Para Inspirar

Quando começou a relação do ser humano com a domesticação?

A relação entre cachorro e humanos é mais antiga do que se imagina e traz inúmeros benefícios. Entenda mais!

26 de Abril de 2024


No quarto episódio da décima quinta temporada do Podcast Plenae, conhecemos a história do Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal e entusiasta do tema desde a infância. Em seu relato, conhecemos um pouco mais sobre o despertar desse interesse, que nos lembra como as crianças dão indícios importantes sobre suas paixões em detalhes que podem nos passar despercebidos.

Ao longo de sua vida, Alexandre dedicou-se a estudar não só o lado técnico da criação dos animais, mas também o lado psicológico. Foi com esse olhar sensível e apurado que ele entendeu profundamente o que os animais podem estar pensando e sentindo e, a partir disso, como educá-los com base no que você espera. 


Toda essa trajetória nos lembrou os cachorros, que já foram assunto por aqui.
Dedicamos uma crônica inteira para o melhor amigo do homem, além de te contar o que é preciso ter e saber antes de adotar um e os benefícios dessa parceria para sua saúde - este último conteúdo inspirado no episódio de Rafael Mantesso, também participante do Podcast Plenae, mas da quarta temporada. Assim como ele e como Rossi, ainda conhecemos o relato de amor entre humano e bicho com Eduardo Foz, participante da sétima temporada.


Mas, afinal, quando nasceu essa relação? E como ela foi construída ao longo do tempo? É isso que vamos descobrir hoje!

O bicho e o homem


A domesticação de animais começou há milhares de anos, durante o período neolítico, quando os seres humanos começaram a desenvolver práticas agrícolas e se estabelecer em comunidades permanentes, como conta o livro “Sapiens: uma breve história da humanidade” de Yuval Noah Harari. Domesticá-los era importante para que nós, humanos, pudéssemos controlar fontes de alimento, transporte e trabalho.


Quando pensamos em animais domesticados há muito tempo, o cavalo pode ser o primeiro que surge em nossa mente, já que ele serviu de meio de transporte por muitos anos. Mas muito provavelmente os cães foram os primeiros. Porém, não há um consenso sobre a “data” específica dessa transição. A maioria dos estudos apontam para 12 mil anos atrás como o começo desse processo.

Outros variam entre 15 mil a 30 mil anos atrás. Para se ter uma ideia, cientistas encontraram o crânio de um cão domesticado 33.000 anos atrás nas montanhas Altai, na Sibéria, que  apresenta algumas das características de cães modernos, como contou esse artigo da revista Veja. Isso indicaria um estágio muito preliminar de domesticação – e está longe de determinar se, naquele período, a lealdade do homem era recíproca, como aponta o texto.

A teoria mais aceita de fato aponta para uma aproximação mais intensa há cerca de 11.000 anos, junto com a agricultura, como comentamos anteriormente. Ao aprender a cultivar a terra, o homem do Neolítico aprendeu também a criar animais como reserva alimentar, como explica esse artigo da Revista Superinteressante

Os lobos, que são constantemente apontados como os primeiros ancestrais dos cachorros - mas não há também um consenso entre os pesquisadores sobre isso -, foram atraídos possivelmente pelo lixo e restos de comida deixados pelos caçadores. 

Com o tempo, eles foram gradualmente selecionados por características desejáveis, como comportamento amigável e obediência, o que nos levou à criação de uma ampla variedade de raças caninas. Cada uma possuía características específicas para tarefas específicas: uns caçavam, outros protegiam e outros só faziam companhia.

A relação era vantajosa para ambas as partes: os lobos ganharam ao conviver com o homem proteção contra predadores, comida sem precisar disputá-la com outros carnívoros e até o abrigo aconchegante do calor das fogueiras. Com o passar do tempo, esses animais começaram a ser verdadeiramente venerados por sociedades antigas - e até pela nossa moderna, convenhamos. Se a mente humana acreditava estar inferiorizando outra espécie, pois bem, estavam muito enganados. 

