas Relações, mais especificamente na família de Fernanda. 

A vontade de adotar sempre habitou seu íntimo, mas por muitos anos ficou adormecida em prol de uma gravidez que não acontecia. Foi em uma primeira pesquisa, ainda em territórios digitais, que ela se deparou com a foto daqueles que seriam seus filhos. 

A primeira dificuldade foi convencer os outros de que não era loucura adotar 4 crianças de uma vez só e que não era loucura já considerá-los seus filhos ainda nos primeiros contatos. A segunda dificuldade, é claro, foi perceber que a conexão criada no campo das ideias mudava de figurino quando se tornou a rotina do dia a dia real. 

Fernanda nos emociona ao falar, sem rodeios, as dificuldades por trás da maternidade adotiva e quais foram seus caminhos para de fato superá-las. Ao não maquiar uma situação tão delicada e específica, ela ajuda outras mães que podem estar passando por isso e não se sentem acolhidas, mas sim, culpadas. 

Para ela, “quem tem que fazer dar certo é o pai e a mãe, não o filho”. E essa é a virada de chave necessária para entender que aquela criança está em formação e ainda não possui os mecanismos internos necessários para compreender as novas dinâmicas. Além disso, existe ali um passado prévio que deve ser respeitado e levado em consideração.

Prepara-se para se emocionar com essa jornada no último episódio da décima segunda temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se! 

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais