Coloque em prática
Na segunda edição do Plenae Drops – Especial Longevidade, conheça um pouco sobre a experiência longeva do empresário Abilio Diniz
31 de Outubro de 2020
Encerramos o nosso Outubro Longevo com ele, que é a maior inspiração por trás dos nossos posts: o empresário e idealizador do Plenae - ao lado de Geyze, sua esposa - Abilio Diniz.
Seu episódio, "Comecei a fazer 80 anos com 29" , marca o fim da campanha de longevidade que promovemos ao longo do mês no site e nas redes sociais.
Para ele, "envelhecer é uma certeza, mas envelhecer bem é uma escolha". Abilio revela que começou a se preocupar com o envelhecimento ainda aos 29 anos - e acredita que os jovens todos deveriam estar atentos também.
A vida inteira, o empresário se dedicou aos esportes, que o auxiliaram não só fisicamente, mas também no quesito de foco e determinação, que hoje refletem em outros âmbitos.
Alimentação é também uma preocupação desde sempre, sem se privar de prazeres momentâneos, mas mantendo uma rotina balanceada e sem exageros. A jornada intensa do autoconhecimento foi também uma constante, além do pleno controle de seu estresse e planejamento financeiro.
Por fim, ele ainda ressalta a espiritualidade como sua força interna e o amor como seu principal combustível - tanto o amor pela sua família quanto pelas pequenas coisas que nos movem. “O acaso pode te trazer coisas muito boas, mas também ruins. Prefiro sempre dirigir o carro da minha vida, e nunca ser o passageiro” diz.
E você, como enxerga o seu próprio envelhecimento?
Assista o vídeo a seguir:
Coloque em prática
Estudos revelam como atos de bondade podem parecer inofensivos, mas possuem muitos benefícios “escondidos” em si
22 de Agosto de 2023
Fazer o bem sem ver a quem: você já ouviu esse ditado popular? Pode parecer até um pouco antiquado, mas a verdade é que há benefícios reais em praticar a bondade. E isso vai desde a empatia, como te contamos aqui, até trabalhos voluntários, que também te contamos por aqui.
A seguir, vamos conhecer o lado científico de ser uma pessoa boa e como você ajuda não só ao outro, mas também a si próprio!
Para ser bom, não é preciso ser grande. Há muito valor nas pequenas gentilezas e, por vezes, em tempos de grandiosidades, nos esquecemos disso. Pesquisadores norte-americanos publicaram, recentemente, suas descobertas no Journal of Experimental Psychology sobre como esses pequenos atos são poderosos.
O estudo realizou oito pequenos experimentos que variavam tanto nos moldes quanto no número de participantes. Num deles, 84 participantes receberam um chocolate quente do quiosque de lanches na pista de patinação no gelo do Maggie Daley Park, em Chicago. Eles poderiam ficar com ele ou entregá-lo a um estranho. Desses, 75 escolheram doar a sua bebida.
Depois, eles foram convidados a adivinhar, em uma escala de 0 a 10, o quão "grande" o ato de bondade seria para o destinatário e como esse mesmo destinatário classificaria seu próprio humor (variando de muito mais negativo que o normal a muito mais positivo que o normal) ao receber a bebida.
A mesma entrevista foi feita com as pessoas que receberam a bebida. E a conclusão foi que as pessoas que praticaram a bondade tendiam a subestimar o quanto ela foi apreciada. Outros experimentos foram realizados, com propostas diferentes, mas com a mesma finalidade. Em todos, a resposta daqueles que foram agraciados com a bondade era sempre muito mais positiva do que a pessoa que praticou o ato acreditava que seria.
"Acreditamos que essas expectativas mal calibradas são importantes para o comportamento. Não conhecer o próprio impacto positivo pode atrapalhar as pessoas que praticam esse tipo de gentilezas na vida cotidiana”, diz Amit Kumar, professor assistente de marketing e psicologia da Universidade do Texas em Austin e um dos pesquisadores envolvidos no estudo.
"As pessoas tendem a pensar que o que estão dando é pequeno, talvez seja relativamente inconsequente. Mas, os destinatários são menos propensos a pensar nesse sentido. Eles consideram o gesto significativamente mais importante porque também estão pensando no fato de que alguém fez algo de bom para eles”, pontua.
Outros estudos e até alguns livros já demonstraram que pequenos atos de bondade, sobretudo partindo de estranhos, mudam o dia de uma pessoa, aumentam seus níveis de felicidade, reduzem seus níveis de estresse e fortalecem sua confiança em si e no outro.
Porém, apesar de muitos desejarem um mundo mais bondoso, poucos estão dispostos a serem parte dessa mudança. "As pessoas desejam bondade, mas muitas vezes se sentem incomodadas com a ideia de serem boas", diz Tara Cousineau, psicóloga e autora de "The Kindness Cure: How The Science of Compassion Can Heal Your Heart and Your World" (“A cura da bondade: como a ciência da compaixão pode curar seu coração e seu mundo”) em artigo.
Ainda segundo ela, o estresse pode impedir pessoas de serem boas com as outras, assim como a "pequena voz julgadora" na cabeça de algumas as faz questionar se seu gesto ou presente será mal interpretado ou se fará com que o destinatário se sinta pressionado a retribuir.
A questão é que o mesmo estudo que mencionamos anteriormente observou que a bondade não é só positiva para quem a recebe, mas também para quem a oferece. E mais: ela é de fato contagiosa. Em outro experimento, os participantes eram instigados a participar de um jogo econômico onde eles alocavam dinheiro entre eles e uma pessoa que nunca conheceriam.
As pessoas que acabaram de receber um ato de bondade eram mais sujeitas a dar substancialmente mais dinheiro a uma pessoa anônima do que aquelas que não o fizeram. A pessoa que executou o ato inicial, como explica Kumar, não previa que sua generosidade transbordaria nessas interações posteriores.
Essas descobertas, continua ele, sugerem que o que pode parecer pequeno quando estamos decidindo se devemos ou não fazer algo bom para outra pessoa pode ser muito importante para a pessoa para quem fazemos isso. “Visto que esses gestos calorosos podem melhorar nosso próprio humor e iluminar o dia de outra pessoa, por que não escolher a bondade quando podemos?”, questiona ele.
Lembre-se desse artigo quando hesitar em fazer o bem, ainda que mínimo, e lembre-se também que não é preciso um ato grandioso: o milagre mora nas miudezas.
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