Os benefícios para nós também foram visíveis: os animais domesticados se tornaram sustento e força para guarda dos assentamentos, além de trabalho e transporte. Eles eram capazes de ver e ouvir o que não podíamos, e antecipar-se para a defesa. Isso porque não só os cães foram domesticados: depois deles vieram ovelhas, cabras, gatos, porcos, os cavalos que mencionamos anteriormente e muitos outros. Para se ter uma ideia, os gatos - que foram domesticados bem depois, há cerca de 9.000 anos - ajudavam a controlar pragas em áreas agrícolas. 

O que veio depois


Mais do que somente para alguma utilidade, essa aproximação entre espécies também era permeada de afeto desde os tempos mais remotos. Um estudo publicado no periódico Journal of Archaeological Science mostrou que uma família do período Paleolítico fez o possível para ajudar um cachorro a sobreviver, como contou esse artigo da Revista Galileu. Para se ter uma ideia, os restos do animal foram enterrados junto com essa família. 

Além disso, essa domesticação toda, é claro, também trouxe malefícios. As sociedades se tornaram mais sedentárias e desenvolveram culturas agrícolas, o que teve um impacto significativo não só na forma como as civilizações se desenvolveram ao longo da história, mas até mesmo em sua alimentação. Se por um lado tínhamos mais acesso a alimentos sem empenhar tão grandes esforços, por outro, nossa dieta ia ficando empobrecida, como continua contando Yuval. 

Também começamos a nos reproduzir em alta quantidade e começamos a superlotar o mundo, processo que traz, dentre vários problemas, o aumento das pestes e das doenças, que agora eram mais facilmente transportadas de um para o outro, visto que passamos a ficar fixos e perto um do outro. 

Apesar do número expressivo de pessoas que possuem um pet - no Brasil, já existem mais de 132 milhões de pets, de acordo com o IBGE -, os maus tratos ainda são uma realidade e para isso, há leis que protegem esses animais.

Em agosto de 2019, o Senado brasileiro aprovou o Projeto de Lei n° 27/2018 que determina que os animais não humanos possuem natureza jurídica sui generis e são sujeitos de direitos despersonificados, devendo gozar e obter tutela jurisdicional em caso de violação, vedado o seu tratamento como coisa e ganhando mais uma defesa jurídica em caso de maus-tratos,
como conta esse artigo. 

Com a aprovação dessa lei, o Brasil se junta ao seleto grupo de sete países que vêm mudando sua legislação para reconhecer os direitos dos animais, como continua o artigo. “Alemanha, Áustria, Suíça, França, Portugal, Espanha e Nova Zelândia já alteraram suas leis buscando reconhecer os animais como seres vivos dotados de sensibilidade e sujeitos de direito e não como meros ‘objetos’ ou ‘propriedade’”.

Por fim, a visão que Alexandre Rossi tinha sobre a psicologia dos animais se provou uma área promissora e que ganha cada vez mais espaço. Para além do adestramento, os pets agora contam com homeopatia e psicologia canina, por exemplo. Isso tudo corrobora com a visão de que a natureza está mais próxima de nós do que imaginamos e que é preciso abraçá-la todos os dias um pouco.

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Para Inspirar

Silvia Poppovic em "Vivendo a adolescência da maturidade"

A sétima temporada do Podcast Plenae está no ar! Confira a história da jornalista Silvia Poppovic. Aperte o play e inspire-se!

15 de Fevereiro de 2022


Leia a transcrição completa do episódio abaixo:


[trilha sonora]


Silvia Poppovic: Durante muito tempo, eu não via a obesidade como uma doença. Eu tive uma grife plus size e dizia: “as mulheres podem ser do jeito que elas quiserem”. E podem mesmo. O problema é que é uma hipocrisia  dizer que quem tá acima do peso tá sempre bem. Gente, não é verdade. O excesso de peso pode trazer uma série de doenças metabólicas e fisiológicas. Eu negava os prejuízos da obesidade, até começar a sentir as consequências dela. 


