#PlenaeAprova: Mágica da Arrumação

1 de Junho de 2021

Por ordem na casa. Quantas vezes você já prometeu a si mesmo que faria isso? Agora que a pandemia nos obrigou a passar mais tempo em nosso lar, provavelmente muitas vezes, não é mesmo? Da casa material a casa interna, o isolamento em nossos casulos nos fez refletir profundamente sobre o que realmente importa. Palavras como minimalismo e essencialismo se tornaram, cada vez mais, um guia na busca do bem-estar e da felicidade.

Para chegar lá, acreditamos que o primeiro passo é olhar com carinho para tudo aquilo que nos cerca. Por isso, o Plenae (a)prova escolheu o best-seller “ A mágica da arrumação ” , de Marie Kondo, representando o pilar Contexto . Ele, que já serviu de inspiração para uma série , irá nos auxiliar nessa jornada de autoconhecimento por meio da organização da casa.

Objetivo: Organizar a casa.

Porque fazer : estar rodeado por objetos que trazem alegria, refletir sobre excessos e o que é essencial e exercitar a gratidão.

Método: proposto pelo livro “A mágica da arrumação”, de Marie Kondo.

Categorias:

1- Roupas, sapatos e acessórios 
2 - Livros 
3 - Papelada 
4 - Komono (objetos variados que inclui banheiro, cozinha e garagem) 
5 - Objetos de valor sentimental

Etapas:

- Colocar todos os itens de uma determinada categoria na sua frente; 
- Pegar item por item e perguntar: isso me traz alegria? 
- Agradecer cada objeto que for se desapegar; 
- Levar estes itens para doação ou ecopontos; 
- Organizar o que te traz alegria.

O método KonMari propõe um verdadeiro tratamento de choque para que possamos perceber o quanto acumulamos coisas desnecessárias e, assim, refletirmos sobre excessos, desapego e gratidão. Ao mesmo tempo, sugere manter em nossas rotinas somente aquilo que nos traz alegria e assim criar o estilo de vida dos nossos sonhos.

Arregace as mangas e junte-se a nós nessa maratona de organização e no encontro com o que é essencial e nos traz alegria. Acompanhe este desafio nas nossas redes sociais, todo domingo um novo relato em nossos stories, e confira o diário de bordo completo no final do mês aqui em nosso site.

Nosso Desafio Plenae (a)prova do mês de junho, representando o pilar Contexto , chegou ao fim! O livro “A mágica da arrumação” , de Marie Kondo , se tornou um best-seller mundial, prometendo uma grande transformação na vida das pessoas ao repensar sua relação com aquilo que as cerca.

Seu método, chamado KonMari, propõe um verdadeiro tratamento de choque para que possamos perceber o quanto acumulamos coisas desnecessárias e, assim, refletirmos sobre excessos, desapego e gratidão. Ele ficou famoso pela sua estratégia de arrumação com base naquilo que te traz alegria, e também por separar em categorias e não por localização. São elas:

1- Roupas, sapatos e acessórios 
2- Livros 
3- Papelada 
4- Komono (itens variados que incluem cozinha, banheiro e garagem) 
5- Objetos de valor sentimental

Para Marie Kondo é importante seguir a ordem de categorias à risca, pois ele é um treinamento para o desapego, começando pelas categorias “mais fáceis”. Ao final do processo, a promessa é a de uma transformação profunda na forma de pensar, e viver e acumular, gerando um estilo de vida mais feliz e motivador. Confira o relato completo:

“ Mergulhar em uma maratona KonMari exige uma grande dose de disposição física, emocional e mental. Senti que o primeiro obstáculo a enfrentar neste processo foi a preguiça.  Maratonei a série, disponível no Netflix , para ver inúmeros relatos positivos e achar forças dentro de mim para esta reviravolta.

Sem pensar muito comecei a tirar tudo do armário e jogar em cima do colchão. Uma verdadeira catarse. Fui no cesto de roupas para lavar, abri malas com roupas de inverno guardadas e lá estava eu, em frente a uma montanha de roupas.

