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Cochilos repõem o sono perdido da semana

O hábito de tirar uma soneca de fim de semana diminuiu o risco de morte precoce, segundo pesquisa

19 de Junho de 2019


Dormir em um dia de folga é prazeroso. Faz bem de fato à saúde, não se trata de um benefício apenas psicológico. Os cochilos extras de fim de semana ajudam a recompor o equilíbrio do organismo, principalmente para as pessoas que costumam dormir menos de sete horas por noite, de acordo com o psicólogo Torbjorn Akerstedt, diretor do Instituto de Pesquisa do Estresse da Universidade de Estocolmo, na Suécia. Ele é um dos autores de um estudo publicado no Journal of Sleep Research . A pesquisa investigou a ligação entre mortalidade e o sono em 38 mil pessoas na Suécia ao longo de 13 anos. Foram separados os dias úteis do sábado e domingo, o que permitiu verificar que nas folgas “era preenchida a lacuna negligenciada das horas de sono da semana”, segundo Akerstedt. Estudos anteriores sobre o sono pediam às pessoas para contabilizarem as horas dormidas por noite, sem distinguir entre dias úteis e folgas. Indivíduos com menos de 65 anos que dormiam cinco horas ou menos por noite durante a semana não viviam tanto quanto as que desfrutavam de sete horas de sono. “As pessoas que dormiam menos do que as sete horas recomendadas em cada dia da semana, mas aproveitavam uma ou duas horas extras nos fins de semana, viviam tanto quanto as pessoas que desfrutavam das sete horas contínuas de sono”, relataram os autores. “Parece que a compensação do fim de semana é boa para quem dorme pouco”, disse Akerstedt, embora tenha advertido que essa foi uma conclusão provisória da pesquisa. Fonte: Ben Guarino, para Washington Post Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Preconceito derruba desempenho de idoso

Para os agricultores da tribo Tsimané, na Amazônia boliviana, os idosos possuem melhor memória que os jovens.

6 de Dezembro de 2018


Para os agricultores da tribo Tsimané, na Amazônia boliviana, os idosos possuem melhor memória que os jovens. Já na Polônia e nos Estados Unidos, são os mais novos que se destacam por essa capacidade. Um grupo de pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, levantou o que as três sociedades pensam sobre o envelhecimento. Os cientistas encontraram variáveis e, também, consenso – como o fato de os idosos serem mais respeitados e percebidos como os mais sábios da sociedade. A pesquisa alerta para o perigo de a modernização trazer conceitos negativos sobre a velhice. “Trata-se do primeira estudo de percepções sobre o envelhecimento a coletar dados quantitativos e usar as mesmas questões nas sociedades modernas e tradicionais”, diz Corinna Löckenhoff, coautora da pesquisa. Método. Os pesquisadores mostraram aos participantes uma foto de um jovem e outra, digitalmente alterada, na qual a mesma pessoa parecia mais velha. Várias perguntas avaliaram opiniões em relação ao envelhecimento, como respeito, satisfação com a vida, memória e novos aprendizados. Os participantes ainda foram convidados a apontar o rosto mais velho e o mais jovem. Mulher idosa. “Em geral, o envelhecimento surge como sendo mais prejudicial para as mulheres do que para os homens”, disse Corina. No entanto, enquanto os voluntários de países industrializadas tinham crenças negativas sobre envelhecimento e memória, os moradores de Tsimané disseram que os idosos tinham lembranças mais fortes. Apesar das variáveis, nas três sociedades houve consensos. Os indivíduos percebem que os velhos são mais respeitados e, geralmente, mais sábios sobre questões da vida do que os jovens. Modernidade. “Há razões para pensar que as sociedades tradicionais teriam crenças positivas sobre envelhecimento e memória”, disse Corina. “As sociedades modernas já não contam com tradições orais nas quais as pessoas mais velhas servem como repositórios de cultura e conhecimento, enquanto as sociedades tradicionais ainda valorizam o conhecimento baseado na experiência.” As descobertas são importantes para as sociedades tradicionais garantirem que as atitudes para com os idosos não se deteriorem frente à globalização. “Os resultados revelam como a cultura e o contexto podem influenciar na forma como o envelhecimento é visto, o que pode afetar como as pessoas envelhecem”, aponta a pesquisadora. Ameaça estereotipada. Há evidências de que estereótipos negativos sobre o envelhecimento afetam os idosos. A ideia de que os mais velhos têm memória precária, por exemplo, pode prejudicar o desempenho deles. Segundo Corina, “as pessoas mais velhas estariam melhores se não fossem julgadas por estereótipos.” O próximo passo nesta pesquisa será testar se os idosos da cultura de Tsimané têm melhor memória do que grupos da mesma faixa etária de outras sociedades tradicionais com padrões semelhantes. Leia o artigo original aqui .

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