Coloque em prática

9 hábitos que trazem felicidade, segundo a ciência

Pesquisadores reuniram dicas específicas que podem te aproximar ainda mais de um estado de felicidade cotidiano

1 de Outubro de 2024


Felicidade plena é uma utopia e, segundo especialistas que já passaram por aqui, nem deve ser o objetivo final de alguém. O estado de bem-estar é complexo e abrange uma série de fatores que, muitas vezes, podem não depender somente de você ou das suas atitudes. 

Além disso, aqui vale usar e abusar dos clichês: é preciso a escuridão para ver as estrelas, a tempestade para o florescer, entre outras frases que possuem o mesmo objetivo final: nos lembrar de valorizar também os momentos mais baixos, afinal, eles são parte dessa gama de sentimentos que somos capazes de sentir.

Reflexões à parte, é preciso se movimentar e se provocar de tempos em tempos para garantir a felicidade de cada dia. Ela não virá sempre bater à sua porta e um pouco de intenção nessa procura não faz mal a ninguém. A ciência entrou nessa jogada e já trouxe algumas conclusões. 

Por aqui, investigamos se é possível capturar a felicidade, como encontrar alegria no dia a dia, a relação entre propósito e felicidade, os três caminhos para a felicidade segundo um estudo, entre outras matérias. Hoje, vamos mergulhar em mais uma pesquisa sobre o assunto que propõe, no final das contas, trazer dicas práticas para serem colocadas em prática. Acompanhe a seguir! 

Uma questão de hábito


O que há de novo, afinal? Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveu um curso chamado “Ciência da Felicidade”. Seu objetivo é mostrar que o contentamento pode ser aprendido e conquistado com uma série de práticas que devem ser mantidas a longo prazo para obter resultados.

Aliado a esse curso, um estudo publicado na revista científica Higher Education chancelou o método e descobriu que os hábitos ensinados nessas aulas podem levar ao aumento do bem-estar, sobretudo quando incluídos na rotina da pessoa. Os pesquisadores coletaram respostas dos alunos e chegaram em um número bastante positivo: eles relataram uma melhoria de 10% a 15% no bem-estar depois do curso e, aqueles que mantiveram os hábitos aprendidos no curso, mantiveram o resultado positivo mesmo dois anos depois.

Mas quais são esses hábitos, afinal?

  • Conversar com estranhos, por mais que muitas pessoas evitem esses tipos de encontros;

  • Dar presentes para outras pessoas, pois isso ativa centros de recompensa no cérebro, proporcionando felicidade;

  • Ter uma boa qualidade de sono;

  • Caminhar na natureza;

  • Praticar atos de bondade;

  • Praticar meditação;

  • Ter atenção aos eventos e aspectos positivos de cada dia;

  • Praticar atividade física;

  • Praticar a gratidão.

“Muito do que ensinamos gira em torno de intervenções de psicologia positiva que desviam sua atenção de si mesmo, ajudando os outros, estando com amigos, agradecendo ou meditando”, afirma Hood, um dos pesquisadores envolvidos, como publicou o jornal da CNN. “Isso é o oposto da atual doutrina do ‘autocuidado’, mas inúmeros estudos demonstraram que sair da nossa cabeça ajuda a afastar-nos de ruminações negativas que podem ser a base de tantos problemas de saúde mental.”

O mais interessante é que todos os hábitos levantados são simples e podem ser praticados diariamente sem grandes esforços. Além disso, são atitudes que há muito falamos por aqui! A terapia do contato com a natureza, que já surgiu em diferentes artigos, sobretudo neste aqui; Dar presentes como uma linguagem de amor; Falar com estranhos para se abrir a novas amizades; as consequências inesperadas dos atos de bondade; e meditação, gratidão e atividade física que são temas muito, mas muito comuns por aqui.  

Isso reforça não só o nosso compromisso com o seu bem-estar, mas também comprova que os pequenos atos importam muito - inclusive para a ciência. Mas lembre-se: é preciso trocar a palavra busca por construção, como nos ensinou o psicólogo Gustavo Arns neste artigo. 

“Ao invés de se perguntar o que fazer pra buscar a felicidade, é como eu posso construir mais felicidade na minha rotina, porque isso me tira de um papel de uma pessoa que está procurando algo fora, quando na verdade é o aspecto interno que eu vou ter que olhar. O que posso fazer pela minha saúde física, minha alimentação, meu horário de sono? O que eu posso fazer pra que meus relacionamentos fiquem mais saudáveis, quais são os aspectos da minha espiritualidade que eu preciso dar mais atenção?”, pontuou. 