[trilha sonora]


Geyze Diniz: Conhecida por sua presença e potência feminina na TV aberta por mais de 40 anos, a apresentadora Silvia Poppovic, aos 60 anos, resolveu tomar uma atitude radical em relação ao seu corpo: fazer uma cirurgia de redução do estômago. Depois de passar uma vida com excesso de peso, ela percebeu que para ter uma velhice com qualidade e longevidade, precisava perder um peso significativo. Com quase 50 quilos a menos, ela vivenciou prazeres singelos e rotineiros na vida de quem nunca viveu com sobrepeso. Como cruzar as pernas com conforto e vestir o que queria. Mais do que isso, Silvia hoje vive a adolescência da maturidade, como ela mesma diz. 


Conheça a história de autocuidado e zelo com o hoje e amanhã de Silvia Poppovic. Ouça, no final do episódio, as reflexões do especialista em desenvolvimento humano, Marc Kirst, para te ajudar a se conectar com a história e com você mesmo. Eu sou Geyze Diniz e este é o podcast Plenae. Ouça e reconecte-se.


[trilha sonora]


Silvia Poppovic: Quando eu tinha 26 anos, a minha mãe morreu num acidente de trânsito. Ela era educadora, psicóloga, uma pessoa energética, inteligente e MUITO importante na minha vida. E um dia, ela saiu pra trabalhar, foi dirigindo pela Avenida Sumaré, aqui em São Paulo. Na outra direção, vinha um jovem num carro grande, em altíssima velocidade. Esse motorista atropelou uma menininha de 8 anos, perdeu o controle do volante, atravessou a ilha de 4 metros que separa os dois sentidos da avenida e pegou a mamãe que estava vindo de frente. Matou ela na hora. 


[trilha sonora]


Acidente de trânsito é diferente de uma morte pra qual você se prepara. Ou que acontece num ambiente privado, dentro de casa. A minha mãe não. A minha mãe morreu no asfalto. Durante muitos anos, eu simplesmente não conseguia me deitar, porque eu sentia o que ela poderia ter sentido quando ela foi colocada sobre o asfalto. Muito forte isso. Eu nunca engoli direito essa tragédia, o jeito que ela morreu. O motorista fugiu, mas foi preso depois. Eu acredito na lei do retorno, e a vida dele não foi nada fácil depois disso. Agora… A minha também não foi.


Depois do acidente, eu comecei a trabalhar que nem uma maluca e abandonei os cuidados comigo mesma. Eu sempre fui uma pessoa acima do peso e, quando a mamãe morreu, eu simplesmente desencanei dessa preocupação. Fiquei obesa. Até os 40 anos eu fui muito gorda. Talvez tenha sido a época que eu fui mais prejudicada pelo excesso de peso.


[trilha sonora]


Eu nunca fui escrava do corpo gente, nem nunca deixei me vitimizar pela gordura. Não me incomodava ser fora do padrão. Eu namorava, me divertia, dançava, fazia tudo que tinha vontade. Mas algumas coisas eram BEM complicadas, por exemplo, como comprar roupa. Eu me apresentava num programa de TV diário e precisava de um figurino variado. No Brasil, simplesmente, não tinha manequim do meu tamanho nas marcas legais. Então eu tinha que viajar duas, três vezes por ano pros Estados Unidos. Ficava lá uns 3 ou 4 dias e comprava tudo que eu precisava, de calcinha a sutiã, calça, blusa, blazer. E eu descobri que essa moda se chamava plus size e resolvi então criar uma grife de tamanhos grandes. Durou 12 anos e foi um sucesso. Era uma maneira de fazer de um limão uma limonada.


[trilha sonora]


Aos 40 anos, eu me casei. Voltei a me cuidar mais. Aos 45, eu tive uma filha, que tem o nome de Ana, o nome da minha mãe. Só que eu engordei de novo e aí eu fui oscilando o peso na balança, até completar os 60 anos. Eu não sofria nenhum problema grave de saúde por causa da obesidade. Eu tinha colesterol e triglicérides altos, que eu controlava com remédio. Agora, o excesso de peso começou a atrapalhar a minha rotina. Eu comecei a ter dor nos lados, comecei a ter dor no joelho, nas costas, na sola do pé e passei a ter dificuldade pra caminhar. Então eu andava 2 quarteirões e tinha que me alongar. Era uma questão de mobilidade. Aí, nesse momento, caiu a ficha de que, naquele peso, eu ia envelhecer mal.


