Para Inspirar

A terapia da floresta

Os urbanistas radicais vão ter que dar o braço a torcer. O contato com a natureza traz benefícios à saúde comprovados pela Universidade de Chiba, próxima a Tóquio.

25 de Abril de 2018


Os urbanistas radicais vão ter que dar o braço a torcer. O contato com a natureza traz benefícios à saúde comprovados pela Universidade de Chiba, próxima a Tóquio. Diminuem em 16% o estresse, em 2% a pressão arterial e em 4% a pressão cardíaca. Agora o maior benefício: aumenta em 100% a atividade do sistema nervoso parassimpático, que mede o nível de relaxamento. E os japonese avisam: o passeio de um dia no campo traz benefícios que permanecem no organismo por um mês. Os pesquisadores realizaram mais de 50 estudos com aromas dos óleos essenciais das plantas e árvores das florestas no laboratório de Yoshifumi Miyazaki, cientista Universidade de Chiba. Ali, 600 voluntários foram recrutados para participar da pesquisa. A experiência atestou que o tempo de terapia gasto em um espaço arborizado realinhava as respostas hormonais e celulares do corpo humano. Um dos estudos mostrou que os indivíduos que simplesmente olhavam para um ambiente de floresta pacífica durante 20 minutos experimentaram uma queda média de 13,4% no cortisol salivar, um dos indicadores de estresse. Houve também quem se beneficiasse com uma frequência de pulsação e pressão sanguínea mais baixas. A explicação científica para esse processo são os fitocidas, produto químico que as plantas liberam para se protegerem das pragas. A respiração desses vapores ativa as células do nosso sistema imunológico (as NKC, do inglês, Natural Killer Cell) – que são linfócitos potentes no combate à infecção e crescimento do câncer. As pessoas que participaram de uma série de viagens de três dias para a floresta (que incluíam passeios diários) exibiram um aumento de 50% na atividade e número das NKC . Esses benefícios não desapareceram depois que os indivíduos deixaram a floresta, mas subsistiram por até um mês.

A ENERGIA DA NATUREZA RECARREGA MENTE E CÉREBRO

Todos os ambientes naturais - florestas, oceanos, montanhas - de fato energizam o corpo. Esses locais são carregados de íons negativos, que aumentam o fluxo de oxigênio para o cérebro, elevando o estado de alerta e diminuindo a letargia. Quando estamos fora de equilíbrio e empobrecidos de íons negativos, o corpo responde com fadiga, perda óssea, sono comprometido, glândulas adrenais hiperativas, ansiedade, depressão, inflamação crônica e redução da função cardiovascular e cerebral. Não é pouca coisa. Dê ao seu corpo a dose saudável de íons negativos que precisa ao caminhar na natureza diariamente ou semanalmente. Para os mais naturalistas, amplifique os benefícios caminhando com os pés descalços em superfícies condutoras, como grama, areia ou pedras. A prática, chamada terapia terrestre (ou aterramento), é recomendada para diminuir a inflamação, melhorar a viscosidade do sangue, gerenciar a dor física e os distúrbios emocionais, melhorar o sono e reduzir os níveis de cortisol, o conhecido hormônio do estresse. Leia o artigo completo aqui .

Fonte: Underground Health Reporter Síntese: Equipe Plenae

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Para Inspirar

O oceano precisa ser resgatado

A ideia do mar como fonte inesgotável de recursos naturais e de energia é mais do que ultrapassada e está, literalmente, indo por água abaixo.

24 de Setembro de 2018


Em março de 2018, o Brasil deu ouvidos a uma das mais respeitadas porta-vozes do meio ambiente. A bióloga e oceanógrafa americana Sylvia Earle, de 82 anos, veio lançar o livro A Terra é Azul - por que o destino dos oceanos e o nosso é um só?”, da Editora SESI-SP. Ela também aproveitou para apoiar a campanha pela criação de áreas marinhas protegidas. Durante a cerimônia de lançamento, falou para empresários e ambientalistas, no auditório da Fiesp, em São Paulo, e seu discurso ecoou. “É tarde, mas ainda temos tempo. Tempo que urge por uma nova consciência, novos comportamentos e medidas políticas que protejam os oceanos e a vida marinha”, disse Sylvia, que foi a primeira mulher nomeada cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration. Em 1989, ganhou o título de “Vossa Profundeza”, pela revista The New Yorker. A ideia do mar como fonte inesgotável de recursos naturais e de energia é mais do que ultrapassada e está, literalmente, indo por água abaixo. Por tudo isso, ela viaja incansavelmente pelo mundo com a missão de levar alertas, que podem salvar a vida do planeta. Com mais de 7 mil horas de mergulho, colaborações com a National Geographic e mais de 150 publicações científicas e inúmeros livros, Sylvia é uma inspiração e uma guia para o futuro. Segundo ela, está na hora de resgatar a saúde do mar e da humanidade. Os cenários de azul profundo das praias mais lindas e visitadas escondem, na realidade, uma história longa de negligência e destruição. Hoje, os números assustam: cerca da metade dos corais de todo o planeta já desapareceu e quase 90% dos grandes peixes foram extintos por consequência da pesca desenfreada. Assista a seu TED com mais de um milhão de visualizações:
Por Lila Guimarães / Donato Viagens Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui . Foto: ©KipEvans

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