E mais: ter obsessão em ser feliz pode te trazer infelicidade ou não te deixar curtir o processo e olhar ao seu redor para entender o que realmente importa e te deixa bem. Atenção aos pequenos detalhes sempre e um dia de cada vez!

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Coloque em prática

Sete passos para começar a se mover

Pequenas práticas ajudam a sair do sedentarismo

21 de Maio de 2019


Imagine uma pílula com propriedades muito especiais: não custa nada, reduz o peso, eleva o humor e aumenta o desejo sexual. Não tem efeitos colaterais adversos, não requer prescrição, pré-autorização ou encaminhamento. E você pode tomá-la a qualquer hora, em qualquer lugar, da maneira que quiser - com ou sem comida. Esta pílula mágica chama-se movimento.

Exercício x movimento

Eu trabalho com pacientes em vários ambientes médicos. Muitos querem "se exercitar", mas não podem. Então a primeira ferramenta que ofereço? Uma nova palavra: movimento. Parece mais leve, mais acessível e menos assustador. Esse pequeno detalhe lexical é importante.

A Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), usada como tratamento para muitas condições, como a depressão, pressupõe que os pensamentos influenciam emoções e comportamentos. Aprender a mudar como e o que pensamos, por sua vez, pode influenciar a maneira de sentir e agir. Por isso, chamar exercício de movimento pode fazer a diferença entre caminhar ou não.

Você pode se mover, por favor?

O movimento se enquadra em quatro grandes categorias: (1) aeróbico, (2) treinamento de força, (3) equilíbrio e (4) trabalho de flexibilidade. Eu recomendo integrar todos as modalidades em seu repertório. Mas o mais importante é que, se você for sedentário, convido-o a pensar em começar com qualquer coisa.

Tipos de movimento

As muitas formas de movimento podem se encaixar em mais de uma categoria. Por exemplo, várias atividades aeróbicas também aumentam a força, e o treinamento de força também pode melhorar o equilíbrio.

Atividade aeróbica

A atividade aeróbica, às vezes chamada de cardiovascular, refere-se ao movimento que envolve trabalho de baixa a alta intensidade que aumenta a frequência cardíaca e a respiração. Alguns exemplos são caminhada, corrida, dança, sexo e trabalho em casa e quintal. Entre seus benefícios estão perda de peso, aumento da resistência e força, melhora do sono e redução da dor. Ele também estimula um processo chamado neurogênese - o crescimento de novos neurônios - no hipocampo, o principal centro de memória do cérebro.

Treinamento de força e resistência

O treinamento de resistência visa a força muscular. Durante este tipo de treino, você move seus membros contra a resistência do peso, gravidade e elásticos, ou a combinação deles. Como a atividade cardio, pode melhorar a força e resistência, mas tem um benefício que o aeróbico não oferece: cria massa corporal magra.

Atividades de equilíbrio e flexibilidade

O trabalho combinado de equilíbrio e flexibilidade pode ajudar a prevenir quedas, alongar os músculos, melhorar a amplitude de movimento e promover a flexibilidade. Equilíbrio e flexibilidade são importantes para outras formas de movimento, bem como atividades diárias, incluindo dirigir, subir escadas e se vestir. Ioga e tai chi promovem esses benefícios, além de reduzir o estresse. Então, como você pode se mover? Siga estas sete etapas pequenas e baseadas em evidências:

1. Preste atenção ao vocabulário: mova-se, não se exercite. A mudança na narrativa pode transformar a maneira como você se sente a respeito da atividade física.

2. Identifique as atividades que você pode e gostaria de fazer. Se você não sabe, experimente aquelas que instigam sua curiosidade ou volte a praticar algo que tenha abandonado.

3. Estabeleça metas de movimento específicas , mensuráveis, realistas e oportunas. Por exemplo, em vez de definir um objetivo vago, prefira algo como: “caminhar das 10 às 10h30 às segundas, quartas e sextas-feiras.”

4. Crie um cronograma de movimento. Com o tempo, a rotina torna-se automática. Considere usar despertadores, lembretes e calendários. Convide um amigo ou vizinho para caminhar ou mergulhe em uma piscina. A companhia deixará a atividade mais divertida.

5. Comece pequeno e lento. Mova-se por períodos breves de 10 a 15 minutos. Pequenas conquistas estimulam metas maiores.

6. Reconheça seu passo. Depois de mover-se, recompense-se, de preferência em formas não relacionadas a comida. Considere fazer algo pequeno, mas agradável, como descansar ao livre.

7. Repita o movimento, fazendo as modificações necessárias. Agora levante-se e mexa-se! Mesmo pequenos passos levam você a algum lugar.

Fonte: Christina Pierpaoli Parker, para Psycology Today

Síntese: Equipe Plenae

Leia o artigo completo aqui .

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