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10 dicas para ser mais feliz, segundo terapeutas

As estratégias ainda podem melhorar a sua saúde mental

30 de Janeiro de 2020


Se seu bem-estar mental e emocional ficou em segundo plano em 2019, não há momento melhor do que agora para priorizá-lo. Seu humor afeta tudo em sua vida - relacionamentos, trabalho, autocuidado -, por isso, melhorá-lo deve estar no topo de sua lista de objetivos. Confira dicas de felicidade recomendadas por terapeutas.

 1. Comprometa-se com uma rotina de sono
Você está dormindo horas suficientes? Vai para a cama mais ou menos no mesmo horário todas as noites? "A privação crônica do sono é um grande problema, especialmente para quem trabalha até tarde ou está extremamente ocupado”, diz a psicóloga Joanna Konstantopoulou.

"Perder uma ou duas horas de sono regularmente pode ter um impacto significativo em sua mente e bem-estar." Essa última parte é importante. Se você está constantemente diminuindo uma hora aqui ou ali - pensando que pode sobreviver com apenas cinco horas por noite - é o momento de reavaliar seu padrão de repouso. “Tente ir para a cama meia hora antes da hora de dormir.

Avalie esse novo hábito todos os dias com um diário, anotando seu progresso”, recomenda Konstantopoulou. Essa nova rotina melhorará sua memória, reduzirá a ansiedade e eliminará toxinas do cérebro, prevenindo doenças crônicas, segundo a psicóloga.

2. Estabeleça um pequeno ato de autocuidado
Escolha uma atividade centrada em você e não abra mão dela, recomenda Elena Touroni, cofundadora da Clínica de Psicologia de Chelsea. “O objetivo de saúde mental mais impactante que uma pessoa pode estabelecer é o compromisso de equilibrar a carga de trabalho e as responsabilidades, juntamente com atividades que lhes proporcionam sensação de bem-estar e prazer”, afirma Touroni.

Sugestões para começar? Tente praticar 5 minutos de meditação de atenção atenção plena (mindfulness) todos os dias. Quer ir mais longe? "Faça terapia, contrate um personal trainer ou reserve um tempo para ler", aponta ela.

 3. Passe 10 minutos por dia ao ar livre
Faça uma caminhada durante o intervalo para o almoço ou tome seu café da manhã ao ar livre. "Este ano, fique menos tempo em ambiente fechados e mais ao ar livre", sugere o psiquiatra Michael Brodsky. "Pesquisas em vários países mostram que passar tempo em espaços verdes pode melhorar o seu humor e aliviar a ansiedade em menos de 10 minutos."

4. Abandone um hábito nocivo
Sabemos quando os hábitos são prejudiciais para nós. Você pode reduzi-los ou desistir totalmente deles, diz a psicóloga cognitiva Sarah C. McEwen. Para McEwen, controlar os excessos - como no álcool e na cafeína - ajuda a gerenciar os níveis de estresse.

5. Encontre uma atividade física que goste
"O exercício desempenha um grande papel na saúde mental", diz a médica Jena Sussex-Pizula. Com que frequência? McEwen sugere 30 minutos por dia, se possível. "Essa quantidade demonstrou produzir o maior benefício para melhorar o humor e reduzir os níveis de estresse", afirma. A parte mais importante é encontrar algo que você goste. Não importa se é pilates, artes marciais, corrida, dança ou musculação - apenas verifique se a atividade é algo que o excita.

6. Invista em um relacionamento de qualidade
"Se você deseja ter uma boa saúde mental e física a longo prazo, primeiro precisa verificar se possui um relacionamento amoroso e significativo", diz o psicólogo clínico Kevin Gilliland. Ele sugere escolher uma pessoa próxima a você este ano e planejar passar um tempo de qualidade juntos.

 "Se não tomarmos cuidado, acabaremos dando o nosso melhor em lugares que não são bons para a nossa saúde mental", afirma. "Estudo após estudo constata que relacionamentos significativos e amorosos são bons para nossa saúde mental e física".

7. Estabeleça limites
Você se sentiu cronicamente sobrecarregado e sem força em 2019? Hora de estabelecer limites e criar mais espaço para você. "Isso é mais importante do que as pessoas imaginam, e elas têm muito mais controle do que imaginam", disse Gilliland. Pense: É algo que você acha que deveria fazer? Se sim, por quê? Defina os limites para ter mais tempo livre em 2020.

8. Permita-se ficar triste
Sentimos uma série de emoções por um motivo: elas são necessárias para o nosso bem-estar geral. Pesquisas até mostram que chorar pode parecer incrivelmente terapêutico. A terapeuta Jennifer Musselman afirma que, para realmente se sentir feliz, é preciso parar de perseguir a felicidade. Então aceite momentos em que você se sinta decepcionado, zangado ou triste, em vez de tentar superá-los rapidamente.

9. Desligue o telefone
Gastar muito tempo com tecnologia pode impactar negativamente a saúde mental. Torne-se menos disponível via mensagens de texto e e-mail para não se sentir emocionalmente preso ao telefone. Prefira atividades sem tela - especialmente à noite - que o ajudem a se desconectar de compromissos sociais e de trabalho.

10. Invista na alimentação consciente
Você pensou em alimentos, calorias, dieta, etc. em 2019? A nutricionista Lisa Hayim diz que é hora de deixar isso de lado. "Quando nos sentimos nervosos, assustados, ansiosos ou mesmo inseguros sobre o que comer ou quanto, nossos hormônios do estresse começam a disparar", aponta.

