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Documentário retrata uma investigação sobre envelhecimento e a finitude, tem direção de Cacau Rhoden e estreia no dia 12 de outubro nos cinemas
6 de Outubro de 2023
No dia 12 de outubro de 2023, estreia nos cinemas o documentário “Quantos dias. Quantas noites”, uma produção da Maria Farinha Filmes, idealizada por Marta Pipponzi, com apoio do Plenae e que investiga a maior revolução do nosso século: a da longevidade.
No trailer oficial é possível mergulhar na discussão sobre os dilemas provocados pelo envelhecimento e as necessidades dos cuidados preventivos. Em 2030, o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo, como indica a Organização Mundial da Saúde (OMS). O filme investiga um tema que toca a realidade de todas as pessoas: o envelhecimento e a finitude - um conflito que se torna ainda mais complexo em um contexto social desigual.
Com exibição especial durante o Festival do Rio, no dia 11 de outubro, às 20h, no Museu do Amanhã, "Quantos dias. Quantas noites" acende sentimentos de urgência e indignação, mas também provoca e inspira a repensar a relação individual e coletiva com o tempo, com as relações intergeracionais e com o misterioso ciclo da vida.
É neste universo que o Plenae, plataforma de conteúdo de bem-estar fundada por Geyze e Abilio Diniz, constrói seu convite para uma vida mais equilibrada, sempre com foco em ações para promover o bem-estar das pessoas em busca de mais qualidade de vida. A jornada pelo autoconhecimento e autocuidado começa quando se conecta e equilibra os seis pilares essenciais da vida: Corpo, Mente, Espírito, Contexto, Propósito, Relações e Contexto.
“O que precisamos entender é que pensar em longevidade sem incluirmos as melhores práticas para manter uma vida com mais qualidade é o mesmo que ignorarmos o sinal de um cruzamento de trânsito super movimentado e confiar apenas na sorte”, alerta Geyze Diniz, uma das idealizadores do Plenae. Para ela, “há uma necessidade gigante em se refletir e discutir a mudança de hábito, como forma de manter a longevidade relacionado ao significado de viver mais e melhor. E o ‘Quantos dias. Quantas noites’ é uma síntese desse convite. É um filme-movimento que propõe exatamente pensar com clareza e qualidade o melhor caminho para se viver”, conclui.
Para Abilio Diniz, um dos fundadores do Plenae e exemplo de longevidade, envelhecer com qualidade é quase que uma recompensa dos investimentos que fazemos ao longo da vida. “Envelhecer é uma certeza, mas envelhecer bem é uma escolha. Se hoje, aos 86 anos, me sinto jovem, foi por ter começado a me preparar desde meus 20 e poucos anos, cuidando do meu corpo, do meu espírito e da minha mente”. Por isso, por meios do Podcast, Portal, Grau Plenae, Newsletter, Tema da Vez e do próprio Instagram, assim como o apoio ao longa-metragem, que o Plenae incentiva a construção do velho e conhecido “estilo de vida saudável”, que passa pela criação de hábitos que favoreçam a vida.
O filme “Quantos dias. Quantas noites” estreia no dia 12 de outubro nas salas do Itaú Cinemas e Estação Net Cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. Já na primeira semana, de 12 a 18 de outubro, todos os cinemas com o filme em exibição contará com uma ação especial de gratuitidade. Fique atento a programação e lançamento na sua cidade e contemple essa produção que vem com o objetivo de despertar o olhar de otimismo, força e sabedoria para que você caminhe o mais longe e o mais leve que puder.
Uma produção: Maria Farinha Filmes
Idealizado por: Marta Pipponzi
Montagem: André Finotti
Montagem Adicional: Keily J. Estrada, Natara Ney, Mariana Moraes
Direção de Fotografia: Vitor Amati
Trilha Sonora Original: Conrado Goys
Produção Executiva: Flavia Doria, Geisa França, Mariana Mecchi, Taís Caetano
Produzido por: Ana Lúcia Villela, Estela Renner, Luana Lobo, Marcos Nisti, Mariana Oliva
Direção e roteiro: Cacau Rhoden
Estudos dizem que o humano que vai viver 150 anos já nasceu. Mas o que estamos de fato fazendo com essa oportunidade? "Quantos dias. Quantas noites", novo documentário da Maria Farinha Filmes (“Aruanas”, “Começo da Vida”) dirigido por Cacau Rhoden (“Nunca Me Sonharam”, “Tarja Branca”), realiza um profundo mergulho nos propósitos da nossa existência no planeta. Especialistas e pensadores nos convidam a enxergar as oportunidades e as desigualdades nesse tema, além da nossa própria conexão com o tempo e com a idade. Com a participação de Alexandre Kalache, Sueli Carneiro, Ana Claudia Arantes, Mona Rikumbi, Ana Michelle Soares, Tom Almeida e Alexandre Silva, o filme traz à tona uma investigação essencial no nosso século: a revolução da longevidade já começou, e veio para transformar o futuro de todas as gerações.
O diretor Cacau Rhoden começou a carreira nos anos 90, trabalhando em produções de televisão, filmes publicitários e cinema. Dirigiu os curtas-metragens A Cega (1994), Infinitamente Maio (2001), Meninos de Areia (2005), Gotas (2005), Who? Walls and Bridges (2015) e Food, Funk and Favela (2023). Seu primeiro longa-metragem, Tarja Branca – A Revolução que Faltava (2014), produzido pela Maria Farinha Filmes, conquistou o prêmio de melhor documentário no Festival de Toronto. Entre os trabalhos mais recentes estão o longa Nunca Me Sonharam (2017), premiado como Melhor Documentário no festival de Los Angeles e exibido na sede da ONU, em Nova York; e a série documental “Corações & Mentes – escolas que transformam” (2020), exibida no canal GNT, ambos produzidos pela Maria Farinha Filmes.
