Para Inspirar

As consequências do envelhecimento

Há muitas coisas para fazer dentro de cada um dos nossos seis pilares que de fato ajudam na sua longevidade.

25 de Abril de 2018


Existe uma preocupação constante de transmitir práticas simples baseadas em pesquisas séries que ajudem na vida dos leitores. Há muitas coisas para fazer dentro de cada um dos nossos seis pilares que de fato ajudam na sua longevidade. Aqui vai uma dica fácil – do Pilar Mente –, com benefícios ligados à longevidade cientificamente documentados:

DESAFIANDO SUA OPINIÃO SOBRE O ENVELHECIMENTO

A seguinte ação de mudança de hábito vem diretamente do Dr. Aubrey de Grey, fundador das Fundações Matusalém e de Pesquisa SENS. De longe, a melhor ação de mudança de hábito é corrigir a tendência em relação à fantasia de querer vencer o envelhecimento apenas com medicamentos. A maioria teme não alcançar essas descobertas antes da chegada da própria velhice e morte. Isso leva muita gente a atitudes radicais, como cirurgias plásticas desnecessárias ou tratamentos tóxicos. Ou então, no campo oposto, abraçam a visão de que o envelhecimento é algum tipo de bênção disfarçada e deixam os cuidados de lado.

Faça o Teste

Para entendermos como está o que você pensa sobre o envelhecimento, pedimos que responda “sim” ou “não” às três perguntas abaixo:
  1. É melhor que alguém esteja com boa saúde independentemente de quantos anos tenha ou de como sua saúde no futuro pode influenciar seu tempo de vida?
  2. O sofrimento criado pela eliminação do declínio da saúde com o avanço da idade será menos ruim do que o sofrimento atualmente resultante da existência desse declínio?
  3. A humanidade do futuro tem o direito de escolher se deve usar medicamentos que mantenham a juventude em vez de serem limitados por escolhas que a humanidade de hoje faz em seu nome?
Para quem respondeu "sim” às três questões, a única dúvida que fica é se a derrota do envelhecimento é viável. Porém, sinceramente, todos, com exceção dos que fazem parte da pequena comunidade especializada, sabemos que ainda é cedo e que não estamos preparados para formar nossa própria opinião sobre as questões acima. Desta forma, a parte difícil é sair do hábito automático de responder "sim" e passar a refletir sobre no que implica o “não” para as três questões.

Compartilhar:


Para Inspirar

Por que estamos tão cansados?

A sensação de esgotamento que se abate sobre a sociedade já apresenta indícios epidêmicos e pode ter diversas explicações para sua ocorrência.

7 de Maio de 2020


Nada como chegar depois de um dia longo e repleto de atividades e poder tomar um banho e deitar na sua cama. Ou poder se esticar entre um exercício físico de alta intensidade e outro. E quem não ama o cansaço típico do turista que conheceu de tudo um pouco ao longo daquele dia?

Porém, há cansaços e cansaços. Existem os esgotamentos físicos e mentais que parecem nos atingir sem nenhuma explicação ou acontecimento prévio. É quase como o surgimento de uma fadiga sem razão para acontecer.
E há ainda o cansaço acumulado - esse, epidêmico se tratando de um contexto social mais amplo. Não há noite de sono que o repare ou férias que dê conta. E é esse o tipo que mais tem intrigado os pesquisadores.

O tema já virou livro de diferentes autores, como é o caso do filósofo coreano Byung-Chul Han, autor de “A Sociedade do Cansaço”, e da professora de literatura britânica, Anna Katharina Schaffner, que escreveu “Exaustão, uma História”. Para ambos, a exaustão não é exatamente novidade.

Anna inclusive traz conceitos da Idade Média, quanto esse sentimento era chamado de “acídia” e considerado pecado. No século 19, o então pecado se torna uma doença, chamada neurastenia e que castigou diversos escritores famosos da época, como Franz Kafka e Virginia Woolf.

Já Han também acredita que a exaustão não seja específica dos tempos modernos - pelo contrário, ele compara a que sentimos hoje com a mesma que o homem das pedras sentia. Isso porque ambos eram
multitasking, ou seja, tanto o espécime mais primitivo de humano quanto nós, hoje, somos diariamente desafiados a executar tarefas de diferentes naturezas, muitas vezes até mesmo simultaneamente.

