Coloque em prática

Como se recuperar depois de ter gastado muita bateria social?

Depois de muita interação, é comum se sentir um pouco “drenado”. O que fazer para recarregar e resgatar o ânimo? Te contamos aqui!

9 de Fevereiro de 2024


O carnaval, para muitos, é sinônimo de intensa socialização, festa e encontro com amigos. Esse excesso de trocas vem pouco depois do final do ano anterior, também cheio de confraternizações que exigem de nós muito tino social e disposição. Quando esses eventos passam, pode nos acometer uma espécie de ressaca, uma sensação de estarmos drenados e sem bateria. 

Como resgatar e superar essa sensação? Inspirados por esse artigo do site SELF, especializado em autocuidado, saúde e bem-estar, separamos algumas dicas funcionais para quem busca se recuperar desse esgotamento sem necessariamente evitar o mundo lá fora por completo. Leia mais a seguir!


Fuja para dentro de você

Essa dica é valiosa para ser usada ainda durante o evento, e não tanto em seu pós. Se no decorrer de uma confraternização, você sentir que sua bateria social já está acabando, não há nenhum problema em se resguardar. 

É claro que passar toda uma festa perdida em seus próprios pensamentos não será muito agradável e, nesse caso, é mais fácil ir embora. Mas se é de uma pausa que estamos falando, mergulhar internamente em um cenário fictício, por exemplo, projetado dentro de sua mente, pode ser um recurso interessante. 


Solta o play

E falando em cenário fictício, uma dica para relaxar ao chegar em casa é assistir alguma coisa, de preferência, bem leve ou fantasiosa. Mergulhar em mundos fantásticos e distantes do seu é convidar seu pequeno cérebro cansado a escapar da realidade, como explica à SELF Laurie Helgoe, PhD, professora clínica associada de psicologia na Universidade de Augsburg e autora de Introvert Power: Why Your Inner Life Is Your Hidden Strength.

“Mergulhe em um romance cativante de mistério, fantasia ou romance, ou perca-se em seu filme ou programa de TV favorito. Mergulhar em um mundo de faz de conta pode dar à sua mente a chance de se desligar dos estressores reais da vida cotidiana”, diz.


Um auxílio natural

Não é novidade por aqui, mas sempre vale reforçar: a natureza tem poderes curativos imensos. E não estamos falando de medicamentos ou de sabedorias ancestrais, mas de pesquisas recentes e modernas que reforçam o que nossos antepassados já pareciam saber. 

Um simples passeio em um parque, ouvir o barulho do mar ou apenas colocar o pé na grama: tudo isso ajuda a desestressar, pois reduz os níveis de cortisol em seu corpo, o tão temido “hormônio do estresse”. Estar drenado após um intenso convívio social pode não parecer, mas é uma manifestação específica e diferente de estresse. Portanto, a dica se aplica por aqui também: use a natureza a seu favor!


Olhando o copo cheio

Ressignifique esse cansaço e tente olhar pelo lado bom: na maioria das vezes, isso é sinal de que você se divertiu muito ou ao menos se entregou de verdade às conversas e conexões, mesmo às mais difíceis e profundas. Além disso, tentar encarar de forma positiva o fato de ter tido tantas oportunidades de trocar com outros vai ser positivo para, novamente, reduzir o nível de estresse.

Isso porque ficar revivendo momentos ruins ou repetindo esses pensamentos negativos em sua cabeça não contribuem em nada. Por fim, vale sempre lembrar que ter sido tão solicitado é sinal de que você é querido e que as pessoas fazem questão da sua presença.


Saia de novo

Isso mesmo que você leu! Pode parecer estranho, afinal, você está exausto justamente por ter saído tanto ou por ter socializado seja lá o lugar que for. Mas de repente, o que você está precisando agora é de uma pequena reunião com as pessoas certas e em um modelo feito para relaxar.

Em vez de ir a um bar lotado ou ficar muito tempo na fila para um espetáculo, que tal chamar uma única pessoa para partilhar um balde de pipoca no conforto do lar? Isso ajuda a manter suas habilidades sociais em dia, traz os benefícios de exercitar o pilar relações, mas sem exigir tanto de você.


Conhece-te a ti mesmo

É pegando emprestada a frase do célebre filósofo Sócrates que reforçamos: o autoconhecimento é a chave necessária para abrir diversas portas em nossa vida. Até mesmo para descansarmos, é preciso saber o que nos faz descansar. Se nenhuma dessas dicas que te demos ao longo do artigo funcionar, faça aquilo que você já sabe que funciona sempre. E aqui, vale tudo. Confie no seu corpo e na sua mente, pois eles te dirão o caminho! 

Compartilhar:


Coloque em prática

O esporte como remédio

No Dia do Esportista, reunimos fatores que apontam para uma mesma verdade: o esporte é uma fonte de vida. Leia e inspire-se!

19 de Fevereiro de 2021


Hoje comemora-se o Dia do Esportista. Esporte é tema recorrente aqui no Plenae, sobretudo no pilar Corpo . Isso porque acreditamos que ele seja fundamental para uma vida longa e equilibrada. Não é achismo: basta dar um Google - ou uma passeada em nossas matérias - e você verá que os benefícios da prática esportiva são inúmeros.

Conversar com seu médico de confiança também irá provar esse mesmo ponto. Se manter em movimento é a receita do sucesso para uma série de comorbidades, seja em sua manutenção ou tratamento, seja para evitá-las. E é também o segredo de muitos longevos, como é o caso de José Batista Nepomuceno que, aos 93 anos, ainda pratica tênis.


