Para Inspirar

Brasileiro crê que viverá muito, mas não se prepara para a velhice, diz estudo

Cerca de metade das pessoas com até 49 anos diz não se cuidar para o envelhecimento

25 de Abril de 2019


Os brasileiros estão otimistas quanto à sua expectativa de vida . Sete em cada dez pessoas acreditam que vão viver até os 80 anos ou mais . No entanto, somente 49% dos indivíduos de até 49 dizem estar se preparando para a velhice , ante 61% daqueles com mais de 50 anos. Esses são alguns dados divulgados na quarta-feira pela pesquisa Longeratividade, realizada pelo Instituto Locomotiva. Apresentado no evento Diálogos da Longevidade , promovido pelo Grupo Bradesco Seguros, o levantamento avalia o comportamento da população brasileira frente ao envelhecimento. A longevidade é um debate importante de ser debatido. Hoje, 54 milhões de brasileiros, ou um quarto da população, têm mais de 50 anos. Trata-se de um número superior ao dos habitantes da Espanha, por exemplo. Até 2050, 43% dos brasileiros terão mais de cinco décadas de vida. Finanças desequilibradas. A pesquisa revelou que, na esfera financeira, existe uma dissonância entre expectativa e realidade. Enquanto 77% das pessoas de até 49 anos acreditam que terão mais dinheiro no futuro do que na atualidade, 66% dos entrevistados com mais de 50 responderam ter menos conforto financeiro do que imaginavam. Dentre os mais velhos, 58% disseram ter dificuldade para pagar as contas, e dois terços afirmaram não ter nenhuma poupança. A falta de dinheiro é o segundo maior medo que as pessoas têm na velhice (20%), atrás somente de se sentir feio (25%), e à frente da solidão (18%). Dos comportamentos que as pessoas afirmam adotar ou desejar adotar para viver com mais qualidade, o item mais negligenciado é o financeiro pelos brasileiros acima de 50 anos: 54% deles não poupam. Na opinião de Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, não há incentivos públicos para que as pessoas continuem trabalhando conforme a idade avança, algo que dificulta o equilíbrio das contas. “Tão importante quanto discutir a reforma da previdência é debater como as pessoas se manterão ativas no mercado de trabalho”, disse. Preconceito. O preconceito etário , barreira para os maduros na vida profissional, foi abordado na pesquisa. Dos entrevistados acima de 50 anos, 74% disseram ter presenciado alguma situação de preconceito contra um indivíduo mais velho. Segundo Meirelles, no entanto, a visão negativa da velhice mora dentro de cada um de nós: apenas 10% dos brasileiros com mais de 50 anos se consideram velhos. “No senso comum, o velho é associado a algo ruim. Não chegamos na etapa da correta valorização dos brasileiros maduros”, afirma ele. Por esse motivo, as pessoas preferem eufemismos para se referir à terceira etapa da vida. As palavras preferidas são “maduras” (32%), “terceira idade” (25%), “melhor idade” (23%), “idosa” (14%) e, somente em quinto lugar, “velho” (3%). Positivamente, os brasileiros com mais de 50 anos revelaram uma autoestima mais elevada do que os mais jovens. Eles se avaliam como mais honestos, confiáveis e trabalhadores do que os indivíduos com até 49 anos, porém menos sonhadores, aventureiros e sensuais do que eles. O Instituto Locomotiva entrevistou online e offline mais de 2 mil pessoas a partir de 16 anos. Utilizou também dados oficiais e próprios sobre o público de mais de 50 anos para a pesquisa.

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O que será de nós⁠

Um dia, não existiremos mais.

16 de Janeiro de 2023


Um dia, não existiremos mais. Ou pelo menos, não da forma como conhecemos. O contato se dará em uma realidade tão diferente da que conhecemos, que ainda é difícil para muitos concebê-la. Seu corpo físico estará estático, provavelmente sentado em um sofá. Mas sua mente estará vagando em outras possibilidades de vida.⁠

Será no metaverso, o inverso de tudo que conhecemos, mas que oferece uma nova maneira de ser e de estar. Não há como deter uma revolução que anuncia os seus sinais de chegada. É impossível conter a mudança, parte da essência humana, que vem com a força do imprevisível e se instala com a leveza de uma pena, sem que a gente perceba.⁠

Como é possível existir em uma outra realidade, sem abdicar de sua existência nessa daqui, onde já povoamos? Permear por universos onde as coisas podem se dar de maneira diferente e, quem sabe, podemos acertar mais dessa vez? Conhecer novos tipos de expressões de afeto e até de movimentos corporais e construir uma nova sociedade possível, levando em consideração todo o aprendizado que acumulamos com nossos erros?⁠

Toda evolução vem acompanhada de uma mudança coletiva do pensamento. E, o que hoje pode parecer difícil de conceber, amanhã pode ser uma realidade tão sólida que o desafio será pensar: como fazíamos antes disso? Há, como sempre, a forma pessimista e otimista de encarar o mesmo fato.⁠

Mas há ainda uma terceira dimensão, como o próprio metaverso se propõe a ser: podemos encarar essa etapa como algo inevitável, um deslocamento do que somos para o que vamos ser. E o que vamos ser pode ser incrível, só depende de nós mesmos. Você está pronto para receber as mudanças que a sociedade e sua evolução propõe?⁠

O que será de nós⁠ O que será de nós⁠ O que será de nós⁠ O que será de nós⁠

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