Há mais de 15 anos contando histórias com o objetivo de despertar grandes mudanças, a Maria Farinha Filmes já produziu mais de 60 filmes, séries e outros formatos que impactaram milhões de pessoas em todo planeta. A primeira produtora da América Latina a receber o certificado B Corp, desenvolveu projetos como O Som do Rio (2022), O Começo da Vida 2 (2020), Um Crime entre Nós (2020), Eleitas (2020), Aruanas (2019/2021), Nunca Me Sonharam (2017), O Começo da Vida 1 (2016), Jovens Inventores ( 2015), Tarja Branca (2014), Muito Além do Peso (2012), entre outros.
Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com o propósito de Eduardo Foz, que fez de uma paixão seu ofício.
28 de Fevereiro de 2022
É possível uma paixão genuína tornar-se um verdadeiro propósito? Para o empreendedor Eduardo Foz, sim. Ele foi uma dessas crianças apaixonadas por animais: peixes, cachorros, tartarugas, todas as espécies o encantavam na mesma medida.
“Eu herdei do meu pai e do meu tio essa alucinação por animais. O quarto do meu tio Cacá devia ter uns 20 aquários. Não sei como cabia. O meu programa preferido na infância era ir a uma loja na Rua dos Pinheiros, aos sábados, comprar um peixe. Eu juntava toda a minha mesada só pra isso.”
Com o passar dos anos, essa paixão não diminui - muito pelo contrário. Eduardo tornou-se um adolescente fascinado por animais e tutor até mesmo de um pavão. Já na vida adulta, seguiu um ramo acadêmico e profissional completamente diferente, tornando-se um economista e administrador. Mas o amor pelo reino da fauna só aumentava.
“Enquanto eu trabalhava, ia aumentando o número e a variedade de animais (filhos). Me casei com uma mulher maravilhosa e moramos num apartamento com tucano, arara, calopsitas. Me separei e, para poder ter mais animais, mudei para uma casa no bairro do Morumbi. Ninguém me segurava mais.”
Depois de muito se doar em um emprego que lhe trouxe êxito financeiro, mas não tanto emocional, Foz - como é conhecido pelos seus amigos - decidiu ser mais do que o dono de uma casa “excêntrica”, cheia de animais e atração para os filhos de seus amigos.
“Meus amigos dizem que sou um cara excêntrico. Eu discordo. Da mesma forma que tem gente que gosta de filho humano, eu gosto de filho de qualquer espécie. Meus filhos vivem soltos pela casa. Sem brigas, em perfeita harmonia. Tem até namoro interespécie. (...) Morar com esses animais é como viver dentro de uma escola de amor e tolerância.”
Houve dois divisores de água em sua vida para o seu propósito então ficar mais evidente: um conselho de sua amiga, que viu naquela paixão uma oportunidade de fazer algo maior, e uma visita a uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista, oferecendo o contato com animais, por exemplo.
"O estalo mesmo veio quando a mesma amiga me levou na Fundação Fada, uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista. A minha conexão com aquela causa foi muito forte e imediata. Assim como eu, os autistas vivem no mundinho deles. Muitos também têm mais facilidade de se relacionar com animais do que com gente. Mexido por aqueles encontros, em 2017, eu criei a Fundação Zoo Foz, uma organização sem fins lucrativos que atua nas áreas de educação ambiental e terapia assistida por animais.”
Assim nasce a Fundação Zoo Foz, em 2017, uma organização sem fins lucrativos que possui quatro objetivos muito bem definidos: a zooterapia, o trabalho de educação ambiental, intervenções sociais em bairros carentes e o combate ao tráfico de animais.
“Meu propósito se tornou transformar vidas para criar um mundo melhor. O Zoo Foz tem quatro pilares: amor, cuidado, educação e respeito. Com base neles, nós promovemos quatro ações. A primeira é a zooterapia, em que o animal ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor das pessoas com deficiência. A segunda é um trabalho de educação ambiental com crianças, porque eu acredito que educar é preservar. Hoje boa parte da população brasileira vive em grandes centros urbanos. A gente se preocupa com a Amazônia, com os oceanos, mas a natureza também está no passarinho que procura comida e água no nosso quintal. A nossa terceira ação são intervenções sociais, para ajudar comunidades carentes. E a quarta é o combate ao tráfico de animais.”
Para ele, um mundo melhor é possível quando o amor existe, e para ensinar esse conceito tão belo e genuíno de nossa espécie, não só podemos como devemos contar com a ajuda de outras espécies também, que tanto nos ensinam sobre tolerância, diversidade e cuidado.
“A criança nasce sem a palavra preconceito e, com os animais, ela aprende a ter respeito e limite. Aprende também o conceito de finitude. É um casamento que não tem como dar errado. (...) A socialização com os animais é mais do que uma atividade de lazer. Ela também tem um forte poder educacional, que melhora o desenvolvimento sensorial, social e psicológico da pessoa. E ensina o verdadeiro significado da palavra AMOR. Com os animais, nós mostramos que o respeito e o cuidado com o planeta começam por nós mesmos. O resultado são seres mais sociáveis e amorosos, tudo que a Terra mais precisa.”
O relato completo dessa história emocionante você confere apertando o play no Podcast Plenae, disponível no site e na sua plataforma de streaming.
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