Coloque em prática

Livros para se reconectar com a sua própria caminhada

Inspirados pelo relato de Ale Edelstein, o Plenae separou dicas de livros que vão te fazer “descalçar os sapatos” e sair da sua zona de conforto

6 de Dezembro de 2020


No segundo episódio da terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, conhecemos a história de peregrinação e caminhada do cantor litúrgico Ale Edelstein. Em sua narrativa, ele conta como começou a perceber as suas ausências e, em busca de si mesmo, se lançou na maior aventura de sua vida: o Caminho de Abraão.

Mas a epifania não veio do nada. Apesar de o desconforto já existir, houve um gatilho muito específico em seu caso: a leitura do livro Tirando os Sapatos, do rabino Nilton Bonder. “O nome do livro dele é uma metáfora brilhante. Porque quando a gente tá há muito tempo com o mesmo sapato, o calçado adquire a fôrma e a forma do pé. Acaba ficando confortável. Eu estava numa poltrona de conforto” diz.

A epifania de Ale Edelstein se deu durante a leitura de Tirando os Sapatos, quando decidiu caminhar por aí. E em uma alusão perfeita, Ale decidiu então manter-se na metáfora dos pés e caminhar por aí, buscando sentir o chão sob seus pés e sair de sua zona de conforto. Contamos a história de um outro peregrino por aqui também. Marco Antonio dos Reis Serra decidiu chacoalhar sua vida regrada e regida pelas duras normas do mercado financeiro pelas quais se dedicou por toda a vida, para se lançar em uma jornada tão intensa quanto a de Ale: o caminho de Santiago da Compostela.

Coincidência ou não, o seu despertar se deu também durante a leitura de um livro, mas um outro título: Caçadores de bons exemplos, de Iara e Eduardo Xavier. Com citações do líder espiritual Osho, Marco entendeu parte do que te incomodava, mas buscava entender o incômodo como um todo. Sem grandes planejamentos pela primeira vez na vida, comprou 2 meses depois uma passagem, uma mala e uma bota, e partiu rumo aos 800 km que o desafio propunha.

Livros, por si só, nos fazem viajar para mundos distantes. Por meio das palavras, atravessamos curvas fechadas, subidas íngremes e chegamos a vistas esplêndidas de um horizonte até então desconhecido. A força da literatura é tanta que trata-se de uma das artes mais antigas do mundo e ainda se faz tão presente e importante.

Pensando nisso, o Plenae separou uma lista de livros que possuem o objetivo de te reconectar com a sua própria caminhada. Quem sabe, durante a leitura, você também não vivencia um despertar como o de Ale Edelstein e Marco Antonio dos Reis? Boa leitura!

A força que há em nós - Dawn Watson

A obra de Dawn Watson é uma obra biográfica, acima de tudo. Por meio de suas próprias dores, ela busca passar para o leitor o caminho das pedras de quem busca o processo de cura e perdão verdadeiros para si mesmos e, enfim, conquistar o amor próprio. “Neste livro, meu desejo é trilhar ao seu lado uma jornada de amor, compreensão e aceitação, para que você deixe o ciclo de sofrimento e experimente o alívio e o apoio para os próximos passos que precisa dar; Reconstrua seus relacionamentos, começando por si mesmo e estendendo a todas as pessoas importantes da sua vida; Reconecte-se com o seu valor, a sua verdade e viva de acordo com seu propósito; Experimente o perdão e se permita ser verdadeiramente feliz; Liberte a força que está dentro de você!”

A Reconexão: Cure Os Outros, Cure A Si Mesmo - Dr. Eric Pearl

Você acredita em “cura energética”? A obra, publicada em mais de 30 idiomas, tornou-se best-seller mundial e traz técnicas que pretendem levar você a se abrir para níveis de curas nunca antes acessados antes. Assim como o livro anterior, esse título também pauta-se em experiências do próprio autor, o Dr. Eric Pearl, e de quando ele mesmo descobriu que era capaz de promover em seus pacientes uma cura energética, usando de instrumentos subjetivos. “E o mais importante: a obra mostra como você pode ativar em si mesmo a capacidade de transmitir essas novas frequências de cura e usá-las em seu próprio benefício e das pessoas à sua volta.”

O Efeito Sombra – Deepak Chopra e Marianne Williamson

O médico ayurveda Deepak Chopra e a líder espiritual Marianne Williamson se juntaram para escreverem à 4 mãos O Efeito Sombra, onde eles invocam os saberes do psicanalista Jung a respeito do lado sombrio que habita em todos nós. Para eles, é preciso reconhecer nossas emoções e pensamentos como um todo, mesmo as negativas, e aprender a abraçá-las, e não reprimi-las como estamos habituados. Isso é fundamental para que elas possam ser canalizadas antes de te dominar, e esse é o principal objetivo deste livro.

O Livro do Ego: liberte-se da ilusão - Osho

Conhecido por muitos como “o guru politicamente incorreto”, o líder espiritual indiano Osho vendeu milhares de livros mundo afora e serviu de inspiração até mesmo para dogmas e seitas que utilizavam seus ensinamentos. Neste livro, ele trata de um sentimento natural em todos os seres humanos mas que, quando exacerbado, só traz prejuízos: o ego. Isso porque essa sensação genuína que habita em todos nós acaba por refletir em todo nosso dia a dia e assuntos que permeiam nossa rotina, como amor e até política. Seu objetivo é te ajudar a enxergar o mundo com uma visão livre da vaidade e dos caprichos individuais para, assim, buscar mais equilíbrio.

