Coloque em prática

O equilíbrio na alimentação

Não dá para falar em longevidade e deixar de fora uma boa conversa sobre alimentação. Fique atento ao que você come diariamente.

2 de Maio de 2018


Não dá para falar em longevidade e deixar de fora uma boa conversa sobre alimentação. Fique atento ao que você come diariamente. Se você pudesse focar em apenas uma coisa para fazer bem feito a fim de experienciar uma vida mais longa e plena, eu diria que o mais importante de tudo é cuidar da alimentação.

Mas, o que seria comer bem? Alguém aqui pensou em encher o prato de iguarias tentadoras? Se isso passou pela cabeça, esqueça. Procure comer sempre pouco, apenas o suficiente para obter as calorias necessárias para as atividades diárias. Outro ponto é escolher bem os alimentos.

Mantenha uma dieta balanceada entre carboidratos e proteínas. O prato deve ter menos carboidrato – comidas como arroz e alimentos à base de farinha branca e com alto teor glicêmico devem ser evitados. A proteína – encontrada na carne, em aves, peixes, no feijão e na soja, por exemplo – é um nutriente muito forte. Também, devemos privilegiar as fibras, comuns em verduras frescas, que ajudam na saúde do intestino.

As frutas são bem-vindas, mas apenas em quantidade controlada, pois são ricas em um açúcar chamado frutose. Ingredientes como azeite de oliva e noz (ricos em ácidos graxos monoinsaturados) ou ainda peixe e espinafre, famosos pela quantidade de Ômega 3 (também conhecidos como ácido graxo poliinsaturado) também precisam fazer parte do cardápio ao menos três vezes por semana.

O que descrevi acima é a fórmula do equilíbrio alimentar que venho aprendendo ao longo da vida. É como monto a minha dieta. Em outras palavras: trata-se dos princípios básicos do que é para mim uma alimentação saudável. O mais importante, no entanto, é ter a consciência de que o que engorda e faz mal é a rotina, não as exceções.

Se comemos alimentos mais gordurosos e prazerosos ocasionalmente, não existe problema algum. O que não podemos fazer é comer um churrasco no almoço e uma lasanha no jantar todos os dias.

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Coloque em prática

9 hábitos que trazem felicidade, segundo a ciência

Pesquisadores reuniram dicas específicas que podem te aproximar ainda mais de um estado de felicidade cotidiano

1 de Outubro de 2024


Felicidade plena é uma utopia e, segundo especialistas que já passaram por aqui, nem deve ser o objetivo final de alguém. O estado de bem-estar é complexo e abrange uma série de fatores que, muitas vezes, podem não depender somente de você ou das suas atitudes. 

Além disso, aqui vale usar e abusar dos clichês: é preciso a escuridão para ver as estrelas, a tempestade para o florescer, entre outras frases que possuem o mesmo objetivo final: nos lembrar de valorizar também os momentos mais baixos, afinal, eles são parte dessa gama de sentimentos que somos capazes de sentir.

Reflexões à parte, é preciso se movimentar e se provocar de tempos em tempos para garantir a felicidade de cada dia. Ela não virá sempre bater à sua porta e um pouco de intenção nessa procura não faz mal a ninguém. A ciência entrou nessa jogada e já trouxe algumas conclusões. 

Por aqui, investigamos se é possível capturar a felicidade, como encontrar alegria no dia a dia, a relação entre propósito e felicidade, os três caminhos para a felicidade segundo um estudo, entre outras matérias. Hoje, vamos mergulhar em mais uma pesquisa sobre o assunto que propõe, no final das contas, trazer dicas práticas para serem colocadas em prática. Acompanhe a seguir! 

Uma questão de hábito


O que há de novo, afinal? Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveu um curso chamado “Ciência da Felicidade”. Seu objetivo é mostrar que o contentamento pode ser aprendido e conquistado com uma série de práticas que devem ser mantidas a longo prazo para obter resultados.

Aliado a esse curso, um estudo publicado na revista científica Higher Education chancelou o método e descobriu que os hábitos ensinados nessas aulas podem levar ao aumento do bem-estar, sobretudo quando incluídos na rotina da pessoa. Os pesquisadores coletaram respostas dos alunos e chegaram em um número bastante positivo: eles relataram uma melhoria de 10% a 15% no bem-estar depois do curso e, aqueles que mantiveram os hábitos aprendidos no curso, mantiveram o resultado positivo mesmo dois anos depois.

Mas quais são esses hábitos, afinal?

  • Conversar com estranhos, por mais que muitas pessoas evitem esses tipos de encontros;

  • Dar presentes para outras pessoas, pois isso ativa centros de recompensa no cérebro, proporcionando felicidade;

  • Ter uma boa qualidade de sono;

  • Caminhar na natureza;

  • Praticar atos de bondade;

  • Praticar meditação;

  • Ter atenção aos eventos e aspectos positivos de cada dia;

  • Praticar atividade física;

  • Praticar a gratidão.

“Muito do que ensinamos gira em torno de intervenções de psicologia positiva que desviam sua atenção de si mesmo, ajudando os outros, estando com amigos, agradecendo ou meditando”, afirma Hood, um dos pesquisadores envolvidos, como publicou o jornal da CNN. “Isso é o oposto da atual doutrina do ‘autocuidado’, mas inúmeros estudos demonstraram que sair da nossa cabeça ajuda a afastar-nos de ruminações negativas que podem ser a base de tantos problemas de saúde mental.”

O mais interessante é que todos os hábitos levantados são simples e podem ser praticados diariamente sem grandes esforços. Além disso, são atitudes que há muito falamos por aqui! A terapia do contato com a natureza, que já surgiu em diferentes artigos, sobretudo neste aqui; Dar presentes como uma linguagem de amor; Falar com estranhos para se abrir a novas amizades; as consequências inesperadas dos atos de bondade; e meditação, gratidão e atividade física que são temas muito, mas muito comuns por aqui.  

Isso reforça não só o nosso compromisso com o seu bem-estar, mas também comprova que os pequenos atos importam muito - inclusive para a ciência. Mas lembre-se: é preciso trocar a palavra busca por construção, como nos ensinou o psicólogo Gustavo Arns neste artigo. 

“Ao invés de se perguntar o que fazer pra buscar a felicidade, é como eu posso construir mais felicidade na minha rotina, porque isso me tira de um papel de uma pessoa que está procurando algo fora, quando na verdade é o aspecto interno que eu vou ter que olhar. O que posso fazer pela minha saúde física, minha alimentação, meu horário de sono? O que eu posso fazer pra que meus relacionamentos fiquem mais saudáveis, quais são os aspectos da minha espiritualidade que eu preciso dar mais atenção?”, pontuou. 

E mais: ter obsessão em ser feliz pode te trazer infelicidade ou não te deixar curtir o processo e olhar ao seu redor para entender o que realmente importa e te deixa bem. Atenção aos pequenos detalhes sempre e um dia de cada vez!

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