A minha filha tava com 18 anos e o meu pai tinha feito 90 anos. A Ana já estava  independente, cuidando de si, estudando medicina, pronta pra andar com as próprias pernas. O meu pai tava ótimo, com a cabeça lúcida aos 90 anos e eu me perguntei: “e eu?”. 


[trilha sonora]


Como eu sou muito otimista, no mínimo eu pretendo viver o mesmo tanto que o meu pai, ou mais, já que eu sou uma geração que vem depois Tendo uma filha tão jovem e uma tradição de longevidade, eu pensei o seguinte: “eu quero viver também a minha maturidade, bem, não sobreviver ela, eu quero viver com qualidade”. Agora, gorda daquele jeito, não ia dar. Eu precisava emagrecer. 


[trilha sonora]


Agora, gente, a obesidade é uma doença difícil de lidar. O gordo tem o metabolismo lento. Eu sou casada com um médico endocrinologista e testei todas as dietas. Agora, tem uma hora que não adianta. Você se esforça, se restringe, abre mão de prazeres, emagrece, e depois ganha tudo de novo, às vezes até mais do que você perdeu. Todo mundo com excesso de peso sabe como é isso. Por isso, em 17, exatamente em setembro de 2017, eu decidi seguir um caminho mais radical, que foi o da cirurgia bariátrica.


[trilha sonora]


A técnica de redução de estômago era perigosa no início. As pessoas morriam na mesa de operação. Mas a ciência foi se aperfeiçoando e hoje em dia é uma cirurgia controlada, com riscos pequenos. A obesidade oferece muito mais perigo do que qualquer operação.


[trilha sonora]


A cirurgia foi feita por laparoscopia e durou uns 30 ou 40 minutos. No outro dia, já tive alta, já tava em casa. Agora, não pense que a bariátrica é café com leite. As pessoas acham que a cirurgia é simples. Ah, pronto, se você opera já fica maravilhosa, já sai perdendo peso e tá tudo certo. Não é assim não. O pós-operatório até que é tranquilo, mas o pós-vida exige uma BAITA disciplina. 


[trilha sonora]


O corpo demorou a se adaptar nesse novo formato. Meu intestino ficou diferente e eu passei a comer muito menos do que eu comia. Eu como de tudo, mas em pequenas quantidades. Mas não posso comer e beber ao mesmo tempo, por exemplo, porque não cabe no estômago. Então, com o passar dos anos, eu me ajustei e essas questões sinceramente ficaram menores. A comida é importante? É. A comida é importante, mas sinceramente também, eu já comi tudo o que eu queria nessa vida.


Eu passei a descobrir outras fontes de prazer, como me vestir bem, por exemplo. Antes, era a roupa que me escolhia. Agora, o poder de decisão é meu. Com 48 quilos a menos, tudo que eu visto cai bem. É uma delícia entrar numa loja e comprar um biquíni que eu achei bonito, por exemplo. Ou usar uma calça marinheiro com um monte de botõezinhos, algo impensável antes. Não é que eu tô magra, eu tô no peso que eu tenho que ter: 65 quilos pra 1 metro e 70. É uma equação equilibrada. 


[trilha sonora]

Meus índices metabólicos se estabilizaram e eu não preciso mais de remédio pra nada. Tenho a saúde de uma menina. Estou in love com esse corpo que me oferece tantas possibilidades. Fazer exercício, que era um pesadelo, ficou muito mais fácil e prazeroso. Caminhar passou a ser uma coisa leve, gostosa. Hoje cruzo a perna com uma felicidade que ninguém imagina. Eu chego a dobrar duas vezes a perna. São pequenos prazeres que quem é magro não tem a menor ideia. Olha, tem uma Silvia que ficou abandonada por muito tempo e agora tá sendo mimada. Essa é que é a verdade. Eu tô me sentindo muito plena, eu estou me sentindo muito bem.


[trilha sonora] 


Se eu soubesse que seria tão bom, eu teria operado antes. Mesmo assim, eu agradeço por ter tido a oportunidade de fazer essa mudança, de ter acordado pra ela a tempo e de poder curtir o meu corpo. Porque envelhecer já é complicado. Mas, se a gente tá em forma, dá pra filtrar várias doenças e problemas. Essa é a verdade.