Essa pode ser a primeira causa para esse esgotamento coletivo.
Aqui no Brasil, uma pesquisa feita pelo Ibope revelou que 98% dos brasileiros alegam estarem cansados, sendo 61% deles em um estágio intenso de exaustão. Um dado interessante que esse estudo trouxe foi a questão do sedentarismo. Apesar dos entrevistados alegarem que a rotina corrida era a grande causadora do cansaço, muitos deles não realizavam nenhum tipo de exercício físico.

Para os estudiosos da área, isso também é um problema, já que quanto menos atividades que estimulem seu corpo a se mexer o indivíduo fizer, mais ele sentirá um cansaço extremo ao realizar tarefas simples. Isso porque, quando nos movimentamos, nosso corpo libera o ácido lático, responsável por causar aquela dor típica de pós- academia.

O corpo entende essa dor como uma espécie de micro lesão e, em contrapartida, ele se defende gerando um desânimo capaz de manter a pessoa em repouso, sem se “machucar” novamente.
A questão é que, se o indivíduo insistir no exercício, logo essa dor passa e se torna cada vez menor, até mesmo pela fortificação dos músculos.

Já o contrário, caso ele largue de vez as tentativas de se exercitar, então essa sensação de cansaço extremo pode se agravar logo após a realização de tarefas simples, como subir as escadas ou um trajeto de metrô. Como o dia de um trabalhador comum é repleto dessas pequenas tarefas, logo, ao final do dia, ele estará exausto.
E essa pode ser a segunda grande explicação para essa sociedade cansada.

Existem ainda diversas outras linhas de explicações possíveis. Uma alimentação muito rica em gordura e carboidratos, que exigem mais do nosso processo digestivo,
pode ser a terceira delas. E o excesso de exposição a telas podem inibir uma série de hormônios que não só nos geram bem-estar como também disposição - sendo essa uma possível quarta explicação.

Por fim, a longevidade. Estamos vivendo cada vez mais e, com isso, tendo mais tempo para realizar tarefas. Essa ânsia em querer realizar tudo, ou de fato se incumbir de muitas delas, pode dar a sensação de acúmulo. Além disso, o fato de vivermos mais também indica uma vida estendida à órgãos como nossos pulmões e corações, que cá entre nós, já trabalharam bastante a vida toda.

Essa é uma quinta possibilidade
, ainda pouco estudada, mas já mencionada em tópicos relacionados. É importante ressaltar que o cansaço, por si só, é um mecanismo de defesa importante do nosso corpo. É graças a ele que conseguimos estabelecer nossos limites antes de nos forçarmos demais.

Ele também funciona como um aviso do nosso sistema fisiológico de que é hora de repousarmos para que certos processos naturais dentro do nosso corpo possam ocorrer, como a regeneração de células cerebrais que o sono traz.
Porém, quando entramos no processo de fadiga, que é o estágio crônico e persistente desse cansaço, o sujeito pode vir apresentar algumas doenças relacionadas a esse processo, como é o caso da anemia e da depressão.

Além disso, ele também pode ser tornar irritadiço, ter sua concentração prejudicada e sentir até mesmo dores musculares constantes.
Portanto, é importante estarmos atentos aos sinais para que o terceiro estágio do cansaço - a exaustão - não aconteça, pois ela pode ser até mesmo incapacitante, mantendo o indivíduo acamado e necessitado de atenção clínica intensa e mais próxima.

Bons hábitos, como valorizar uma boa noite de sono, uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos, podem ser seus velhos e bons aliados. Evitar tempos longos em frente à telas, além de garantir uma saúde otimizada aos seus órgãos, também pode ser interessante.
Por fim, descanse! Sempre que puder, onde puder, e com qualidade.

Aproveite cada segundo de um bom descanso, sem interrupções ou interferências externas. Isso é também praticar o
mindfulness, ou seja, a atenção plena no momento, mesmo nos momentos de descanso. Confie: isso vai te ajudar a ter ainda mais energia para encarar o resto do seu dia.

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais