Como o nascimento de um filho especial pode transformar a vida de sua família? Henri Zylberstajn explica em um relato emocionante
22 de Junho de 2020
O primeiro convidado do podcast Plenae, "Histórias para Refletir", é Henri Zylberstajn. Pai de três filhos, o engenheiro civil e leiloador profissional atingiu um patamar de sucesso na sua profissão, mas encontrou mesmo o seu propósito de vida dentro de casa. Foi após o nascimento de Pedro, seu caçula, que Henri se tornou pai de uma criança com Síndrome de Down. Esse acontecimento inesperado mudou o rumo de sua vida e a forma como a qual ele enxergava o mundo ao seu redor. Hoje, Henri fundou a ONG Serendipidade, que visa levar informação e apoio a projetos voltados à causa da Síndrome de Down, além de tocar uma conta no Instagram dedicada a mostrar o cotidiano da família. Seu objetivo com essas duas iniciativas é fazer com que as pessoas abram os olhos para essa outra realidade sem ter que necessariamente passar por isso, levando mais empatia e conhecimento para seus seguidores. Para ele, "Diversidade nada mais é do que a liberdade que as pessoas tem de viver como elas são ou como elas querem ser". Ouça o primeiro episódio e inspire-se.
O Plenae Apresenta a história de Claude e Batista, representantes do pilar Relações na décima terceira temporada do Podcast Plenae!
16 de Outubro de 2023
Amigos são a família que podemos escolher. Pesquisas apontam que ter amigos faz bem para a saúde, de tão potente que é essa relação. Pode até ser mais difícil estreitar os laços com o passar dos anos e, por isso, tendemos a achar que a vida adulta não nos reserva mais nenhuma surpresa nesse aspecto.
Mas, estamos errados. Os chefs Claude e Batista são a prova viva disso. Representando o pilar Relações na décima terceira temporada do Podcast Plenae, mergulhamos na história dessa amizade improvável, que virou uma verdadeira irmandade.
Claude, diretamente de uma pequena cidade na França, e Batista, diretamente do interior da Paraíba, se conheceram já adultos, mas foi o passar do tempo que mostrou como essas diferenças somavam nessa relação e que haviam mais semelhanças do que poderia parecer.
Para ambos, a gastronomia surgiu ainda na infância e a cozinha se tornou um lugar comum, de paz e ofício, cada um em seu país. Foi quando Claude pisou em terras tupiniquins que a história de ambos se cruzou. Apaixonado de cara pelo Brasil, o chef francês fez do Rio de Janeiro a sua morada e a de sua família, que começava a nascer.
Já o Batista foi ficando pelas areias cariocas depois de uma viagem com o seu avô. Ao conseguir um emprego, decidiu que não voltaria mais à Paraíba. E esse emprego era nada mais, nada menos, do que no pequeno restaurante que Claude abriu com todas as suas economias e que levava o nome de sua cidade natal, Roanne.
“Duas vezes por semana, o Batista ia comigo comprar peixe em Niterói. Todo mundo ia pra casa depois do expediente, de madrugada. Mas a gente ficava no restaurante, porque tinha que estar em Niterói lá pelas 5 da manhã. A gente ia com a minha Belina velha. O Batista dizia que parecia o carro dos Flintstones. Um dia, a Belina quebrou na ponte Rio-Niterói e ele até precisou empurrar enquanto eu tentava fazer pegar. Às 8h30, a gente tava de volta ao restaurante com os peixes. Só então ia pra casa dormir um pouco, mas às 4 e meia da tarde tava lá de novo, para começar o turno da noite. Nossa amizade começou assim, no trabalho duro”, relembra Claude.
De parceiro de trabalho, Batista virou intérprete de Claude, que ainda não falava bem o português. Ali começava a brotar uma relação de confiança e parceria. Dos eventos fechados ao forró pós-expediente, eles não se largaram mais. Até que os territórios televisivos começaram a chegar e uma nova etapa dessa relação estava para começar.
“Por causa da televisão, eu viajei pra fora do Brasil pela primeira vez. A gente passou 10 dias em Nova York para gravar e eu fiquei impressionado com a beleza da cidade. Na Times Square, tinha uns telões lindos, passando várias coisas. Uma hora, mostraram eu e o Claude. Era uma ação de publicidade. Quando eu vi, eu chorei muito. Veio toda a lembrança das minhas origens”, diz.
Você confere o resto deste relato emocionante no quinto episódio da décima terceira temporada do Podcast Plenae. Ao ouvir, pense naquele seu bom amigo e valorize essa relação. Ela vale mais do que muitas por aí! Aperte o play e inspire-se!
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