Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: o que assistir em família na Páscoa!

Data que se comemora geralmente em família pede uma lista especial de filmes para se assistir com aqueles que mais se ama!

14 de Abril de 2022


A Páscoa está chegando e com ela todas as tradições que tão bem conhecemos, como os ovos de chocolate e o coelhinho, a figura mitológica que traz esses ovos para as crianças. Mas, apesar de hoje em dia esses serem os costumes mais prevalentes, até entre pessoas laicas, é impossível falar de páscoa sem pensar no contexto religioso de onde ela vem.

A Páscoa cristã trata da paixão de Cristo: os momentos finais da vida de Jesus, Sua crucificação e subsequente ressurreição. É dela que vem o feriado, a sexta feira santa, o sábado de aleluia e, por fim, o domingo de Páscoa em si. 

Já a Páscoa judaica é sobre a libertação dos hebreus escravizados no Egito. Após as 10 pragas lançadas por Javé, Moisés conseguiu a libertação de seu povo. Porém, quando estavam indo embora, o faraó Ramsés se arrependeu e perseguiu-lhes. É aí que o profeta abre o Mar Vermelho para que os hebreus passem em segurança, fechando-o de volta sobre os egípcios que vinham atrás. A própria palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa Passagem, como te contamos neste artigo aqui. 


Caso queira entrar no clima de Páscoa, apresentamos alguns filmes que podem te ajudar. Prepare a pipoca e chame toda sua família!


A Paixão de Cristo

Talvez o maior clássico pascoal de todos. Dirigido por Mel Gibson, conta uma versão dramatizada das últimas horas da vida de Jesus Cristo de acordo com os evangelhos do Novo Testamento, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João.

O filme começa retratando a Agonia de Jesus no Jardim de Getsêmani, passa pela traição de Judas Iscariotes, a Via Crúcis e o Flagelo até chegar à crucificação. Durante a trajetória, Cristo relembra alguns outros episódios famosos, como a Santa Ceia.

Contém cenas fortes, então não é recomendado para crianças. Está disponível no aplicativo de streaming Star+.


Jesus Cristo Superstar

Mais antigo, o filme também conta a história da Paixão, porém com foco maior na relação entre Jesus e o traidor Judas Iscariotes, e de uma maneira mais metalinguística. A película se inicia com atores e atrizes chegando no deserto para fazer uma encenação mais moderna dos episódios e, a partir daí, Judas, já dentro do personagem, expressa preocupação com a popularidade de Cristo, que isso estaria fazendo-o perder o foco de seus objetivos principais.

Também possui uma temática mais adulta. Você pode assistí-lo por locação no Apple TV.

Hop - Rebelde sem Páscoa

Dos mesmos criadores de Meu Malvado Favorito, Hop é uma animação de 2011 sobre Júnior, um coelho filho do Coelho da Páscoa e que não quer seguir os passos do pai, mas sim ser baterista. 

Seguindo seu sonho, Júnior foge da Ilha de Páscoa para ir para Hollywood, onde ele encontra Fred Lebre, um humano preguiçoso que acabou de ser expulso de casa pelos pais.

O Coelho da Páscoa, decepcionado com a fuga de Júnior, envia seu esquadrão de elite de coelhos para trazê-lo de volta para casa, mas, nesse meio tempo, sofre um golpe de estado de seu braço direito, o pintinho Carlos. Um bom filme para assistir com as crianças. Está disponível na Netflix.


O Príncipe do Egito

A primeira animação da Dreamworks, estúdio de Shrek e Kung Fu Panda, é uma adaptação da história do livro do Êxodo, onde os relatos cruciais para a Páscoa judaica estão presentes.

Nele, o faraó Seti, com medo do crescimento da população dos escravos hebreus, ordena que todos os recém-nascidos sejam assassinados. Joquebede, para evitar que seu filho Moisés seja morto, coloca-o numa cestinha e o deixa nas águas do Rio Nilo. 


Ele é encontrado pela rainha Tuya e criado como realeza, mas, eventualmente fica sabendo de suas origens hebraicas, se auto exilando num deserto. É aí que encontra com Deus, ou Javé, que ordena que ele liberte os escravos hebreus do Egito.

Também é um ótimo filme para ver em família, está disponível no Telecine, Globoplay e Net NOW.


A fantástica fábrica de chocolate

Se comer chocolate se tornou popular durante esse feriado religioso, nada melhor do que assistir um filme inteiro dedicado a isso. Para curtir esse filme, você pode contar com a versão mais antiga, de 1971, dirigida por Mel Stuart e disponível no streaming HBO Max, ou a sua releitura, dirigida por Tim Burton em 2005 e disponível também por lá!

Em qualquer uma das duas você encontrará um universo cômico e fantástico baseado no conto de Roald Dahl. A história segue o jovem Charlie Bucket e seu avô Joe, ambos muito pobres. Mas, em seu aniversário, Charlie ganha uma barra de chocolate de presente e, dentro dela, um vale dourado para conhecer a famosa Fantástica Fábrica de Chocolate! 

Eles se juntam a um pequeno grupo de ganhadores de uma competição, que fazem o tour pela fábrica acompanhados do excêntrico Willy Wonka. Ajudado por seus anões trabalhadores, conhecidos como oompa loompas, Wonka esconde uma surpresa para o durante e para o fim do passeio.


Esses foram cinco filmes para você entrar no clima de Páscoa. Esteja você comemorando a ressurreição de Cristo, a libertação de Moisés ou apenas aguardando o Coelhinho para se empanturrar de chocolate, têm para todos os gostos. É só sentar na frente da TV e escolher o que mais te apetece.

