Para Inspirar

Mindfulness e Meditação: suas diferenças e semelhanças

Por serem práticas antigas e famosas com foco na mente, por vezes, são confundidas. Você saberia diferenciar as duas?

29 de Abril de 2020


Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo - e isso nós do Plenae e você que nos lê sabemos bem. Quando falamos em saúde mental, não só estamos falando de psicólogos, psiquiatras e terapias convencionais. Apesar de muito valiosas, não são métodos exclusivos. A verdade é que a mente humana e toda sua complexidade demanda cuidados específicos e individuais de cada indivíduo. O que funciona para um, pode não ser tão eficaz para outro. E é a partir dessa pluralidade que vai se construindo o conceito de autocuidado e toda a sua importância. Dentro dessa gama de possibilidades de ouvir mais a sua voz interior, duas práticas se destacam: a meditação e o mindfulness . Extremamente difundidas e com milhares de adeptos ao redor do mundo, ambas possuem extensa literatura e estudos acerca de suas respectivas eficácias. Mas, elas resguardam diferenças entre si. Você saberia quais são elas? A primeira - e mais importante - está na tradução de uma delas. Mindfulness significa atenção plena em português brasileiro. Esse é, na verdade, o primeiro requisito para se meditar: estar presente de corpo, alma e mente ali no momento. Portanto, o mindfulness é meditação, mas meditação não é (só) mindfulness. Ficou confuso? A gente explica: existem centenas de modelos meditativos no mundo, criados ao longo dos séculos pelo hinduísmo, budismo e outros segmentos. Seria impossível desmembrar cada um deles, mas todos eles demandam um passo básico: que você esteja mindfulness , ou seja, com a máxima atenção durante a prática. Mas no mundo imediatista e acelerado em que vivemos, o simples fato de estar plenamente atento a uma só tarefa - em especial, quando essa tarefa se encontra dentro de você - já é por si só um treinamento e tanto! Portanto, a premissa básica da meditação já é provavelmente a mais difícil: esvaziar a mente, mas não a ponto de não estar atento e presente. Por conta desse grau de dificuldade que o mindfulness exige, ele acabou se tornando um processo paralelo, quase como uma “meditação express”. Isso porque ele também apresenta resultados positivos individuais, mesmo sem antes atingir o estado meditativo - que visa a expansão da consciência e a conexão com áreas cerebrais distantes. E quais são esses resultados? Uma vez que você se aperfeiçoa em manter sua mente focada e atenta, isso gera reflexos em todas as suas outras atividades. Não por coincidência, médicos e terapeutas oferecem para mães de crianças hiperativas, por exemplo, ou pessoas com distúrbios alimentares. Ele também é poderoso para lidar com doenças crônicas, principalmente as relacionadas à dor, além de ser amplamente conhecido pela sua capacidade em reduzir o estresse do praticante. Quando o indivíduo passa a etapa de mindfulness e consegue avançar para o estado meditativo, os benefícios são ainda maiores, como explicamos nesta matéria. Por fim, o mindfulness possui características mais “modernas”, já que o termo foi criado em 1970, no Ocidente - mais especificamente, na Universidade de Massachusetts, nos EUA. Portanto, ele comporta exigências desse mundo então moderno, como trazer a prática para sua rotina, ainda que ela seja conturbada, sem demandar um tempo em silêncio, afastado e dedicado (como é o caso da meditação). Mindfulness está relacionado a sair do piloto automático, não se deixar levar pelos condicionamentos. O outro pilar é a atitude gentil, que não é julgadora e prevê o acolhimento e a compreensão das coisas e dos outros como são”, diz Rita Kawamata, instrutora da Assertiva Mindfulness, para matéria no UOL. Rubens Maciel, especialista em meditação e pesquisador da USP, disse à mesma matéria que o mindfulness baseia-se muito em duas linhas da meditação: a Theravada e a Vipassana . Essas práticas buscam a quietude e serenidade mental. Portanto, em resumo, o mindfulness é o passo mais importante da meditação: manter-se presente no momento, destinando toda a sua atenção para o aqui e o agora. A meditação, por sua vez, é o conjunto da obra, que traz ao ser humano a capacidade de, por meio da redução do fluxo de pensamentos, acessar lugares longínquos na mente, expandindo nossa capacidade cerebral e mudando nossa postura diante do mundo.

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Para Inspirar

A oitava temporada do Podcast Plenae está no ar!

Mais seis histórias para você mergulhar e descobrir, por meio da trajetória do outro, os caminhos para a sua própria!

15 de Maio de 2022


Você está pronto(a) para descobrir o que nossos convidados têm para contar e, assim, inspirar-se com verdadeiras histórias de transformação? Então, prepare-se! Vem aí, a nova temporada do Podcast Plenae - Histórias para Refletir! São seis episódios inéditos com relatos e experiências de vida que convidam você a refletir sobre diferentes temas sob cada um de nossos pilares: Corpo, Mente, Espírito, Relações, Contexto e Propósito.

Às vezes, é importante descobrir o que se passa na história do outro para enxergar como é possível tornar a sua ainda melhor! Eles nos contam sobre os principais desafios ao longo de suas carreiras, o poder das escolhas e de como souberam lidar com cada mudança.

E quem são eles, afinal?  Abrindo os trabalhos, temos o pilar Contexto sendo representado pelo autor de sucesso, Itamar Vieira, que conta quais foram os caminhos que ele trilhou antes de lançar o seu best-seller.

Na sequência, navegaremos com Tamara Klink, que conduz o pilar Mente em seu emocionante relato de quando, aos 24 anos, ela se lançou ao mar e encontrou não só desafios náuticos, mas também os desafios da solidão.

Em Relações, o chef Henrique Fogaça como você nunca viu! Sua versão pai dedicado e determinado a trazer mais conforto para a vida de sua filha, Olívia, que possui uma síndrome nunca diagnosticada, é o enredo desse emocionante episódio.

Na ponta do pé, a bailarina Ingrid Silva é a responsável pelo episódio de Corpo, mas mais do que falar sobre o estilo clássico de dança, ela vai falar sobre representatividade e resiliência. 

O jornalista Boris Casoy é o representante do pilar Propósito, no quinto episódio dessa temporada. Aos 80 anos ele se matriculou em Medicina Veterinária, movido pela crença de que ficar parado é abrir as portas para a depressão.

Encerramos essa temporada com a empreendedora Renata Rocha, representante de Espírito. Como a espiritualidade impulsionou sua vida pessoal e profissional, permeando em todos os aspectos? É o que você vai descobrir nesse episódio! 

Você está preparado para mais esse mergulho? Fique ligado em nossas redes sociais, pois o início dessa temporada está cada vez mais perto! Ajeite-se confortavelmente, escolha seu fone e seu streaming de preferência e prepare-se para mais uma dose de inspiração!

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