Para Inspirar

Conhece a técnica da atenção plena?

A técnica ocidental foi criada para melhorar a percepção da realidade e quebrar respostas automáticas

20 de Março de 2019


Atenção plena é uma técnica ocidental criada para melhorar a percepção da realidade e quebrar respostas automáticas, construídas em cima de preconceitos sociais e culturais enraizados no subconsciente. Em inglês, mindfulness without meditation surgiu a partir de experimentos da psicóloga Ellen Langer iniciados na década de 1970. Em contraste com as noções budistas de mindfulness, que enfatizam a “percepção não judiciosa do momento presente”, a abordagem de Langer enfatiza a “atividade dentro da consciência”. Em outras palavras, ela mostra como usar ativamente a mente para desafiar hábitos e pensamentos. Por exemplo, quem tem 70 anos pode achar que não pode agir ou ter sensações como um cinquentão. Para Langer, a mente é capaz de liderar positivamente ou negativamente o processo de envelhecimento. Existe um paradigma sedimentado que liga longevidade e bem-estar, como se o corpo fosse chave e condutor desse processo. Mas um número crescente de pesquisas realizadas nos últimos 40 anos aponta a mente como líder. O início. Langer criou uma carreira distinta da psicologia clássica usando centenas de experimentos criativos para demonstrar a influência da mente em nossa fisiologia e envelhecimento. Professora de Psicologia da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, ela revolucionou a compreensão da conexão mente-corpo com o estudo “anti-horário” realizado em 1979. Nele, Langer manteve um grupo de oito pessoas, de 70 anos, vivendo durante cinco dias como se fossem 20 anos mais novos. O ambiente em que foram inseridos parecia pertencer ao ano de 1959. Eles ainda receberam instruções de que deveriam sentir, pensar e agir como se fossem duas décadas mais jovens. Exames físicos comparativos realizados antes e depois do experimento demonstraram que os participantes ficaram mais flexíveis, com maior destreza manual e ganharam uma postura mais ereta ao sentar. A visão melhorou e a atitude foi rejuvenescida.

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Propósito de vida dá mais resistência e força física

Pesquisadores da Faculdade Pública de Saúde de Harvard analisaram dados de um longo estudo com adultos com mais de 50 anos.

7 de Fevereiro de 2019


Ter um propósito na vida ajuda a aumentar a qualidade de vida, a independência e a energia. Vai além. Segundo um estudo publicado no periódico Jama Psychiatry , o desempenho físico está associado a ter ou não uma meta de vida. Os autores ressaltam a importância dos resultados especialmente diante do número de idosos nos EUA, que cresce rapidamente. Quase um em cada três americanos com 65 anos tem dificuldade de andar três quarteirões. Pesquisadores da Faculdade Pública de Saúde de Harvard analisaram dados de um longo estudo com adultos com mais de 50 anos. Em 2006 e novamente em 2010, as pessoas responderam sobre saúde e bem-estar e realizaram testes para medir a força e a velocidade de caminhada. Força e marcha funcional. Cerca de 4.500 adultos atenderam os critérios adequados para o funcionamento da força de preensão (o movimento que a mão realiza para pegar um objeto) no início do estudo, e 9,5% deles caíram abaixo desse limite nos quatro anos seguintes. Para a velocidade de marcha funcional, cerca de 1.500 adultos preencheram os critérios inicialmente, mas 47% deles desaceleraram consideravelmente durante o período de acompanhamento. Quando os pesquisadores compararam as mudanças físicas das pessoas ao longo do tempo com as respostas sobre o propósito delas na vida encontraram um elo significativo. Os participantes com propósito mais elevado na vida tiveram um risco diminuído em 13% de desenvolver um aperto fraco com as mãos e em 14% de desenvolver uma caminhada lenta, comparados àqueles com um senso de propósito mais baixo. Para alguns, ter altos níveis de propósito está associado a um aumento na velocidade da caminhada ao longo do tempo – um efeito equivalente a ser 2,5 anos mais jovem, escrevem os autores do estudo. A ligação entre o propósito de vida e a velocidade da caminhada permaneceu depois que os pesquisadores controlaram ainda mais as condições de saúde pré-existentes e a depressão, por exemplo. A associação com a força de preensão não permaneceu, sugerindo que os efeitos de ter um propósito isoladamente pode não ser tão forte. Estes resultados, segundo o estudo, sugerem que o senso de propósito, um fator modificável, pode desempenhar um papel importante na manutenção da função física entre os adultos mais velhos. Leia o artigo completo aqui .

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