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#PlenaeApresenta Estela e Pedro e a viagem para mares profundos

O primeiro episódio da décima sétima temporada é sobre uma mãe, seu filho e o mar inteiro ampliando os mais diferentes horizontes!

7 de Outubro de 2024



Quais são os limites de dois pais que querem ganhar o mundo com seus filhos a bordo, independente de qualquer diagnóstico? No primeiro episódio da décima sétima temporada do Podcast Plenae - Histórias para refletir, você conhece a história de parentalidade do Pedro que, ao lado de sua esposa, Estela, decidiram enquanto casal que nada poderia detê-los de realizar um sonho antigo: velejar pelo mundo com as crianças ainda pequenas. 

Mas antes desse sonho se concretizar, é preciso voltarmos alguns passos. O primeiro deles é provavelmente o mais importante: como duas pessoas com tantos objetivos em comum se encontraram. “Quando eu conheci a Estela, eu levei ela para o nosso veleiro, em Paraty, no Rio de Janeiro”, relembra Pedro. 


“Eu brinco que foi o teste do namoro”, diz Estela “O Pedro me perguntou: ‘Você gosta de acampar? Então, tem um barquinho, que é como se fosse um camping, só que na água’. O barco era bem roots mesmo. A luz era à vela. O banheiro era um balde. Eu sempre gostei de aventura, e naquela viagem ficou claro que a gente tinha muitas afinidades. Aos poucos, o Pedro foi me seduzindo com a ideia de uma viagem longa”, conta ela.

Depois, vieram as primeiras viagens juntos e a experiência desafiadora na Grécia que serviu para comprovar que era isso mesmo que eles queriam para suas vidas no futuro. Mas com uma diferença: crianças juntos. O próximo passo óbvio então era engravidar, certo? Só que esse passo levou mais tempo do que a dupla esperava. 

“Quando a gente tomou essa decisão, eu já estava fazendo tratamento para engravidar. A Aninha veio depois de cinco anos de tentativas. A notícia da gravidez foi maravilhosa, até que a gente descobriu, num ultrassom de rotina, que ela tinha algumas questões de má formação”, diz Estela. As válvulas e as paredes do coração não formadas, o tamanho do feto menor do que a idade gestacional, o osso nasal pequeno e o intestino obstruído com várias pregas -  tudo isso, segundo a médica, eram indícios de uma síndrome, mas não se sabia qual ainda.

E era a Síndrome de Down. “Depois do parto, os primeiros oito meses foram os mais difíceis. A saúde da Aninha era muito frágil e, em alguns momentos, ela ficou entre a vida e a morte. De todos os problemas, o mais grave era a cardiopatia. Com quatro meses, a Ana foi internada às pressas, com um derrame pericárdio, que é um vazamento de líquido em volta do coração. Ela precisou ser operada às pressas, ficou na UTI, e os médicos chegaram até a preparar a gente para o pior”, diz Pedro. 

Nesse primeiro ano da Ana, o assunto da viagem ficou totalmente deixado de lado, afinal, o foco era estabilizar a saúde da primogênita Essa estabilidade chegou “um ano e pouco depois”, como conta o casal, e a Ana ainda ganhou um irmãozinho. A Estela engravidou do Gabriel e, antes dele nascer, o casal definiu a data exata para embarcarem. O plano era perfeito e a Ana teria 4 anos, enquanto o Gabriel teria 2.

A surpresa da pandemia não foi capaz de detê-los e ainda por cima trouxe uma certa facilidade, afinal, todas as terapias às quais a Aninha era submetida para seu desenvolvimento já tinham sido adaptadas para o modelo remoto e virtual. A única exigência mais específica eram os exames cardíacos que a pequena precisava fazer de tempos em tempos, e mesmo isso se tornou uma aventura à parte no roteiro. 

“O grande desafio mesmo não foi ligado à parte médica, nem à segurança, como se poderia pensar. Foi a convivência. O veleiro tem 43 pés e 13 metros de comprimento. O espaço interno dele equivale ao de um apartamento de 25 metros quadrados. Nesse cubículo, tinham dois quartos, dois banheiros, uma sala e uma cozinha. Tudo muito pequenininho, tipo uma casinha de boneca”, conta Estela.

“Quando você se propõe a estar junto num espaço pequeno 24 horas por dia, você tem que lidar com os conflitos que aparecem. Se surge um desafio, não dá para jogar a sujeira para baixo do tapete. Tem que lidar com ele. Com as crianças, o desafio era a falta de respiro. As crianças demandavam a gente 24 horas por dia, sete dias por semana, sem nenhum escape. Para elas, também era difícil em alguns momentos”, diz ela.

Lidar com o tédio fez com que as crianças se tornassem criativas, lidar com as turbulências fez com que o casal aprofundasse a conexão. Contemplar a natureza passou a ser um programa em família e os pequenos passaram a adquirir conhecimento natural do mundo que o cerca e a verbalizar suas próprias percepções.

A viagem que tinha “começo, meio e fim” desde o começo, trouxe benefícios para todos os envolvidos. A Aninha se desenvolveu muito além do esperado, o Gabriel cresceu e se tornou ainda mais observador e a família não só se fortaleceu, como também ganhou espaço nas redes sociais.

“Quando eu decidi criar uma página no Instagram, a ideia era falar sobre liberdade para as pessoas com algum tipo de deficiência. E aí, os seguidores chegavam no nosso perfil curiosos, porque viam um casal com dois filhos pequenos e uma menina com Síndrome de Down. E acabou virando uma via de mão dupla, porque os relatos dos seguidores também inspiravam muito a gente continuar compartilhando a nossa vida nas redes sociais”, diz Estela. 

O resto dessa linda e emocionante história você confere no episódio completo, disponível aqui no nosso site ou no Spotify. Aperte o play e inspire-se!

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