O sinal acabou de soar, são 7h30 da manhã e no ar, há um cheiro de pão de queijo fresquinho e tinta de caneta nova
5 de Fevereiro de 2024
O sinal acabou de soar, são 7h30 da manhã e no ar, há um cheiro de pão de queijo fresquinho e tinta de caneta nova. Há também um clima de novidade em cada corredor onde uma criança passa correndo, seguido de um grito "cuidado com a escada" dado pela inspetora.
A volta às aulas marcava esse período tão extraordinário nesse lugar chamado infância. Com ela, vinham as novas possibilidades, sejam elas de amigos ou de finalmente se dar bem em determinada matéria. Era quase como um ano novo particular dentro de cada um daqueles alunos, os votos de renovação em um ambiente que é sim acadêmico, mas também essencialmente social.
Foi na escola que aprendemos o valor de uma companhia na hora do lanche. A confiança em uma dupla na educação física. A força de um trabalho em grupo e de uma nova e avassaladora paixão. Aprendemos na escola muitas fórmulas e regras ortográficas, mas também a guardar os segredos de um melhor amigo.
Quando as férias de verão acabam, os dias de praia podem até ficar para trás, mas há pela frente tantos outros universos a serem explorados. Porque é nesse retorno que moram os grandes recomeços, os primórdios de tantas coisas que brotam na meninice, mas que nos acompanham por toda a vida adulta.
E é como se procurássemos essas sensações que o primeiro dia de aula nos causava por toda a nossa existência. Que a gente possa se reconectar com essa criança interna, cheia de expectativas e vontade de fazer, todos os dias, pelo menos um pouco. É isso que trará mágica e alegria para os dias comuns.
Para Inspirar
Essa linha de cuidado que reúne um conjunto de práticas que vão ter como objetivo fornecer qualidade de vida para os pacientes que mais precisam. Entenda mais!
24 de Novembro de 2023
No segundoepisódio da décima quarta temporada do Podcast Plenae, embarcamos no propósito
de Fernando Korkes: usar os seus conhecimentos médicos para ajudar quem mais
precisa no Sistema Único de Saúde. Isso, por si só, já seria incrível. Mas a
proposta de Fernando é ainda mais específica: trazer essa ajuda de uma forma
que faça sentido para o paciente, levando em consideração suas chances de cura
e garantindo a dignidade e a qualidade de vida.
Esse olhar não foi adquirido por ele ao longo da formação. Korkes, assim como
tantos outros profissionais da saúde, estudou a medicina tradicional, que abre
pouco diálogo para o subjetivo e para o sentimental. Essa jornada teve início
dentro dele a partir de uma situação específica em sua vida: o câncer que levou
sua mãe. Ao longo do tratamento, Fernando viu de perto que tratar um indivíduo
não significa tratar somente a sua doença. E que, na verdade, há tantas frentes
para se olhar que muitas vezes a doença fica em segundo plano.
Ele viu de perto uma área que ainda caminha a passos curtos no Brasil, mas que
promete avançar cada vez mais com firmeza e gentileza que deve ser: os cuidados
paliativos. Hoje, falaremos desse termo e desse tipo de atenção que deveria ser
regra e matéria obrigatória na graduação, mas que infelizmente ainda é cercado
de tabus muito maiores e mais complexos.
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