"Seu corpo sabe o que, quanto e quando quer comer”, afirma ela. Seguir a alimentação consciente é curtir o que você quiser e receber os sinais do seu organismo quando está com fome ou saciado. "Diminuir o estresse em torno das escolhas alimentares não é apenas bom para o corpo, é bom para a mente e a alma", disse Hayim.

Fonte: Dominique Astorino, para Huffpost
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo original aqui.

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Como o esporte pode ser valioso na educação das crianças

A prática esportiva pode ser sua grande aliada na educação de seus filhos, ensinando valores como aprender a perder e espírito de equipe

13 de Outubro de 2023


No quarto episódio do Podcast Plenae, mergulhamos na história de um rosto conhecido no Brasil: o técnico de vôlei Bernardinho, que já treinou a seleção masculina e feminina do Brasil. Sua história, na verdade, é mais sobre qual o papel do esporte em sua vida do que sobre o esporte propriamente dito. 

Em uma das passagens, ele menciona ter sido adepto a várias modalidades ainda criança. “Eu fui apresentado ao esporte desde cedo. Era uma estratégia dos meus pais, Maria Ângela e Condorcet, para gastar a energia dos 5 filhos e também para nos educar. Eu pratiquei judô, futebol, natação e tênis, sem talento para nenhuma modalidade”, relembra. 

Mas, de que forma o esporte pode auxiliar nessa educação? Qual era a intenção por trás dos pais do técnico? Eles estavam corretos em sua suspeita? É isso que descobriremos ao longo da matéria!

Os benefícios educativos do esporte

Você já sabe que o esporte, por ser uma atividade física, traz inúmeros benefícios para a sua saúde - tanto corporal quanto mental. Já falamos desse assunto por aqui algumas vezes, principalmente sobre o esporte como remédio. O que a gente nunca falou são seus benefícios quando aplicados na infância. 

Não é uma coincidência que a maioria das pessoas que praticam esportes tenham começado ainda crianças - esse é o melhor momento para o início da prática, segundo especialistas. “A infância é o momento de ouro para começar a praticar esportes recreativos e ter uma vida com movimentação saudável. Quando as crianças crescem com a prática esportiva na rotina, seguir em frente é muito mais fácil”, diz artigo do Globo Esporte.

Dentre os benefícios, estão:

  • Desenvolvimento de hábitos saudáveis ainda criança 

  • Desenvolvimento de uma consciência corporal importante para a coordenação, por exemplo

  • Desenvolvimento de um entendimento de que a prática esportiva é importante para a saúde

  • Todos os benefícios para a saúde mental do adulto quando ele se movimenta, também se aplicam a criança

  • Fortalecimento dos músculos e da flexibilidade, o que pode evitar lesões futuras

  • A criança que pratica esporte pode se tornar mais responsável com horários e com a rotina

  • Melhorias no sono dessa criança e, em especial, nas que sofrem com hiperatividade

  • Senso de comunidade, aprende a dividir e a ajudar o outro no caso dos esportes coletivos

  • Reduz o risco de desenvolver obesidade e outras doenças

  • Ajuda a desinibir essa criança, que pode estar enfrentando um período de timidez ou se sentindo deslocada. É como encontrar uma “tribo” para chamar de sua

  • No caso de crianças desfavorecidas socioeconomicamente falando, o esporte pode literalmente salvá-las e colocá-las em um contexto melhor. E não são raros os casos!

  • Aprende também a celebrar suas vitórias, o que pode ser importante para a construção de uma autoestima sólida

  • E, por fim, também aprende a lidar melhor com a derrota e com as perdas que, mesmo fora das 4 linhas, invariavelmente acontecerão em sua vida.

Quando meu filho deve começar a praticar esportes?

Depende. A neuroplasticidade infantil o permite assimilar melhor as regras e adquirir novos conhecimentos e habilidades motoras com maior facilidade até os seis anos. Isso é positivo para, por exemplo, uma prática de natação ou ballet. Mas, esportes que demandam muita força e podem exigir dessa estrutura corporal ainda não muito fortalecida podem se aplicar melhor na adolescência, como lutas ou musculação. 

É comum vermos esportes com crianças muito jovens, como a ginástica olímpica, porque é um esporte que demanda muitos anos de prática para a excelência e o melhor é começar antes, em um momento onde o corpo ainda pode se adaptar àqueles movimentos sem grandes esforços. 

Há ainda os esportes que não são metodológicos, mas contam como atividade física, fazem parte da infância e devem ser incentivados, como pega pega, amarelinha, pular corda, subir em árvores, entre outros. Principalmente porque geralmente elas são feitas ao ar livre, o que representa mais um ganho nessa jogada. 

Em casos de esportes que envolvem método, é indispensável a presença de um professor ou educador físico. A sua ausência pode representar lesões sérias em um corpo ainda frágil e, além disso, perde-se no entendimento e aperfeiçoamento da prática, que será feita de forma livre e não como deveria ser feita. 

Vale lembrar que para além de futebol e outros esportes mais comuns, os esportes intelectuais, como xadrez, também oferecem benefícios, além de outros que ainda sofrem preconceito para serem aceitos como esporte, mas são - o skate, por exemplo. O importante é estar em movimento, seja ele corporal ou cerebral, e sendo estimulado a buscar a sua melhor versão! Aproveite essas dicas e incentive o seu filho a entrar para esse maravilhoso mundo cheio de possibilidades e benefícios.

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