Aos 66 anos, estou vivendo a adolescência da maturidade, cheia de projetos de vida que eu nem pensava em realizar. Eu me reinventei nas redes sociais, gente. Eu tô numa fase criativa profissionalmente, aprendendo, tentando usar a credibilidade de 40 anos de TV aberta como uma jornalista pra me comunicar com o meu público. Estou desenvolvendo uma linha de mesa, de toalhas, de pratos. Eu adoro esse universo do servir e agora eu tô entrando nele, como empreendedora. Um montão de novos projetos.


[trilha sonora]


A maturidade pode ser uma fase muito gostosa. É quando você tem tempo e dinheiro pra fazer coisas que durante a vida talvez você não tenha tido. A gente não precisa temer a velhice, precisa se preparar pra vivê-la da melhor maneira possível. Essa fase não tem só ruga e doença. Tem também a coragem de ser quem você é. 


A gente pode recomeçar a qualquer tempo, basta ter curiosidade de aprender coisas novas e coragem pra dar os primeiros passos. Feliz de quem tem o insight de perceber isso e de viver na plenitude, em qualquer idade. Porque se você tem 30 anos e consegue viver na plenitude dos 30, maravilhoso, ótimo! Tem muita gente que, por neurose, vai empurrando os problemas com a barriga e sendo infeliz a vida inteira. É ou não é?  A vida é muito curta pra gente não ser feliz. Chega uma hora em que ou você toma uma providência pra mudar ou entra numa posição de vítima. 


Eu espero que o meu último terço de vida seja leve, com propósito, com saúde. E olha, com tudo isso eu posso sonhar com o amanhã. Espero que eu continue descobrindo o mundo e fazendo coisas que eu nunca fiz. Eu não canso de me reinventar. Eu me casei mais velha, fui mãe tardia. Aos 45 anos a Ana nasceu. Gente, 45 anos, isso era uma novidade na época. Essa mudança do meu corpo também aconteceu numa fase em que a maioria das pessoas nem pensa mais nisso. 


No fundo, todo mundo sabe onde está pecando e onde pode melhorar na sua própria vida. Com um autoexame e sinceridade consigo mesmo, você pode estabelecer projetos e concretizar esses projetos. A vida fica muito melhor quando você vai ticando a sua lista de desejos. Quem consegue fazer isso tem uma existência menos frustrante, menos amarga, menos problemática. A gente tem que estabelecer as nossas metas e realmente se comprometer com elas. Eu queria me comprometer com um corpo novo. Eu estou comprometida com ele e muito feliz por isso. 


[trilha sonora]


Marc Kirst: A transformação de Silvia chega colocando luz em algumas das grandes contradições que vivemos atualmente. Focamos no externo, negligenciando o interno. Nos doamos ao outro e esquecemos de nós mesmos. Buscamos o prazer do agora sem cuidar do amanhã. Em uma cultura que venera a correria, a estética e o reconhecimento externo, quantos de nós, realmente, incluímos no dia a dia o cuidado e a saúde do nosso corpo? É comum estar focado na próxima conquista profissional e esquecer que é ele, o corpo, o nosso veículo, a ferramenta, o instrumento que permite e potencializa toda e qualquer realização. E claro, quanto melhor a qualidade do nosso meio, melhor será o nosso fim e o nosso resultado. 


Depois de décadas minimizando a dor e o incômodo do excesso de peso, Silvia chegou ao ponto de não conseguir andar com as próprias pernas. E com a liberdade de ir e vir ameaçada, despertou a necessidade de levar a própria saúde a sério. Autoconhecimento, honestidade e comprometimento foram a base para o nascimento de um novo nível de potência e satisfação que era até inesperado. O que antes era impossível se tornou privilégio diário. Quantos pequenos incômodos ignoramos no cotidiano, sem perceber os problemas sérios que estamos arriscando ter no futuro. Muitos precisam encarar consequências extremas pra admitir o que precisa ser feito. Te convidamos a decidir pela tua mudança, agora. 


[trilha sonora]


Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae.


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