Coloque em prática

Seis maneiras de desenvolver autoconsciência

Nós tendemos a pensar que somos autoconscientes, mas não somos. Aprenda a desenvolver a sua percepção de si mesmo

16 de Dezembro de 2019


Na linguagem moderna, a autoconsciência voltou ao radar na época em que o escritor Daniel Goleman publicou o livro Inteligência Emocional (Editora Objetiva), há mais de duas décadas. “Com frequência, desconhecemos totalmente o estado emocional em que estamos e o grau de influência desse estado no nosso comportamento e pensamento”, diz o psicólogo John Duffy. Amy McManus, terapeuta de casais e família, acrescenta que “a autoconsciência é [também] a capacidade de olhar suas próprias palavras e ações de uma perspectiva externa a você; ou seja, ver a si mesmo como os outros o veem”. Tendemos a pensar que somos autoconscientes - quando não somos. "Os cientistas sociais descobriram que as pessoas geralmente superestimam seu nível de autoconsciência", diz Tara Well, professora de psicologia no Barnard College, nos Estados Unidos. Eis algumas dicas para cultivar a sua percepção sobre si mesmo: 1. Seja curioso sobre si mesmo "Para ter consciência de si, uma pessoa precisa ser curiosa sobre si mesma", diz a psicóloga Ana Jovanovic. “Todo indivíduo tem algumas estradas que não deseja seguir e algumas que considera valer a pena explorar. Até onde você vai na sua jornada de entendimento depende do que você está pronto para explorar e experimentar", afirma ela. 2. Baixe a guarda Quando vemos algo que não gostamos em nós mesmos, nossa primeira reação pode ser a de nos defendermos. Tente deixar de lado o julgamento e o desejo instintivo de se proteger. "Muitas vezes isso significa que você precisa estar disposto a se ver sob uma perspectiva menos positiva", diz McManus. 3. Olhe-se no espelho - literalmente "Em minha própria pesquisa, ensino as pessoas a usar espelhos como uma ferramenta de meditação que aumenta sua autoconsciência", diz Well. “Quando as pessoas se olham pela primeira vez, geralmente são muito críticas. Eu as ensino como mudar sua perspectiva e usar sua reflexão para uma autoconsciência mais profunda. 4. Mantenha um diário “Enquanto escreve, pergunte a si mesmo como se sente. Se houver sentimentos negativos associados ao dia, pense em quais podem ter sido os gatilhos. Para qualquer sentimento positivo, reflita sobre o que lhe causou felicidade”, afirma a terapeuta Celeste Viciere. 5. Troque a tela por pessoas "A quantidade média de tempo que passamos sozinhos olhando para nossas telas supera a do contato com pessoas", diz Well. A ciência nos diz que precisamos da troca com outros indivíduos para desenvolver nosso senso de identidade. Estamos perdemos esse espelhamento humano essencial. “Os sintomas da falta de espelhamento estão se tornando mais aparentes em nossa sociedade: aumento da ansiedade, falta de empatia e intensa auto-objetificação (como na mania da selfie). Há um apelo - se não um grito urgente - por maior autoconsciência e reflexão", aponta ela. 6. Pergunte como os outros veem você Não apenas devemos desenvolver nossas ações sociais cara a cara, mas também usar parte desse tempo para aprender como as pessoas mais próximas nos percebem. Obter uma perspectiva de como você se comporta em determinadas situações pode ajudar a trazer à consciência algo que antes era invisível para você. Fonte: Nicole Spector, para NBC News Better Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Coloque em prática

Este exercício pode prever quantos anos você viverá. Será?

O exercício que parece simples pode se provar não ser tão fácil quanto parece, mas muito revelador

25 de Março de 2019


O exercício parece simples: sente-se no chão e fique de pé sem a ajuda das mãos ou dos joelhos. Experimente, no entanto, e você pode descobrir que não é tão fácil quanto parece.

  


De acordo com o médico Claudio Gil Araújo, esse exercício pode prever a mortalidade em pessoas de meia-idade e idosos. Pesquisador de medicina esportiva, Araújo aplicou o exercício em um estudo publicado em 2012 no periódico European Journal of Cardiovascular Prevention em 2012. De tempos em tempos, ele ressurge nos meios de comunicação, causando incômodo em quem não consegue sair do chão. Será que essa preocupação é justificada?

O exercício

O teste requer que você se abaixe no chão, cruzando as pernas, sem se apoiar com as mãos, joelhos, braços ou lateral das pernas. Se você conseguir se levantar, novamente sem a ajuda dessas partes do corpo, você marcou 10 (cinco pontos por sentar, cinco pontos por ficar de pé).

Você perde um ponto toda vez que se sustenta em uma articulação proibida.
Os pesquisadores testaram 2.002 adultos de 51 a 80 anos e os acompanharam por, em média, 6.3 anos. Durante a pesquisa, 159 pessoas morreram, das quais somente duas obtiveram nota 10 no teste. Os voluntários que tiraram de 0 a 3 pontos demonstraram um risco de morte cinco ou seis vezes maior do que aqueles que tiraram de 8 a 10 pontos.

“É bem sabido que a aptidão aeróbica está fortemente relacionada à sobrevivência, mas nosso estudo também mostra que a manutenção de altos níveis de flexibilidade corporal, força muscular, relação peso-potência e coordenação não é boa apenas para a realização de atividades diárias, mas tem uma influência favorável na expectativa de vida ”, disse Araújo em um comunicado de imprensa de 2012.

E se você não conseguir?

Felizmente, outras variáveis ​​se aplicam à nossa saúde (e à nossa longevidade), além de aquela aplicada no teste. É importante lembrar que os resultados do estudo são mais relevantes para quem tem mais de 51 anos, como os participantes da pesquisa.
O exercício serve para rastrear a perda de músculo de um indivíduo no processo de envelhecimento, conhecido como sarcopenia, disse Greg Hartley, professor assistente da Universidade de Miami.

Esse declínio leva a outros problemas de mobilidade, o que diminui a qualidade de vida.
"Fraqueza, força, massa muscular, desempenho físico - todas essas coisas estão ligadas à mortalidade, mas eu não faria uma relação de causa e efeito", disse Hartley. "Por exemplo, se alguém tiver um joelho muito ruim e não puder fazer o teste, isso não significa que ela morrerá em breve."

Barbara Resnick, professora e coordenadora de gerontologia da Universidade de Maryland, concorda. "[Uma pontuação alta] é um sinal de que, nesse momento, você está em boa condição física em termos de força muscular, mas não acredito que seja um indicador de longevidade", afirmou.

“Existe um componente genético. Algumas pessoas são apenas mais fortes fisiologicamente e mais coordenadas do que outras.” Se você está preocupado por não conseguir sentar-se e levantar-se sem ajuda, a boa notícia é que você pode trabalhar nisso e provavelmente vai melhorar com o tempo.

Fonte: Erin Strout
Síntese: Equipe Plenae
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