Para Inspirar
Testes científicos realizados pelo Departamento de Psicologia da Universidade Internacional Maharishi, nos Estados Unidos, falam sobre os benefícios da meditação transcendental
24 de Abril de 2018
Fonte: US National Library of Medicine National Institutes of Health
Síntese: Equipe Plenae
Para Inspirar
O quinto episódio da décima terceira temporada do Podcast Plenae é com Claude e Batista, representando o pilar Relações!
15 de Outubro de 2023
Leia a transcrição completa do episódio abaixo:
[trilha sonora]
Batista:
Quando a gente começou, lá nos anos 80, era só nós dois na cozinha.
Geyze Diniz: Ambos tiveram seus primeiros contatos com a culinária através da vivência com suas avós, um em Roanne na França e outro em Gurinhém na Paraíba. E por coincidência do destino, se encontraram no Rio de Janeiro. Há mais de 40 anos Claude e Batista constroem uma relação de amizade e parceria. Eu sou Geyze Diniz e esse é o podcast Plenae. Ouça e reconecte-se.
[trilha sonora]
[trilha sonora]
Batista: Quando eu tinha uns 9 anos, meu avô
começou a me chamar pra ajudar ele na roça. Ele me pegava em casa umas 4h30 da
madrugada e eu trabalhava até meio-dia. Depois eu ia pra escola.
[trilha sonora]
Peguei o telefone e liguei para meu pai,
falei: "Pai, eu decidi ficar no Brasil. Ele respondeu: "Ah é, meu
filho, então se vira". Ele não apoiou minha decisão então eu tive que me
virar e decidi abrir o meu primeiro restaurante. Eu vendi os bens que tinha
naquele momento, que eram poucos. Aluguei um espaço de 30 metros quadrados no
Leblon, coloquei seis mesas e 18 banquinhos. O restaurante recebeu o nome da
minha cidade: Roanne.
Claude: Duas vezes por semana, o Batista ia
comigo comprar peixe no mercado de Niterói. Depois do serviço, todo mundo ia
pra casa bem de madrugada. Mas eu e o Batista ficava lá no restaurante, porque
tinha de estar lá em Niterói pelas 5 da manhã. A gente compara o peixe, tomava
um café, comia um sorvete, voltava e sempre na subida da ponte ponte
Rio-Niterói a minha "fiorina" velha, que o Batista chamava de carro
dos Flintstones, quebrava. Eu falava: "Batista, sai do carro! Empurra
aí!". E o Batista empurrava suando, e eu tentando ligar aquele carro. A
gente chegava no restaurante lá 8, 8 e meia da manhã. Deixava o peixe e naquele
momento a gente tinha um tempinho para ir para casa e dormir um pouco, porque
às 4 e meia da tarde a gente tava lá de novo no restaurante, pra começar o
turno da noite. Nossa amizade começou assim, no trabalho duro.
[trilha sonora]
[trilha sonora]
Batista: Eu que preparava os ingredientes pras
receitas e arrumava as bancadas nos dias de gravação. Mas eu sempre esquecia de
alguma coisa. O Claude tava gravando e, na hora de pegar a cebola, aí não tava
lá. Aí ele gritava: “BATIIIIIIISTAAAAAA!!! Cadê a cebola?!” Aí a gravação
parava ou a edição cortava depois.
Claude:
Só que, numa
temporada do Menu Confiança, o diretor decidiu deixar a cena. E o resultado foi
que a audiência subiu. A cena em que o Batista entrava meio atrapalhado virou
uma marca registrada do programa. Ele começou a aparecer mais e mais. Acabou
que ele virou apresentador junto comigo. Mais tarde vieram os reality shows The
Taste Brasil e Mestre do Sabor.
Batista: Por causa da televisão, eu viajei pra
fora do Brasil pela primeira vez. A gente passou 10 dias em Nova York pra
gravar e eu fiquei impressionado com a beleza da cidade. Na Times Square, tinha
uns telões lindos, passando várias coisas. Uma hora, mostraram eu e o Claude.
Era uma ação de publicidade. Quando eu vi, eu chorei muito. Veio toda a
lembrança das minhas origens.
Outra temporada especial pra mim foi
quando nós gravamos um especial de Natal com a minha família, na Paraíba. Eu
levei o Claude pro forró e almoçamos na casa dos meus parentes. Foi uma festa.
[trilha sonora]
Claude:
Já são 41 anos
de convívio. Hoje, somos irmãos, temos muitas histórias para contar, porque a
gente passou por muita coisa junto. É isso que constrói uma história, é isso
que constrói a confiança e uma amizade, assim, sólida como a nossa. O Batista é,
acima de tudo, o meu grande amigo, meu grande parceiro. Como ele diz, “nosso
sangue bateu, hein chef?” desde o início. E isso não tem preço, mas tem um
valor incalculável.
[trilha sonora]
Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos
conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae.
[trilha sonora]
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