O poder do agora - Eckhart Tolle

Depois de enfrentar uma depressão aos 29 anos, Eckhart Tolle - agora aos 72 anos - dedicou todo o resto do seu caminho a pesquisar e encontrar a transformação espiritual. Em “O poder do agora”, seu best-seller, ele compartilha um pouco de sua experiência com a ansiedade em estar sempre esperando o futuro, sem olhar para o presente. Após um trabalho árduo para reverter esse cenário, hoje ele busca ensinar as pessoas que o verdadeiro milagre da vida mora no hoje, nunca no ontem e sem esperar o amanhã.

Não deixe para amanhã a leitura que pode ser feita hoje. Escolha uma das opções que mais conversem com o seu momento pessoal. Se jogue de cabeça e mergulhe nessas leituras tão profundas e edificadoras. É possível iniciar o seu processo de despertar e peregrinar por entre os livros que têm sempre algo a nos ensinar. E você, já despertou hoje?

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A dieta certa para uma mente saudável

Alguns alimentos podem afetar negativamente o cérebro, prejudicando a memória e aumentando o risco de Alzheimer.

29 de Novembro de 2018


Alguns alimentos podem afetar negativamente o cérebro, prejudicando a memória e aumentando o risco de Alzheimer. Como o organismo em geral, o cérebro precisa dos nutrientes certos para funcionar bem. Conheça a lista de alimentos que devem ser evitados abaixo.
  1. Peixes contaminados. Os amantes de sushi que fiquem atentos. Devido aos vários anos de poluição, muitos peixes ficaram fortemente contaminados com o mercúrio metálico. De acordo com um estudo de 2012, o mercúrio na corrente sanguínea pode reduzir em 5% a nossa função cognitiva. Também, pode prejudicar coração, rins e sistema imunológico. Se ingerido por mulheres grávidas, o metal pode afetar o desenvolvimento cerebral do feto. No entanto, uma dieta saudável deve incluir peixes. Desta forma, é melhor seguir a recomendação da Associação Americana de Cardiologia e ingerir regularmente apenas duas porções de peixe por semana. Os peixes que têm baixos índices de mercúrio e são cheios de Ômega-3 são o salmão, a sardinha e a cavala. Prefira esses.
  2. Alimentos ricos em gorduras trans. As gorduras artificiais que podem ser encontradas em alimentos industrializados como margarina, bolos prontos, rosquinhas e pipoca de micro-ondas podem afetar a saúde do cérebro – além de engordar, aumentar os níveis de colesterol e causar inflamação. Um estudo publicado em 2014 no Jornal do Envelhecimento Neurológico, dos Estados Unidos descobriu que altos níveis de gorduras trans aumentam o risco de doença de Alzheimer, deficiência de memória, menor volume do cérebro e declínio cognitivo.
  3. Adoçantes artificiais. Remover açúcar da dieta é uma ótima ideia, mas há de se ter cuidado na escolha do substituto. O edulcorante artificial mais usado é o aspartame, que segundo estudo publicado na Revista Nature, quando consumido em excesso, causa problemas comportamentais e cognitivos, como níveis mais altos de depressão. Os refrigerantes e outras bebidas que afirmam não conter açúcar também podem afetar negativamente a saúde do cérebro.
  4. Bebidas açucaradas. Refrigerantes, energéticos e sucos de frutas em caixinha contém xarope de milho de alto teor de frutose – substância que em grandes níveis no corpo levam à obesidade, hipertensão arterial e diabetes. Esses fatores aumentam as chances de demência. Em 2015, a Universidade do Estado de Oregon descobriu que o açúcar em várias bebidas também interage com uma bactéria intestinal saudável, o que pode levar posteriormente à alteração da função cognitiva.
  5. Fast Foods. Estão cheias de ingredientes que, se consumidos em excesso, fazem mal à saúde. Os níveis elevados de colesterol em alimentos fritos realmente contêm propriedades de desaceleração do cérebro e podem não apenas aumentar o risco de doença de Alzheimer, mas também causar declínio na função cognitiva. Um dos efeitos mais prejudiciais é sobre o hipotálamo, que regula várias funções do corpo, entre elas a fome, aumentando o risco de obesidade. Esse tipo de dieta também pode levar ao bloqueio das artérias e provocar um acidente vascular cerebral. Estudo recente, de 2017, revelou que os indivíduos que frequentam com regularidade restaurantes de fast foods são mais propensos a apresentar sintomas depressivos.
  6. Carboidratos refinados. Açúcar e grãos altamente processados, como o arroz branco – considerados de elevados índices glicêmicos –, causam aumento nos níveis de açúcar no sangue. De acordo com um estudo publicado pela Jornal Americano de Nutrição Clínica, as mulheres pós-menopausa com dieta rica em açúcar têm maior risco de depressão. Os alimentos com baixos índices glicêmicos incluem grãos vegetais e integrais.
  7. Álcool. O consumo moderado de álcool tem muitos efeitos benefícios, mas o uso excessivo leva a resultados prejudiciais para o cérebro. Ele também pode fazer com que o cérebro interprete os sinais emocionais de forma errada e induzir à agressão.
Leia o artigo original aqui . Fonte: Pierrette Mulumba Síntese: Equipe Plenae

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