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Felicidade dá mais vida

Estudo realizado nos Estados Unidos mostra evidências de que o comportamento e o pensamento positivo aumentam a qualidade da saúde e a longevidade.

3 de Maio de 2018


Ter satisfação com a vida, ser otimista e não cultivar emoções negativas são mais do que práticas zen-budistas. Estudo realizado nos Estados Unidos, pelos psicólogos Ed Diener, professor da Universidade de Illinois, e Micaela Chan, da Universidade do Texas, mostra evidências de que o comportamento e o pensamento positivo aumentam a qualidade da saúde e a longevidade. Com o apoio de outros centros de estudos americanos, a conclusão veio depois de uma série de pesquisas experimentais – com humanos e animais –, levando em conta alterações no bem-estar subjetivo e processos fisiológicos ao longo do tempo. Foram identificados indícios convincentes de que o bem-estar influencia a saúde e a longevidade em populações saudáveis. Já em vítimas de doenças graves, como câncer, o resultado foi controverso. Os pesquisadores observaram, no entanto, que o efeito positivo intenso ou maníaco positivo pode ser prejudicial para a saúde. No estudo, são discutidas questões como causalidade, tamanho do efeito, tipos de bem-estar subjetivo e controles estatísticos. Veja a pesquisa completa aqui .

Fonte: APPLIED PSYCHOLOGY: HEALTH AND WELL-BEING, 2011, 3 (1), 1–43 doi:10.1111/j.1758-0854.2010.01045.x Síntese: Equipe Plenae

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O que é melhor para o relacionamento: semelhança ou diferença?

A psicologia dá o veredito de uma questão que há muito permeia na sociedade

3 de Abril de 2019


Se houvesse uma lista do que as pessoas esperam de um relacionamento amoroso, provavelmente não faltaria amor, entendimento mútuo, atração sexual, harmonia e colaboração. Em outras palavras, os sentimento positivos ligados à harmonia seriam em maior número do que os negativos, aqueles que provocam rusgas e brigas. Mas, sem as diferenças, segundo os cientistas, nem o desejo sexual sobreviveria. Na série Conscious Aging ( Consciência do Envelhecimento ) – do instituto The Wisdom Factory , que estuda questões relativas à consciência, mente e espírito –, a professora e psicóloga austríaca, especializada em terapia cognitiva comportamental, Michaela Boehm deu alguns insights sobre por que não conseguimos o que queremos –sempre que queremos tudo ao mesmo tempo. Quando um casal tem muito em comum, as semelhanças criam harmonia e compreensão facilmente. A atração sexual e o desejo, por outro lado, estão fundamentados no atrito, na fricção, ou seja, nas diferenças que criam uma certa tensão, necessária para esse tipo de desejo. Simplicidade e diferença na vida sexual. Então, quando estamos em harmonia e sincronia, temos menos apetite sexual do que quando temos algumas faíscas de qualquer atrito que possa haver. “Sempre me perguntei como os casais poderiam lutar durante o dia e depois ir para a cama juntos à noite, felizes”, diz Michaela. “Na minha opinião, isso só é possível quando eles aceitam o atrito como normal e não são condicionados pelo valor geral da harmonia.” Tantra e Sexualidade. Este ponto foi um dos destaques durante a conversa com Michaela Boehm. Você pode assistir ao vídeo do bate-papo aqui . Atualmente a psicóloga é um dos nomes mais procurados para palestras e entrevistas sobre sexualidade e intimidade no mundo. Leia o artigo original aqui .

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