Coloque em prática

Quatro exercícios de respiração para relaxar em 5 minutos

Uma das técnicas usadas no yoga para acalmar a mente o corpo são os chamados pranayamas, ou exercícios de respiração.

12 de Dezembro de 2018


Uma das técnicas usadas no yoga para acalmar a mente o corpo são os chamados pranayamas, ou exercícios de respiração. Eles costumam ser utilizados durante a realização das posturas, mas também podem ser facilmente incorporados no dia a dia para diminuir a ansiedade e gerenciar o estresse.

Conheça quatro exercícios que podem ser praticados por qualquer pessoa.

Respiração da abelha
“Esse é um dos exercícios que considero mais potentes para mudar qualquer tipo de vibração”, afirma Carolina Zoli, professora de hatha yoga da Casa Jaya, em São Paulo. A prática tem esse nome por imitar o som de uma abelha (Bhramari, em sânscrito). Inspire livremente pelas narinas e solte o ar vibrando o som na garganta durante toda a expiração. Continue em um ritmo confortável por 5 a 10 minutos. “A técnica pode trazer benefícios relacionados a insônia, ansiedade e estresse”, diz Zoli.

Respiração Lunar
Também conhecida como Chandra Bhedana, acalma o corpo e a mente inquieta. Sentado em uma posição confortável, tampe a narina direita com os dedos indicador e médio. Inspire pela narina esquerda e inverta a posição dos dedos, tampando agora a narina esquerda. Solte o ar pela narina direita. Faça três ciclos por 3 a 5 minutos. “Não faça esse exercício se estiver se sentindo letárgico ou sonolento”, recomenda Carolina Zoli.

Respiração na barriga
Esse pranayama simples diminui a ansiedade e combate a depressão, segundo Tarika Palmieri, professora de inner rioga do Espaço Kurma, em São Paulo. Sente-se em uma posição confortável ou deite-se com os joelhos flexionados. Feche os olhos e observe a respiração.  Coloque as palmas das mãos abaixo do umbigo, relaxe os braços, a cervical e o maxilar. Inspire profundamente pela boca e sinta o ar chegar até a barriga, expandindo o abdômen. Na expiração, o abdômen se contrai naturalmente. Continue de maneira contínua e suave, sem forçar a respiração, por 5 a 10 minutos. “Por estética ou tensão, os adultos tendem a contrair o abdômen e respirar na parte de cima do peito. Mas isso não é natural”, aponta Palmieri. “Observe um bebê dormindo e perceba que a barriga dele sobe e desce conforme ele inspira e expira.”

Respiração profunda no coração
Trata-se de um exercício semelhante ao da barriga, mas com ênfase na região do coração. Sentado ou deitado em uma posição de relaxamento, coloque a palma da mão direita sobre o coração. A outra mão pode ficar descansada no colo ou no joelho. Feche os olhos, inspire e sinta a caixa torácica expandindo. Expire e perceba que a região relaxa. Repita por 3 a 10 minutos. “Tanto essa respiração quanto a anterior trazem a pessoa para o momento presente e diminuem a ansiedade e a depressão”, diz Palmieri.


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Coloque em prática

Você acha que a vida vale a pena?

Quem acredita que a vida vale a pena vive até dois anos mais do que aqueles sem essa visão de mundo.

15 de Janeiro de 2019


É poderoso o elo entre a mente e o corpo. Pensamentos e emoções criam mudanças tangíveis no organismo já abordadas por pesquisas anteriores. Por isso práticas como meditação, perdão e gratidão estão ligadas à boa saúde. Pesquisadores das universidades de Londres, Princeton e Stony Brook examinaram a ligação entre o bem-estar e a longevidade. Antes, porém, dividiram os tipos de bem-estar em três:
  1. Avaliativo: análises de como as pessoas estão satisfeitas com suas vidas.
  2. Hedônico: sentimentos ou humores, como felicidade, tristeza e raiva.
  3. Eudemônico: julgamentos sobre o significado e o propósito da vida.
O tipo de bem-estar escolhido para o estudo de oito anos foi o eudemônico. Os pesquisadores observaram que os sentimentos positivos elevam o tempo de vida. Quem acredita que a vida vale a pena vive até dois anos mais do que aqueles sem essa visão de mundo. Ter um propósito de vida pode, segundo os pesquisadores, aumentar a saúde mental e física de várias maneiras.
  1. O bem-estar positivo está ligado à menor produção de cortisol, que desempenha um papel no metabolismo lipídico, na regulação imunológica, na função cerebral e na calcificação óssea.
  2. Sentimentos positivos também estão ligados à redução da resposta inflamatória e cardiovascular ao estresse.
Dicas do estudo :
  1. Trabalhar uma quantidade de horas que afete à saúde, durante qualquer fase de nossas vidas, não vale a pena. Reduzir as horas de sono, comer muito fast-food e ignorar o estresse, em um esforço para ganhar mais dinheiro, pode prejudicar permanentemente a saúde. As consequências podem aparecer mais tarde, reduzindo nossa capacidade de permanecer ativo, o que diminuiria a sensação de bem-estar.
  2. Precisamos de um motivo para sairmos da cama e sentir que somos importantes em todos os estágios da vida.
  3. É essencial ter uma motivação fora de nossas carreiras. Se nosso único senso de identidade está ligado ao “o que fazemos” em vez de “quem somos”, podemos não ter um propósito, uma razão de ser, durante a aposentadoria.
  4. Por fim, é importante às vezes dar um passo para trás e ver o quadro inteiro. A rotina diária muitas vezes mantém o foco na produtividade e não em um propósito de vida mais amplo.
  5. Pergunte a si mesmo: “Quando eu tiver 80 anos e olhar para minha vida, o que fará me sentir satisfeito?” Talvez isso ajude a manter o quadro geral da vida mais presente na sua mente.
O estudo foi publicado no The Lancet .

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