Então comecei o processo de segurar uma peça, olhar para ela e perguntar: você me traz alegria? Logo já me vi, seminua, vestindo cada peça na busca da resposta. Me chamem de louca, mas também me vi ‘conversando’ com minhas roupas, abraçando-as e sentindo aquela dorzinha da despedida ao colocar algumas peças na pilha de doação. Me despedi de algumas como se me despedisse de uma amiga.

O mesmo aconteceu com os livros. A sensação de ‘eu vou ler este livro algum dia’ me fez querer segurar algumas obras que eu não tinha certeza se me traziam alegria ou se era só apego mesmo. Apostilas de cursos, cadernos de anotação, textos do mestrado… Como foi difícil me desprender do pensamento ‘se algum dia eu precisar reler isso?’. Respiração profunda e pilha de reciclagem!

Cada vez que colocava todos os itens de uma determinada categoria na minha frente, sentia um mix gigante de emoções. Realmente, este impacto de ver tudo junto mexe com você. Como é possível acumular tanta coisa?! Também observei, durante o processo, a minha energia oscilando - quase como uma montanha-russa: hora me sentia super disposta, animada, cheia de energia e, na sequência um peso, uma tristeza, uma confusão mental.

Senti que esta organização de tudo foi abrindo gavetas internas, remexendo conteúdos antigos e levantando a poeira escondida para que eu pudesse pôr em ordem algo para além do material. Trabalho, relacionamento, alimentação, diversas áreas da vida foram se transformando em novas categorias: isso me traz alegria? O que quero manter e o que preciso agradecer e deixar ir? Que estilo de vida eu quero pra mim?

Estas reflexões somadas à alegria e satisfação de uma gaveta organizada foram deixando, de fato, o processo mais fácil e, porque não, viciante. Da coleção de celular velho a CDs que nem tenho onde tocar, consegui me desapegar de coisas que guardei por quase 30 anos! A cada nova categoria completa, um sentimento incrível de leveza. Definitivamente, menos é mais.

Ainda assim, com todo este treinamento, me desapegar de alguns objetos foi impossível, pelo menos por enquanto.  E não é à toa que Marie Kondo deixa as fotografias para o final. Foram alguns dias mergulhada naquelas imagens, matando a saudade de pessoas que já não estão mais ao meu lado, rindo, chorando, me despedindo e agradecendo. Foi tudo tão intenso emocionalmente, mas arrisco dizer que foi terapêutico.

Termino este mergulho me sentindo, com certeza, mais leve e feliz. Não sei como explicar o prazer que sinto ao abrir uma gaveta e ver tudo arrumadinho, ou o alívio após deixar caixas e mais caixas de objetos parados no ecoponto.  Organizar a casa externa me fez olhar para minha bagunça interna.

Eliminar os excessos abriu espaço para uma reflexão profunda sobre o que importa. Manter somente o que traz alegria mudou meu olhar e me ensinou a valorizar o que tenho. Não acho que cheguei ao fim, se é que existe um final e ponto. Até aqui foi toda uma aventura e valeu muito a pena. Recomendo!”

Ao segurar cada objeto, perguntando-se sempre “ isso me traz alegria?” , ampliamos nosso olhar para aquilo que importa e, ao mesmo tempo, fortalecemos nosso poder de abrir mão dos excessos, algo tão necessário em um momento onde o consumismo impera. Assim, mergulhar nesse método Konmari pode ser uma chave poderosa para criar um estilo de vida que tem como foco aquilo que é essencial: a felicidade!

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Em 6 de abril de 2007, acordei em uma poça de meu próprio sangue. Fazia dois anos que eu estava construindo o The Huffington Post . Mãe divorciada de duas filhas adolescentes, eu acabara de voltar de uma semana levando minha filha mais velha a potenciais faculdades. Como ela insistiu que eu ficasse fora do meu Blackberry durante o dia, passaria todas as noites acordada trabalhando. E assim, na manhã seguinte ao retorno para casa, acordei exausta - e desmaiei. O resultado foi um osso quebrado no rosto, vários pontos no olho e o início de uma longa jornada. Nos dias que se seguiram, eu me encontrei em muitas salas de espera de médicos, que, ao que parece, são ótimos lugares para pensar sobre a vida. E é isso que eu fiz. Eu me fiz muitas perguntas, como: É assim que o sucesso realmente se parece? Essa é a vida que eu quero levar? A resposta foi não. E o diagnóstico que recebi de todos os médicos foi que eu tive um caso grave de burnout. Então, eu mergulhei no crescente corpo da ciência sobre a conexão entre bem-estar e desempenho, e como podemos realmente ser mais produtivos quando priorizamos nosso bem-estar e levamos tempo para desconectar e recarregar. Decidi fazer muitas mudanças na minha vida. Eu queria começar a dormir o suficiente. Eu queria começar a meditar novamente, o que aprendi a fazer quando criança. Queria mudar a maneira como trabalhei para ser mais produtiva, mais focada, mais enérgica e menos cansada e estressada. Mas fazer mudanças em nossas vidas e criar novos hábitos não é fácil, especialmente quando nos aproximamos da estação das resoluções: um estudo da Universidade de Scranton descobriu que 92% das pessoas não conseguem manter as resoluções de Ano Novo e outra descobriu que 80% já falharam na segunda semana de fevereiro. Por isso, na Thrive Global, empresa que fundei para ajudar as pessoas a melhorar seu bem-estar e desempenho, nosso sistema de mudança de comportamento é construído com a ideia de micro passos. Trata-se de estratégia simples que você pode adotar para fazer mudanças imediatas em sua vida. Aqui estão dez dos meus micro passos favoritos. Cada um deles pode servir como base para promover mudanças em sua vida. 1. Escolha um horário para desligar o celular Nossos telefones são repositórios de tudo o que precisamos guardar para nos permitir dormir: nossas listas de tarefas, caixas de entrada, projetos e problemas. Desconectar-se do mundo digital ajudará você a dormir melhor, recarregar mais profundamente e reconectar-se à sua sabedoria e criatividade. 2. Programe o alarme para tocar 30 minutos antes de dormir Se você pensa no sono como um compromisso, é muito mais provável que conceda o tempo que ele merece. Definir um alarme serve como lembrete para finalizar as tarefas antes de dormir. 3. Sente-se para comer Comer de pé pode nos fazer sentir como se estivéssemos sendo produtivos ou economizando tempo. Mas comer sem pensar nos leva a consumir mais calorias e pode causar inchaço e indigestão. 4. Movimente a reunião Em vez de ficar sentado em uma sala de conferências, tente caminhar com um colega durante uma reunião. É menos provável que você acesse seus dispositivos eletrônicos, e o movimento pode ajudar a estimular a criatividade. 5. Desative suas notificações Quanto mais nosso telefone vibra, mais nos condiciona a liberar cortisol, o hormônio do estresse. 6. Faça uma limpeza na tela inicial do seu telefone Reserve apenas alguns minutos para determinar quais aplicativos você realmente precisa acessar. Mantenha apenas ferramentas que agregam valor - não aplicativos projetados para consumir mais sua atenção. 7. Deixe-se aborrecer Da próxima vez que estiver na fila, no trânsito ou esperando alguém atrasado para uma reunião, aceite o momento, em vez de imediatamente olhar para o seu telefone. Momentos não estruturados podem fomentar criatividade, reflexão e conexão. 8. Reserve tempo para gerenciar o e-mail Estudos mostram que são necessários em média 25 minutos para retomar a atenção depois de uma interrupção. Portanto, reservar um tempo para o e-mail pode ajudar a evitar distrações da caixa de entrada. 9. Separe até 5 minutos por dia ou semana para se preocupar Anote ou reflita sobre suas preocupações. Não defina expectativas sobre como resolver suas preocupações ou gerar soluções. Os caminhos a serem seguidos podem surgir naturalmente. 10. Marque um horário para encerrar o dia, mesmo que não tenha concluído as tarefas Depois de lidar com as prioridades do dia, reconheça que em qualquer trabalho é quase impossível fazer tudo o que você poderia ter feito em 24 horas. Reserve um tempo para recarregar e retome o trabalho no dia seguinte. Fonte: Arianna Huffington, para The New York Times Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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