Parada obrigatória

Qual foi seu mood em fevereiro?

O que foi falado no Plenae em fevereiro

2 de Março de 2023


Qual foi seu mood em fevereiro?


O mês mais esperado para muitos brasileiros passou: fevereiro, o mês da folia! Em sua tradicional marcha mais acelerada, seja pela quantidade mais curta de dias, seja pela agitação que é visível a todo canto, esse é um ciclo que sempre nos convida ao movimento. 


E por aqui, parado não ficamos! Veja a seguir o que passou pelo nosso site e redes sociais.



Editoria nova no ar!

São muitas as opções de entretenimento ao nosso redor - e há ainda quem opte pelo calm-tainment. Mas na nossa nova editoria no Instagram, o Plenae Indica, buscamos trazer uma curadoria todo mês para que você direcione o seu tempo livre de forma mais assertiva, consumindo conteúdos que realmente fazem a diferença!


Ahhh, o verão…

Há quem ame, há quem odeie, mas não há quem passe despercebido. A estação mais quente do ano exerce efeitos poderosos não só na nossa saúde física, mas também sobre a nossa saúde mental. É isso que explicamos neste artigo sobre psicologia ambiental e o que ela estuda. 


Faça hoje, colha amanhã

É isso que uma pesquisa científica sugere sobre alguns bons hábitos para se ter no dia anterior e colher seus frutos no dia seguinte. Desde alimentação até exercícios, planejar esses atos pode te trazer benefícios a longo prazo, de forma que se tornem um ciclo vicioso - para o bem, é claro.


Esconde-esconde moderno

O que é privacidade em tempos onde câmeras vivem apontadas para nós a todo tempo? Onde vence quem se expõe mais e da maneira mais criativa? Refletimos sobre esse tema na primeira crônica de fevereiro, que você confere na íntegra no nosso Instagram.


Uma DR sobre carreira

Mergulhamos no cenário atual do trabalho no Tema da Vez em fevereiro e também em um artigo todo dedicado aos novos termos do panorama que se desdobra diante de nossos olhos. Mas uma coisa deve ser dita: é preciso rever a relação entre indivíduo e carreira urgentemente.


Por que você pensa o que você pensa?

Parece confuso, mas você já fez a pergunta acima para si mesmo? Por trás de nossas opiniões, há um fator quase invisível, mas que deve ser levado em consideração: o viés inconsciente. É ele que pré-molda nossas concepções e pode afetar negativamente as nossas ações e opiniões. Entenda mais sobre o assunto!


Cortando caminhos para o bem-estar

Partimos de um princípio básico que diz: não há qualidade de vida sem esforço. Porém, nessa gama de esforços, por que não usufruir de alguns atalhos? Conversamos com um neurologista para entender quais os caminhos objetivos que podem nos levar a liberar mais hormônios e neurotransmissores positivos para nós.


Abram alas para o carnaval!

Produzimos conteúdos especiais para a festa mais famosa do país! Trouxemos uma quote temática, um post recheado de dicas para não esquecer alguns bons hábitos durante a folia e outro também para se recuperar pós-excessos. Por fim, refletimos sobre os sentimentos que ele nos aflora em uma crônica especial para a data.


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Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: Neire Lapa Claro e o valor da independência e do aprendizado

Às vésperas de completar 86 anos, a representante do Sudeste faz um balanço de sua própria longevidade e encara a independência como principal triunfo

10 de Outubro de 2020


Longevidade, para Neire Lapa Claro, não é exatamente um tema inédito. Não só por estar com 85, às vésperas de completar 86, mas porque chegar até mais longe foi conquista corriqueira de sua extensa - e muito amada - família. “Tenho uma prima que chegou aos 100 anos e outras que são primas octogenárias. Mesmo minha mãe também tinha 86 mas, não fosse o Alzheimer, tinha potencial de ir além. Minha tia já tem 102” conta Neire.

Nascida em Bica de Pedra - que hoje chama-se Itapuí - o pequeno município próximo à Jaú, no interior do Estado de São Paulo, possui uma singela população de pouco mais de 13 mil pessoas. Sob um espectro macro, Neire e sua longeva família se enquadram em um padrão que vem sendo observado no mundo e já encontra números expressivos na sua região.

No estado de São Paulo, 15,7% de seus habitantes têm mais de 60 anos e deve aumentar até 2034 , quando o número de idosos será idêntico ao número de jovens de até 15 anos. A região Sudeste, onde localiza-se o estado, conta com mais de 36 mil idosos. Ela, aliás, é a segunda região com mais maduros no país, o equivalente a 16%, e só perde para a região Sul.

Hoje, Neire reside na cidade litorânea de Santos, onde morou por anos com o seu falecido marido. Coincidência ou não, Santos é também a cidade com mais idosos no país, segundo um estudo da consultoria Macroplan. Tudo parece se conectar e soprar a favor para que ela alce voos ainda mais altos e longos.

Essa vontade de estar presente e continuar em movimento pode ser o segredo de tantos recordes reunidos em uma só família - ou, ao menos, o de Neire. Ela afirma que é preciso se manter “xereta” na vida e se adaptar para viver o melhor possível dentro de uma situação possível.

“Se você chega a uma certa idade e para, o mundo segue e você fica, os outros tem que te levar. Daí você não dá conta de enfrentar o resto que vem pela frente, e nunca se sabe o quanto vem. Por isso é preciso continuar aprendendo, desenvolvendo sua capacidade e ‘xeretando’” comenta.

Mas, ao longo da conversa, ficou perceptível que Neire não adotou essa postura de exploradora somente agora, na maturidade. Desde os tempos da juventude, sobretudo em sua trajetória profissional, a hoje matriarca de 4 filhos e 4 netos explorou todas as oportunidades que a vida lhe apresentou desde cedo.

“Estudei o curso normal para ser professora, que era esperado de todas as mulheres da minha época. Mas, quando tentei dar aula, percebi que nunca seria boa nisso. Então fiquei de olho em editais de concursos para serviços extras, mas eles exigiam competências que eu não tinha - como a datilografia, por exemplo” conta.

Mas Neire não parece do tipo que se intimida com os desafios que cruzam seu caminho. Esse, o primeiro de muitos, não lhe assustou. “Fiz o curso de datilografia e me inscrevi em diferentes lugares. Passei em 3 de uma vez só, mas optei por seguir no SENAI, onde trabalhei por 7 anos trabalhando com burocracia e aprendendo a muito. Até aprender a fazer concorrência para comprar material para serviços de obra eu aprendi. Cheguei no ponto alto onde as mulheres chegavam, dali pra frente era só homem” orgulha-se.

Para ela, ter nascido e crescido em Bica de Pedra influenciou positivamente principalmente no que concerne às relações familiares, que cultiva e valoriza até hoje. “Eu voltei muito pra lá, mesmo depois que saí e ainda volto. Então não deixei completamente a cidade, continuei tendo a influência dela e da família que morava lá, tínhamos laços muito estreitos. Pensando sobre isso, acho que a influência não é tanto do lugar, mas da família que ali residia. E eu me sinto muito bem quando visito, parece que nunca sai” diz.

Essa conexão tão íntima com os seus faz parte de quem Neire foi e é, e refletiu em muitas de suas características - como o desejo de formar a sua própria família, por exemplo. Mas, apesar desse apego, ela nunca deixou sua independência de lado. Independência, aliás, que desenvolveu com a vida e suas necessidades, e que valoriza muito até hoje.

“Eu aprendi que a gente tem que ser independente, pensar com a própria cabeça, porque se eu ficasse esperando encontrar com a minha mãe para resolver o problema, eu jamais teria conseguido. Meu marido viajava o tempo inteiro eu ficava sozinha, havia coisas que tinham que ser resolvidos na hora, e assim foi” conta. “Vivi 56 anos com ele, tive muita influência do modo dele de pensar, mas também tinha o meu. E o que passamos para nossos meus filhos foi exatamente o que queríamos passar, sem grandes interferências familiares”.

Para ela, tanto olhar para o passado quanto para o futuro se resumem em uma só palavra: aprendizado. “Para o meu eu de 30 anos atrás, eu diria ‘você ainda não aprendeu tudo, todo dia estamos aprendendo alguma coisa e você tem que estar aberta para isso’. E para os jovens que estão chegando, eu diria ‘você tem que aprender, analisar, deixar sempre para pensar um pouco porque na hora você está com aquilo quente na cabeça e não consegue ter um raciocínio certo’”.

Em um último balanço, Neire nos presenteia com um sorriso sereno e diz não se arrepender de nada. Com o seu habitual ar sábio, de quem é capaz de desvendar parte dos segredos do universo, ela revela esperar do futuro uma sociedade menos egoísta e individualista, e diz que nada pode valer mais do que o amor e a nossa própria consciência.

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