“Pratiquei esporte direto, sempre fui esportista, fazia montaria que era minha especialidade, depois esportes como futebol e tênis - futebol menos, mas tênis pratiquei com muita assiduidade e pratico ainda” revela. Para ele, a modalidade é o que o mantém vivo e, principalmente, são. “Encaro sempre como uma competição, você tem que ganhar para ficar com vontade de sempre se cuidar para sempre ter vitórias. Não vou lá por brincadeira não, o negócio é sério. Isso ajuda a manter meu foco e meu raciocínio”, conta.

Títulos é o que não faltam: foi destaque no clube Pinheiros e na Hebraica aos 91 anos e também na Federação Paulista, na categoria 75+. Na ITF, o circuito internacional de tênis, também foi campeão, jogando com um adversário de 89 anos. Na Fundação CESP, não só ganhou o prêmio de 75+ como também um troféu de “visitante”, por ter ganhado fora de sua “casa” - o Clube Pinheiros.

“Dos jogos internacionais e nacionais, eu fui o segundo em 2019 do Brasil na categoria 75+, mesmo quando já tinha 92 anos. Quando eu tinha 70 anos, eu fiz a barragem para Federação Paulista, jogando com um grupo de 18 anos, e virei um dos vitoriosos, ganhei o título de terceira classe. Onde eu entrava eu levava o troféu”, diz orgulhoso.

Algumas pesquisas já revelam o poder que esportes como o tênis exercem sobre a longevidade. Esse talvez seja um dos principais segredos de José Batista ser um quase centenário. Mas há ainda uma infinidade de outros esportes que não só podem, como devem ser realizados na terceira idade.


Outros esportes

Como contamos nesta matéria , há diferentes modalidades incentivadas em qualquer estágio da vida, incluindo a maturidade. Há algumas de cunho mais lúdico, outras com foco em performance e ainda há as pautadas na repetição, como a musculação. A hidroginástica, por exemplo, é a união de todas elas, assim como a caminhada, que segundo essa pesquisa , é a prática favorita dos brasileiros.

“Nosso corpo foi projetado para realizar movimento, a começar porque somos seres homeotérmicos e precisamos manter nossa temperatura corporal. E como conseguimos fazer isso? Através do consumo de macronutrientes e sua utilização para geração de energia na realização de movimento” explica o educador físico Reginaldo Campos de Souza, pós-graduado pelo Instituto Biodelta, em parceria com Hospital das Clínicas em Fisiologia do Exercício.

Para ele, não é preciso somente saber realizar um movimento específico de uma modalidade. Mais importante do que isso é conseguir acoplar de forma consciente o esporte em sua rotina, fazendo dele parte de seus dias como uma necessidade básica de manutenção da vida. “Nem todos os dias estou animado para meus exercícios, mas tenho coragem e consciência da importância dos efeitos fisiológicos no meu organismo e consequentemente efeitos emocionais”, diz.


Menos de 40% dos brasileiros relataram realizar algum tipo de atividade física, em uma pesquisa realizada pelo Pnad . Apesar de a adesão ainda não ser ideal, ela tem aumentado de uns anos pra cá, como revelou uma pesquisa realizada pelo Serviço Social do Comércio . Em partes porque a importância de se exercitar tornou-se cada vez mais conhecida e difundida. Mas também porque muitas academias tornaram-se mais acessíveis, além da corrida , prática gratuita, ter ganho novos adeptos.

Para Reginaldo, a diversificação de práticas esportivas é também um outro fator positivo, pois ela acompanha as mudanças e evoluções da cultura. Como o futebol, antes considerado masculino, e hoje altamente praticado e adaptado para mulheres. Isso garantirá um efeito positivo inclusive para as próximas gerações.

“O fato de se manter em movimento, seja pela atividade física (esporte), lazer ou trabalho, já se torna fator de mudança física e mental. E o inverso também é verdadeiro: em uma situação de envelhecimento em que o indivíduo se mantém inativo, ocorrem modificações que levam a uma vida não saudável. E se, este círculo continuar, a tendência é de piora do quadro”, diz.

A frente de uma academia focada na população madura, Reginaldo é grande entusiasta do exercício físico quase como uma medicação, mas sabe que há também vários outros fatores envolvidos. “De forma científica, já foi comprovado que exercícios físicos são benéficos - ainda que em paralelo com alimentação, sono e tratamentos - para doenças psicossomáticas, como depressão, transtorno bipolar”, explica.

“Agora em tempos de pandemia, escutamos muito os alunos reclamando de sentir falta, tanto no alívio de dores físicas, como dores emocionais também. O exercício trouxe benefícios de maneira secundária. Com ele, aquele idoso conseguiu regar suas plantas, varrer o seu quintal, dormir melhor, e realizar esses movimentos e ficou mais feliz. Ele é um ponto-chave porque desencadeia outras coisas”, conclui.


Portanto, você pode ser jovem ou ser sênior, só não pode ser sedentário. Inspire-se com o Dia do Esportista para encarar, de forma definitiva, o esporte como parte de seus dias. Como fez o empresário Macário, em sua luta contra a Síndrome de Burnout que contamos aqui , e tantos outros que realizam a manutenção de suas vidas sacudindo a poeira e se jogando no exercício físico. E você, já se movimentou hoje?

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais